Café: Cotações operam em queda nesta 2ª feira em NY após forte avanço na sessão anterior
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve queda nesta manhã de segunda-feira (11). A sessão registra intensa volatilidade, os futuros já chegaram a operar no campo positivo estendendo os ganhos da sessão anterior.
Por volta das 10h24, o contrato julho/15 anotava 133,90 cents/lb e o setembro/15 tinha 136,90 cents/lb, ambos com desvalorização de 75 pontos e o dezembro/15 registrava 140,55 cents/lb com recuo de 55 pontos.
Na sessão anterior, o mercado avançou forte no final da sessão com compras da indústria torradora que aproveitou as recentes quedas para entrar de vez no mercado. Na quarta-feira da semana passada, os contratos com entrega para julho/15 fecharam nos níveis mais baixos em quase dois meses.
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Veja como fechou o mercado na sexta-feira:
Café: Mercado em NY avança quase 300 pts nesta 6ª feira e encerra semana atento a colheita do Brasil
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam esta sexta-feira (8) com valorização de quase 300 pontos nos principais contratos e estenderam os ganhos da sessão anterior ainda com recompras técnicas, desta forma importantes resistências foram reconquistadas durante o pregão.
O vencimento maio/15 encerrou a sessão com 132,90 cents/lb e alta de 205 pontos, o julho/15 registrou 134,65 cents/lb e 295 pontos e o setembro/15 teve 137,35 cents/lb com avanço de 285 pontos. O vencimento dezembro/15 fechou o dia com 141,40 cents/lb e 275 pontos de valorização.
Para o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, para a semana vindoura é possível que este comportamento persista e desta forma, ao que parece, o campo positivo deverá continuar a prevalecer num horizonte de curto prazo.
Segundo informações de agências internacionais, na sessão de hoje a indústria torradora aproveitou as recentes quedas para entrar de vez no mercado. Na quarta-feira, os contratos com entrega para julho/15 fecharam nos níveis mais baixos em quase dois meses.
Outro fator que também contribuiu para o avanço nas cotações do arábica foi a valorização da moeda brasileira ante o dólar durante o dia.
Segundo informações do Conselho Nacional do Café (CNC), nesta semana, a proximidade da colheita brasileira e a multiplicidade de estimativas de safra sem embasamento de campo, que mostram uma recuperação fora da realidade dos volumes a serem colhidos no País, pressionaram as cotações futuras do café arábica. A retomada do movimento de valorização do dólar ante o real também auxiliou nas perdas dos preços futuros da variedade.
Na segunda-feira, a Volcafe estimou que o País deve ter colheita de 51,9 milhões de sacas de 60 kg. A divisão de café da trading ED&F Man citou que as chuvas em fevereiro e março melhoraram as condições das lavouras do País.
Cafeicultores, por sua vez, acreditam em colheita de no máximo 45 milhões de sacas devido as intempéries climáticas de 2014.
Exportações Cecafé
O mês de abril apresentou uma receita de US$ 500,227 milhões, valor 7,4% menor que o registrado em 2014. Em termos de volume, o total exportado foi de 2.999.431 sacas, 3,8% mais baixo que no ano passado.
Entretanto, no acumulado de janeiro a abril deste ano houve um incremento de 23,8% na recita em relação a 2014, fechando em US$ 2,207 bilhões. Já o volume apresentou alta de 2,6% na mesma base comparativa e é o maior dos últimos 5 anos, destacando-se o incremento de 138% no embarque de café conilon. Foram exportadas 11.910.151 sacas (verde, torrado & moído e solúvel). As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
De acordo com o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, se o ritmo das exportações for mantido o país terá novo recorde nas vendas.
Mercado interno
Nas praças de comercialização do Brasil a paradeira é grande. Segundo analistas, os preços continuam ruins e, em alguns casos, não remuneram nem os custos de produção.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação nas cidades de Guaxupé-MG e Espírito Santo do Pinhal-SP com saca cotada a R$ 500,00 - estaveis. A variação mais expressiva ocorreu em Poços de Caldas-MG e Varginha-MG com alta de 1,05% e saca cotada a R$ 479,00 na primeira e R$ 480,00 na segunda.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé-MG com R$ 500,00 a saca - estável. A maior oscilação ocorreu em Franca-SP onde a saca avançou 2,22% para R$ 480,00.
O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com R$ 470,00 a saca - estável. A maior variação no dia também foi em Franca-SP onde a saca avançou 2,27% e está cotada a R$ 450,00.
Na quinta-feira (7), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 0,44% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 421,97.
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