Governo lança, na manhã desta 3ª, pacote de concessões, mas financiamento é incerto
A presidente Dilma Rousseff lança na manhã desta terça-feira um plano de investimentos em infraestrutura e logística que pode lhe servir a dois objetivos: transferir à iniciativa privada os investimentos que o governo não conseguiu fazer em aeroportos, portos, rodovias e ferrovias; e tentar lançar uma maré de notícias positivas no intuito de convencer o empresariado de que o Brasil não está no fundo do poço. Ambos os objetivos envolvem dinheiro - e muito. O pacote requer investimentos numa cifra próxima de 200 bilhões de reais.
Nas concessões do primeiro governo Dilma, a atratividade do investimento era garantida, sobretudo, porque o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entrava na operação como o maior financiador das obras. Tal generosidade só era possível porque o banco recebeu 400 bilhões de reais do Tesouro nos últimos sete anos para conseguir financiar operações nem sempre transparentes. Mas, em ano de ajuste fiscal, o poder de fogo da instituição minguou. E como o mercado de capitais brasileiro não está calibrado para empreitadas tão vultosas, a expectativa recai sobre quem bancará o pacote. A presidente garantirá, hoje, que o BNDES financiará 70% dos projetos. Mas crer em tal proposta não é tão fácil para os investidores que assistem a agonia de um governo que junta moedas para conseguir cumprir ao menos parte da meta de superávit primário deste ano.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
0 comentário
Ibovespa termina no zero a zero em semana cheia de balanços e ainda sem anúncio fiscal
Dólar tem leve baixa com mercado à espera de pacote fiscal robusto
STOXX 600 salta com ações de energia e tecnologia na liderança e com ajuda de balanços positivos
BB afirma que não há crise no agro e que trabalha para estabilizar inadimplência no segmento
Campos Neto vê dólar forte nos emergentes com eleição de Trump, mas Brasil menos afetado
Presidente do Fed de Richmond diz que salários e tarifas são razões para se ter cautela com inflação