OIC estima déficit no mercado global de café de pelo menos 8 mi sacas
(Reportagem de Nigel Hunt)
LONDRES (Reuters) - A Organização Internacional do Café (OIC) estimou nesta quinta-feira a produção global de café na temporada em 2014/15 em 141,9 milhões de sacas de 60 kg, queda de 3,3 por cento em relação à temporada anterior.
O organismo intergovernamental disse ainda, em uma atualização mensal, estar "confiante de que a safra atual, 2014/15, termine com um significativo déficit de pelo menos 8 milhões de sacas".
A OIC afirmou que é muito cedo para ter uma estimativa global para a produção em 2015/16, embora a previsão seja de queda no Brasil e possível recuperação na Indonésia e no Peru.
"Olhando para 2015/16, os primeiros indícios são de que a produção na Indonésia pode se recuperar um pouco desde que as condições climáticas continuem favoráveis", disse a OIC.
"No entanto, a crescente probabilidade de El Niño pode causar chuvas reduzidas nos próximos meses, o que poderia limitar um crescimento adicional da produção."
A OIC disse que são esperados reforços para combater a ferrugem da folha de café que poderiam levar a uma recuperação na produção do Peru em 2015/16.
O relatório observou, no entanto, que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) espera que a colheita no Brasil, o maior produtor do mundo, caia 2,3 por cento, para 44,3 milhões de sacas em 2015/16, com uma ligeira recuperação na safra do arábica superada por uma queda na produção de robusta.
0 comentário
Café: preços do arábica encerram a sessão desta 5ª feira (26) com baixas devido ao aumento no nível dos estoques certificados
Preços do café recuam na bolsa de NY em movimento de ajustes no início da tarde desta 5ª feira (26)
Café: preços do arábica iniciam sessão desta 5ª feira (26) com altas moderadas
Comércio de café do Vietnã está calmo em meio a feriados, chuva prejudica colheita
Café: Chuvas abaixo do esperado trazem suporte para alta do preço do arábica no fechamento desta 2ª feira (23)
Média diária de faturamento de café torrado tem alta de 86,2% nos quinze primeiros dias úteis de dezembro de 2024