Café: NY devolve praticamente todos os ganhos de ontem na manhã desta 4ª feira
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em baixa na manhã desta quarta-feira (29), devolvendo praticamente todos os ganhos anotados na sessão anterior.
Por volta das 10h11, o contrato julho/15 anotava 136,30 cents/lb com desvalorização de 225 pontos, o setembro/15 tinha 139,25 cents/lb com 210 pontos negativos e o vencimento dezembro/15, mais distante, registrava 139,25 cents/lb com recuo de 205 pontos.
Na sessão de ontem, os preços do café arábica no terminal norte-americano subiram com uma recuperação técnica após a queda de mais de 500 pontos na segunda-feira.
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Veja como fechou o mercado na terça-feira:
Café: Bolsa de Nova York esboça recuperação e sobe 150 pts nesta 3ª feira após tombo de ontem
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em alta nesta terça-feira (28) em mais uma sessão volátil. Os futuros encontraram recuperação técnica após a queda de mais de 500 pontos nos principais contratos na sessão anterior.
Hoje, quando o mercado registrava queda e chegou a mínima do dia, o contrato julho/15, que é o mais negociado no momento, se manteve acima de 135,00 cents/lb, atraindo cobertura de posições vendidas que sustentaram o mercado. As informações partem de agências internacionais.
O contrato maio/15 anotou 138,15 cents/lb com alta de 205 pontos, o julho/15 fechou o dia com 138,55 cents/lb e valorização de 150 pontos e o setembro/15 teve 141,35 cents/lb com 155 pontos positivos e o vencimento dezembro/15, mais distante, registrou 145,30 cents/lb com avanço de 155 pontos.
Segundo o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, os futuros buscaram comportamento corretivo nesta terça após fortes volatilidades registradas nas sessão anteriores. "As cotações em Nova York buscaram testar, outra vez, o patamar de 140,00 cents/lb na posição julho/15 o que numa visão técnica pode ser considerado construtivo", explica o analista.
Na segunda-feira, o mercado assimilou as estimativas privadas para a safra do Brasil que apontam boas condições nas lavouras com potencial produtivo entre 49 e 50 milhões de sacas de 60 kg nesta temporada. Cafeicultores, por sua vez, acreditam em colheita de no máximo 45 milhões de sacas devido as intempéries climáticas de 2014.
Ainda segundo Magalhães, o mercado está precificado ante as variáveis disponíveis e somente daqui algumas semanas quando a realidade da safra se fizer presente é que as cotações terão ou não, condições de almejar um novo espaço de trabalho. "Até que este dia chegue, tudo indica, que a mesmice prevalecerá e nenhum grosseiro movimento especulativo deverá ser visto de forma fulminante", diz o analista.
Mercado interno
A colheita da safra 2015/16 se aproxima a cada dia. Dessa forma, as negociações nas praças de comercialização são baixas e a paradeira é grande. "Preços ruins, dólar fraco e véspera de mais um feriado no Brasil, deixa todos os envolvidos, direta ou indiretamente, ansiosos e recheados de estresse", diz Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Espírito Santo do Pinhal-SP com saca cotada a R$ 500,00 - estável. A maior variação no dia foi em Franca-SP que teve baixa de 2,00% e a saca está cotada a R$ 490,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 490,00 a saca e alta de 1,03%. A maior oscilação no dia ocorreu em Franca-SP, onde a saca registrou valorização de 4,35% cotada a R$ 480,00.
O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com R$ 480,00 a saca e alta de 2,13%. A oscilação mais expressiva no dia foi em Maringá-PR com recuo de 2,53% e saca valendo R$ 385,00.
Na segunda-feira (27), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 5,40% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 418,76.
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