Café: Seca sustenta robusta, mas chuva em MG pressiona arábica
Os preços do café robusta têm avançado em fevereiro nos mercados interno e externo. O impulso vem do clima quente e seco no Espírito Santo, a principal região produtora brasileira, e também no Vietnã, maior produtor e exportador da variedade. No mês (até o dia 19), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, subiu 5%, fechando a R$ 303,31/sc de 60 kg no dia 19. Já nos últimos sete dias, houve recuo de 2,2%, como influência das quedas externas do arábica.
Apesar das preocupações quanto ao volume de robusta a ser colhido, pesquisadores do Cepea apontam que a liquidez tem sido favorecida pelos preços atrativos aos produtores e pelo dólar elevado. Quanto ao mercado de arábica, também vinha em alta, mas as chuvas dos últimos dias e as previsões de que permaneçam firmes até o final de março provocaram fortes quedas nas cotações internas e externas. Nessa quinta-feira, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 451,31/saca de 60 kg, recuo de 7,4% em sete dias, mas ainda com alta de 1,32% no acumulado do mês.
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Sr. Aelzio Gave, procurei e não achei mais, na internet, a reportagem sobre a previsão da Pró Café, entre 38 e 43 milhões de sacas. Espero que o relatório não venha desse jeito, e sim da maneira como o pessoal da região da Alta Mogiana de SP, que cravou 15% de quebra sem lenga-lenga. Ora, a Mogiana é do lado do Sul de Minas, por que ia ser diferente se os relatos são de seca ainda mais severa em MG do que em SP?
Sobre a queda na bolsa, ta ai o Cepea, afirmando que a chuva derrubou o preço interno e externo. Com essas informações não será de admirar que o contrato março caia a 140.