Milho: Em movimento de realização de lucros, mercado estende perdas na CBOT e março/15 chega a US$ 3,80/bu
As cotações do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas ao longo da sessão desta segunda-feira (23). Por volta das 13h28 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 4,50 e 5,25 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 3,80 por bushel, depois de ter iniciado o dia a US$ 3,84 por bushel.
De acordo com informações de agências internacionais, o mercado dá continuidade ao movimento de realização de lucros registrado na sessão da última sexta-feira. Além disso, a movimentação negativa observada em outros mercados, como o trigo e o petróleo, também contribuem para pressionar as cotações futuras do cereal. Durante o pregão de hoje, o petróleo chegou a recuar 1,25% e operar abaixo dos US$ 50,00 o barril.
Paralelamente, o mercado ainda absorve os últimos números reportados no Annual Outlook Forum do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgados na última sexta-feira. Os estoques deverão somar 42,85 milhões de toneladas, contra pouco mais de 46 milhões da temporada anterior. Já a safra 2015/16 deverá totalizar 345,33 milhões de toneladas, frente as 361,11 milhões de toneladas do ciclo anterior.
Os embarques semanais do milho norte-americano foram indicados em 990,65 mil toneladas do grão, conforme dados do departamento norte-americano. Na semana anterior, o número ficou em 724,90 mil toneladas de milho.
BM&F Bovespa
Na Bolsa brasileira, as cotações do cereal exibem movimento negativo na sessão desta segunda-feira (23). Por volta das 13h49 (horário de Brasília), os contratos registravam desvalorizações 0,33% e 0,75%. O contrato março/15 era negociado a R$ 29,30 a saca.
Os preços até esboçaram uma reação no início do dia, com o dólar trabalhando em campo positivo. Porém, com a queda do câmbio, as cotações também recuaram. A moeda norte-americana superou os R$ 2,90 pela primeira vez em mais de 10 anos, ao longo desta segunda-feira, mas voltou a recuar. Variável que pesou nos preços do cereal, que acompanharam a movimentação.
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