Custos de produção da citricultura, no Paraná, sobem 3% em 2015
O Custo Operacional Total (COT) da citricultura, que engloba as principais despesas da atividade mais a reposição do patrimônio depreciado, subiu 3,03% no Paraná no período de janeiro a abril deste ano. A alta é justificada pelos gastos com contratação de mão de obra, por conta do reajuste do salário mínimo, de 8,84%, além do aumento dos custos com mecanização (6,22%), gastos gerais (3,48%) e fertilizantes (3,23%). Os dados estão no boletim Ativos da Fruticultura, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Inteligência de Mercado da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA).
Segundo o estudo, nos municípios pesquisados, apesar da alta dos custos com mão de obra e mecanização, a colheita e a pós-colheita tiveram a maior participação nos custos. Em Rolândia, por exemplo, este item respondeu por 34,15% do COT. Em Alto Paraná, esta relação foi de 26,04%. No primeiro município, o grupo de custos defensivos vem em seguida (19,53%). No segundo, aparece o grupo de custos depreciações (15,48%). Em Alto Paraná, a menor participação no COT corresponde às manutenções, enquanto em Rolândia o grupo de custos corretivos foi o que menos influenciou a alta do COT.
Ainda segundo o levantamento, o COT da produção de laranja, nos quatro primeiros meses do ano, subiu 3,64% em Alto Paraná e 1,5% em Rolândia. No estado do Paraná, a caixa foi comercializada, em média, a R$ 13,64 a caixa de 40 quilos no mês passado.
Mamão – O estudo apontou, também, alta no Custo Total (CT) da produção de mamão, de 2,62% de janeiro a abril. A variação é justificada principalmente pelo reajuste salarial dos trabalhadores e pelos preços dos defensivos. Para o produtor do mamão grupo Solo, o custo no mês passado foi 3% maior do que em janeiro. Já o produtor de mamão Formosa desembolsou 9% a mais em abril, na comparação com janeiro.
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