Taxa básica de juros se aproxima de 14% ao ano: onde estão os eleitores de Dilma?
Taxa básica de juros se aproxima de 14% ao ano: onde estão os eleitores de Dilma?
Alguém lembra da época em que a presidente Dilma foi às redes de televisão e rádio conclamar os bancos privados a reduzirem as taxas de juros para acompanharem a queda na taxa Selic? Não? Mas nós estamos aqui para refrescar a memória do leitor. Sim, Dilma bancou a “corajosa presidenta” que finalmente enfrentava os gananciosos banqueiros para colocar nossa taxa de juros em patamar civilizado. Afinal, faltava apenas “vontade política” para tanto. Ou assim rezava o credo esquerdista. Vejam uma das ocasiões em que Dilma falou de juros na TV:
O vídeo mostra o discurso dela com a realidade de 2014. Mas o tempo não para, como diz a música. E ele continua cruel, cada vez mais cruel para aqueles que mentem ou são ignorantes em economia. A queda na taxa Selic, tão celebrada pelos adeptos da “nova matriz macroeconômica”, mostrou-se insustentável, pois artificial. Esse foi o alerta feito pelos economistas sérios, pelos liberais. Eu mesmo cansei de apontar para o grave equívoco do governo. E onde chegamos com esse voluntarismo todo, com essa marretada artificial da taxa de juros? Eis a resposta:
Diante desse quadro, ainda tem gente que nega o evidente estelionato eleitoral em curso? Será que o humorista Jô Soares pretende continuar alegando que Dilma não enganou seus eleitores? Trata-se de uma piada muito sem graça. No fundo, os eleitores de Dilma estão tão envergonhados com o papelão de otários que até sumiram. Quase não se vê mais pelas redes sociais aquela turma engajada de “intelectuais” que votariam nela porque têm mais “consciência social” e são mais “sensíveis” em relação aos pobres. Eles desapareceram! Eis a última foto que tiraram de um grupo desses reunido:
Pois é: a gente tem que rir que é para não chorar. Afinal, a turma alienada votou na Dilma, mas quem paga o pato somos nós, que não tivemos nada a ver com esse ato ensandecido…
Rodrigo Constantino
De olho em Mariel
A Procuradoria da República no Distrito Federal pediu que Armando Monteiro envie a minuta do Protocolo de Cooperação Econômica e Comercial entre Brasil e Cuba, assinado em 2008, e que deveria ter servido de base para nortear alguns empréstimos à ilha dos Castro.
Os procuradores suspeitam de que o empréstimo do BNDES ao Porto de Mariel não tenha cumprido alguns requisitos previstos no documento.
A propósito, o inquérito que investiga o financiamento do Porto de Mariel foi prorrogado por mais um ano.
Por Lauro Jardim
Transparência parcial
Apesar de ter anunciado com pompa que agora divulga mais dados sobre seus financiamentos dentro e fora do Brasil, o BNDES ainda está longe de fazer o dever de casa como deveria.
Alguns documentos públicos sobre o empréstimo para as obras de ampliação do Porto de Mariel, em Cuba, continuam guardados a sete-chaves: os relatórios de acompanhamento sobre a contratação de bens e serviços brasileiros para a obra.
Os relatórios estão previstos no contrato de empréstimo como uma exigência do BNDES para autorizar os repasses do dinheiro para a obra.
Afinal, em tese, o BNDES só empresta dinheiro para obras no exterior se isso gerar empregos no Brasil e ou aumentar a exportação de bens brasileiros.
Cada uma das cinco parcelas do empréstimo de 682 milhões de reais só pode ser liberada mediante a comprovação, feita por meio desses relatórios, de que a Odebrecht de fato está contratando serviços e usando produtos brasileiros na obra.
Por Lauro Jardim
Hora de se refinanciar
O grupo Globo refinanciou na segunda-feira 350 milhões de dólares de sua dívida, parcela que vencia naquele dia. Lançou bonds de dez anos com juros de 4,84%. No mesmo dia, a Embraer captou a 4,86%, a BRF, a 5,06% e a encrencada Petrobras, a 8,45%.
Por Lauro Jardim
José Nêumanne: “Bola suja” poderá salvar Lava Jato?
Publicado no Estadão
JOSÉ NÊUMANNE
Só quem não prestou atenção total ao debate sobre os escândalos de corrupção no Brasil pode ter-se surpreendido com a espetacular prisão pelo americano Federal Bureau of Investigation (FBI) de sete “cartolas” da Fifa, entre os quais o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, em Zurique, na Suíça. Afinal, um dos melhores e mais bem informados especialistas na área do Direito que lida com esse tipo de fraudes no Brasil, Modesto Carvalhosa, vem há algum tempo advertindo para a possibilidade de intervenções remotas da Justiça americana, no exterior. Em artigos nesta página e entrevistas à imprensa e às emissoras de rádio e televisão, ele tem advertido que, sendo o Brasil signatário de um pacto internacional anticorrupção, acusados de fraude que não tenham sido justiçados aqui poderão sê-lo em qualquer outro país lesado, entre eles os Estados Unidos.
Luiz Antonio: ‘Somos um circo mambembe’
O desabafo do comentarista Luiz Antonio merece ser reproduzido na seção Opinião.(AN)
É comparando a situação na FIFA com a do brasil (com b minúsculo) que vemos o real estágio de podridão alcançado pela nossa republiqueta de bananas. Enquanto lá fora a polícia investiga e dirigentes importantes vão para a cadeia (sem habeas corpus, sem prisão domiciliar, sem tornozeleira eletrônica, sem delação premiada) e aguardam em celas comuns as decisões da Justiça, por aqui a farsa prossegue.
Tags: CBF, Fifa, Luiz Antonio, republiqueta de bananas
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