Petrolão: Empresário entrega recibos da propina paga ao PT

Publicado em 24/03/2015 10:34

Comprovantes de transferências bancárias e recibos de doações eleitorais são algumas das provas do Ministério Público para demonstrar como o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, cobrou propina de fornecedores da Petrobras. O suborno era liberado na forma de contribuições partidárias, como revelou o empresário Augusto Mendonça Neto, sócio do grupo Toyo Setal. Com base no depoimento de Mendonça Neto, que fechou acordo de delação premiada, o Ministério Público sustenta que o empresário e comparsas desviavam dinheiro da Petrobras para contas bancárias do PT, com a cobrança e o conhecimento do tesoureiro do partido.

Mendonça Neto apresentou à Justiça recibos e comprovantes de pagamentos como prova. Apenas o empresário fez 4,2 milhões de reais em doações que, na verdade, eram oriundos do propinoduto da Petrobras. Foram 24 repasses por empresas controladas por ele em dezoito meses, no período de 2008 a 2012. Por exigência do acordo de delação premiada fechado com o Ministério Público, o empresário entregou aos investigadores os recebos dos pagamentos.

"O próprio Augusto Mendonça, em colaboração premiada, declarou que teria feito as doações em questão por solicitação de Renato Duque e que elas comporiam o acerto de propina com a Diretoria de Serviços", afirmou o juiz Sérgio Moro na decisão em que tornou Vaccari e outras 26 pessoas réus em ação penal por desvio de recursos da Diretoria de Serviços da Petrobras. "Portanto, a realização de doações eleitorais, ainda que registradas, com recursos provenientes de crime, configura, em tese, crime de lavagem de dinheiro", acrescentou Moro.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja.

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Fonte:
Veja

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1 comentário

  • Deocleciano Pentello Goiânia - GO

    Partidarizar essa corrupção do Petrolão é ser conivente com os demais corruptos que se beneficiaram dessa roubalheira. Tanto PT quanto PSDB, PMDB, PP, DEM, estão envolvidos. Em delação, Youssef afirma pagamento de propina a Aécio Neves: "Isso teria ocorrido entre 1996 e 2000, no governo Fernando Henrique Cardoso. José Janene arrecadava entre US$ 100 mil e US$ 120 mil mensais, com pagamentos em espécie, em dólares ou reais. A diretoria de Furnas seria dividida com o PSDB, mais especificamente com Aécio Neves. Ele (Airton Daré) estava discutindo valores com o seu José (Janene) e dizia: não posso pagar mais porque tem a parte do PSDB. Caberia a uma irmã de Aécio fazer a arrecadação de recursos na Bauruense." - VEJA AQUI -> http://migre.me/p53Pf

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Deoclesiano Pentello, quero ver ele depor na frente de um juiz e falar "ouvi dizer". Yossef não afirma nada, ele "ouviu dizer".

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