Café: NY inicia sessão próxima da estabilidade nesta 3ª feira
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam próximo da estabilidade no início do pregão desta terça-feira (24). Na sessão anterior, o mercado registrou forte queda e chegou ao patamar mais baixo desde 14 de fevereiro de 2014 e abaixo de 150,00 cents/lb.
Por volta das 10h19, o vencimento maio/15 anotava 148,45 cents/lb com avanço de 20 pontos, o julho/15 tinha 151,10 cents/lb - estável e o contrato setembro/15 registrava 153,80 cents/lb - também sem variação.
Agências internacionais informam que as cotações do arábica na bolsa norte-americana buscam um direcionamento nesta manhã. Ontem, o que pesou no mercado foi a liquidação de posições em um cenário de fortalecimento do dólar ante o real, recuo de outras commodities, como o petróleo, por exemplo, e o retorno das chuvas às cidades produtoras.
» Clique e veja as cotações completas de café
Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Em liquidação de posição, NY fecha esta 2ª feira com queda e abaixo de US$ 1,50
As cotações do café arábica fecharam com queda nesta segunda-feira (23) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), chegando ao patamar mais baixo desde 14 de fevereiro de 2014. Com o fim do horário de verão no Brasil, a bolsa norte-americana voltou a ter seu fechamento por volta das 16h (horário de Brasília).
O mercado iniciou suas operações com alta nesta segunda esboçando reação ante as recentes perdas, mas voltou a cair pouco antes do meio-pregão. Comportamento parecido pôde ser presenciado nas sessões anteriores.
O contrato março/15 fechou o pregão com 144,45 cents/lb e queda de 420 pontos, o maio/15 anotou 148,25 cents/lb e o julho/15 encerrou a sessão com 151,10 cents/lb, ambos com 465 pontos negativos e o vencimento setembro/15 registrou 153,80 cents/lb com baixa de 460 pontos.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, os operadores resolveram liquidar posições na sessão de hoje e o campo negativo prevaleceu. "Para amanhã, é possível que haja recompras nos terminais já que as recentes batidas vêm sistematicamente passando o limite do razoável e sem ter reciprocidade do quadro fundamental ou vendas de origens nos terminais", diz.
Agências internacionais também afirmam que o fortalecimento do dólar ante o real, o recuo de outras commodities, como o petróleo, por exemplo, e o retorno das chuvas às cidades produtoras também contribuem para a queda do mercado. Os operadores na bolsa estão menos receosos com a possibilidade de quebra parecida nesta temporada com a do ano passado.
Na última sexta-feira (20), o Conselho Nacional do Café (CNC) chegou a ressaltar em seu informativo semanal que o comportamento da bolsa era de especulação visto que as precipitações em partes do cinturão servirão, única e exclusivamente, para possibilitar a granação dos frutos que estão nas plantas e não mais para recuperar os chumbinhos que não vingaram.
O fechamento negativo nesta segunda-feira remete às perdas registradas na semana passada quando a bolsa norte-americana acumulou queda de 8,2% (1.360 pontos). Vale ressaltar, que na última semana houve apenas quatro pregões em decorrência do feriado do Dia do Presidente na segunda-feira (16), nos Estados Unidos.
Mercado interno
Segundo Magalhães, o setor produtivo está adotando uma postura conservadora e observativa dos desdobramentos especulativos e o lado interno não aumentou o volume de negócios apesar das baixas nas bolsas externas.
O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG mesmo com queda de 2,04% e a saca está cotada a R$ 528,00. A variação mais expressiva do dia foi na cidade de Poços de Caldas-MG que registrou queda de 3,17% com saca cotada a R$ 489,00.
O tipo 4/5 teve maior valor também em Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 516,00 e baixa de 2,27%. A localidade com maior oscilação no dia foi Franca-SP com queda 4,00% e saca cotada R$ 480,00.
Para o tipo 6 duro, as cidades com maior valor de negociação foram Araguarí-MG e Varginha-MG com saca cotada a R$ 480,00, preço estável na primeira e alta de 3,23% na segunda. A variação mais expressiva no dia foi em Marília-SP com queda de 4,44% e saca cotada a R$ 430,00.
Na sexta-feira (20), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 2,48% e está cotado a R$ 462,52 a saca de 60 kg.
0 comentário
Preços do café seguem com altas no inicio da tarde desta 3ª feira (05)
Estoques europeus de café se elevam, mas seguem abaixo das médias históricas
Semana Internacional do Café vai discutir o impacto do clima, da ciência e o futuro cafeeiro em sua 12ª edição
Pegamento das floradas do café sustenta os avanços dos preços nesta 3ª feira (05)
Mercado cafeeiro fecha sessão desta 2ª feira (04) com altas e segue monitorando chuvas no Brasil
Preços do café avançam com ajustes técnicos no inicio da tarde desta 2ª feira (04)