Café estende perdas nesta 3ª feira na Bolsa de NY e está abaixo de 140 cents
Os futuros do café arábica estendem as perdas de ontem nesta terça-feira (3) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Na sessão anterior, as cotações registraram baixa pressionadas pela chuva no cinturão produtivo que levou mais umidade as plantações e a valorização do dólar ante o real. Vale ressaltar, que os futuros estão abaixo de 140 cents.
Por volta das 13h33, o vencimento março/15 registrava 135,10 cents/lb e recuo de 165 pontos (mesmo patamar que o fechamento de ontem). O contrato maio/15 anotava 135,70 cents/lb, o julho/15 tinha 138,79 cents/lb e o setembro/15, mais distante, tinha 141,45 cents/lb, ambos os vencimentos com queda de 265 pontos.
Segundo informa agências internacionais, o mercado externo continua pressionado pelas mesmas variáveis baixistas. A Reuters divulgou ontem, que chuvas mais generalizadas devem retornar nos próximos dias nas principais áreas produtoras de café nos próximos cinco a dez dias com a chegada de uma frente fria ao Sudeste do país, essa informação inevitavelmente recpercute positivamente entre os operadores. A agência ainda ressalta que analistas esperam que a safra deste ano apresente aumento modesto em relação a do ano passado.
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Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Mercado inicia março com queda pressionado por dólar e clima no Brasil nesta 2ª feira
Os futuros do café arábica fecharam em baixa nesta segunda-feira (2) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). No início do pregão, as cotações pareciam esboçar reação ante as recentes perdas, mas logo voltaram a cair com a questão cambial e o clima no Brasil repercutindo entre os operadores. No mês passado, o contrato maio/15 acumulou perda de cerca de 15%.
O vencimento março/15 fechou a sessão com 135,10 cents/lb e recuo de 165 pontos. O contrato maio/15 anotou 138,35 cents/lb, o julho/15 teve 141,35 cents/lb e o setembro/15, mais distante, registrou 144,10 cents/lb, ambos com queda de 215 pontos.
De acordo com informações de agências internacionais, mais uma vez o mercado foi pressionado pela questão climática no Brasil levando mais umidade nas lavouras e a valorização do dólar ante o real.
Segundo a Reuters, chuvas mais generalizadas devem retornar nos próximos dias nas principais áreas produtoras de café nos próximos cinco a dez dias com a chegada de uma frente fria ao Sudeste do país. A agência ainda ressalta que analistas esperam que a safra deste ano apresente aumento modesto em relação a do ano passado.
» Chuvas generalizadas retornam a áreas de café e cana no Brasil
Hoje, a moeda norte-americana, por volta das 16h54, registrava alta de 1,162%, cotada a R$ 2,889 na venda impulsionada pelo sinal de rolagem menor do Banco Central. O momento econômico vivenciado pelo país favorece a desvalorização do real ante o dólar, encorajando as exportações de café.
No mês de fevereiro, por exemplo, os embarques totalizaram 2,513 milhões de sacas de 60 kg, apesar do volume ser menor que o exportado em janeiro e também no mesmo período de 2014, os operadores acreditam que o montante foi bom e que ainda existe café nos estoques do Brasil. Os dados são da Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Apesas dos envolvidos do mercado internacional acreditarem que o volume embarcado no mês passado foi bom e que a melhora nas condições climáticas pode impulsionar a produção deste ano em relação a de 2014, muitos cafeicultores brasileiros não acreditam nisso.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta segunda-feira, o Presidente da Cocatrel, Francisco Miranda Filho informou que a situação da cafeicultura é bastante séria e que as chuvas não reverteram os prejuízos. "A seca já afetou a safra deste ano, notamos frutos que não devem ter boa produção após a colheita. Estamos esperando a Procafé divulgar números precisos, mas acredito que o Brasil vai produzir 40 milhões de sacas", afirma.
Mercado interno
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o setor produtivo continua arredio a conversas mercadológicas deixando o setor como um todo dentro de um grande vazio de ofertas e expectativas. É claro que sempre acontecem negócios, mas o ritmo é mais lento para essa época do ano em relação a outros anos.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 503,00 a saca mesmo com queda de 0,98%. Foi a variação mais expressiva dentre as praças de comercialização no dia.
O tipo 4/5 teve maior valor também em Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 491,00 e queda de 1,01%. A maior oscilação no dia foi em Poços de Caldas-MG com queda de 3,36% e saca cotada a R$ 432,00.
Para o tipo 6 duro, a cidade com maior valor de negociação foi Araguarí-MG com saca cotada a R$ 480,00 - estável. A oscilação mais expressiva no dia foi em Poços de Caldas-MG com desvalorização de 3,00% e saca cotada a R$ 420,00.
Na sexta-feira (27), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 0,35% e está cotado a R$ 432,00 a saca de 60 kg.
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