Fúria estatal bloqueia 35% do território brasileiro para agropecuária
A agropecuária vem perdendo anualmente cerca de dois milhões de terras agricultáveis para criação de unidades de conservação, assentamentos, terras indígenas e quilombolas, etc. Foi o que afirmou Evaristo de Miranda, pesquisador da Embrapa, durante o VI Fórum e Exposição Abisolo, realizado na semana passada [15 e 16], em Ribeirão Preto (SP).
De acordo com Miranda, 35,7% do território brasileiro estão bloqueados para a produção agropecuária por serem áreas protegidas sob controle estatal. “É um excesso”, disse. Para efeito de comparação, no mundo, outros países de grande extensão territorial – caracterizados por terem mais de dois milhões de hectares -, têm um percentual de 9% apenas de área bloqueada.
E com as recomposições previstas no novo Código Florestal, alertou o pesquisador, estima-se que entre 30 a 95 milhões de hectares de área agrícola produtiva deixarão de existir.
Segundo Miranda, será inviável para o Brasil atender ao chamado da ONU, por exemplo, de aumentar sua produção agrícola somente por meio de ganhos de produtividade. “Existe um limite para isso. Precisaremos de mais área.”
Entre as alternativas – para tentar fechar a conta entre mais produção em menos área, na busca por mais produtividade – o pesquisador destacou a necessidade de intensificação do uso de nutrição vegetal e o aumento da área irrigada.
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Marcos Francisco Simões de Almeida Rio Novo - MG
A ministra Kátia Abreu disse, em recente entrevista à revista Veja, que uma das primeiras novidades de sua gestão é o diálogo entre os profissionais do campo com os formuladores de políticas ambientais dos gabinetes do Ministério do Meio Ambiente. Então, está na hora desse diálogo materializar-se. Aqui, como em todos países tupiniquins, quando uma atividade está dando certo, a título de avançar, o governo mete o "bedelho", atrapalhando tudo... O que há de burocratas em Brasília, com altos salários, se achando "O CARA", é muito grande..., esses só se dão bem em governos fechados, autoritários, sem diálogo com a sociedade civil e onde o "nós" é que estamos certos enquanto os "eles" não... para eles, somos a sociedade conservadora, a elite burguesa... e eles??