Café: NY opera em alta nesta 2ª feira e estende os ganhos de 600 pts da sessão anterior
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) estendem os ganhos da sessão anterior nesta manhã de segunda-feira (6) quando o mercado subiu quase 600 pontos influenciado pela questão cambial e com investidores atentos as informações sobre a safra do brasil nesta temporada.
Por volta das 10h22, o contrato maio/15 tinha 143,90 cents/lb e avanço de 300 pontos, o julho/15 anotava 140,60 cents/lb e 260 pontos de alta, o setembro/15 operava com 149,10 cents/lb e 240 pontos de valorização. O vencimento dezembro/15 registrava 153,00 cents/lb com 235 pontos positivos.
Na última sexta-feira a bolsa norte-americana não teve pregão em decorrência da Páscoa. A Bolsa de Londres não opera também nesta segunda.
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Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café: Arábica avança quase 600 pts nesta 5ª feira em NY e registra a terceira sessão consecutiva de alta
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com alta expressiva nesta quinta-feira (2) com o dólar mais baixo ante o real, no Brasil. Esse foi o último pregão da semana no terminal norte-americano uma vez que nesta sexta-feira (3), devido à véspera da Páscoa, a bolsa não estará em operação.
Essa é a terceira sessão consecutiva que os futuros registraram valorização em Nova York e ficaram acima da importante linha técnica de US$ 1,40 a libra-peso, no nível mais alto desde 23 de março. Na segunda-feira, as cotações despencaram quase 600 pontos.
Hoje, os futuros do arábica oscilaram bastante buscando ajustar os patamares para iniciar a próxima semana. O contrato maio/15 encerrou o pregão com 140,90 cents/lb e alta de 605 pontos, o julho/15 anotou 143,75 cents/lb, o setembro/15 teve 146,70 cents/lb e o dezembro/15 registrou 150,65 cents/lb, ambos com valorização de 570 pontos.
De acordo com o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, o mercado tem se focado muito na questão cambial, em semanas anteriores enquanto o dólar subia, as cotações caíam. Agora foi o inverso. "O que imperou no mercado foi a desvalorização do dólar nesta semana mais curta e sem muitas notícias", explica o analista.
O dólar em queda ante o real representa perda de potencial competitivo para as exportações do Brasil. A moeda norte-americana caiu 1,36% e fechou cotada a R$ 3,1292 na venda.
Ainda segundo o analista, muitos no mercado diante do atual cenário da cafeicultura no Brasil acreditam que para os próximos dias a tendência é positiva. "Nós temos achado que o mercado vai se sustentar e deve se recuperar mais na Bolsa de Nova York, mas tem sido muito difícil precisar porque vimos oscilações muito grandes com a crise econômica e política no Brasil", diz.
Exportações de café (MDIC)
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgou que as exportações brasileiras de café em março (22 dias úteis) totalizaram 2,860 milhões de sacas de 60 kg. O volume representa uma elevação de 12% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram embarcadas 2,556 milhões de sacas. Na receita também houve um aumento de 27%, de US$ 409,3 milhões em março de 2014 para US$ 519,7 milhões.
No acumulado do primeiro trimestre, a receita cambial de café em grão teve crescimento de 40,45%. O País faturou 1,560 bilhão em comparação com US$ 1,111 bilhão no mesmo período de 2014. Os embarques registraram aumento de 5,10%, agora com 8,098 milhões de sacas entre janeiro e março ante as 7,705 milhões de sacas do primeiro trimestre de 2014.
Mercado interno
Nesta quinta, as negociações nas praças de comercialização foram baixas. Praticamente a semana termina hoje e só deve voltar a sua normalidade na próxima segunda-feira devido a Semana Santa.
O tipo cereja descascado tem maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 548,00 a saca e alta de 2,81% em relação ao dia anterior. Foi a variação mais expressiva no dia.
O tipo 4/5 também teve maior valor em Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 536,00 e valorização de 2,88%. Foi a única oscilação dentre as praças no dia.
O tipo 6 duro manteve maior valor de negociação na cidade de Franca-SP com saca cotada a R$ 490,00 - estável. A maior variação ocorreu em Marília-SP onde a saca valorizou-se 4,65% e está cotada a R$ 450,00.
Na quarta-feira (1), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 1,38% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 451,70.
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