Milho: Na CBOT, mercado dá continuidade ao movimento negativo e março/15 é cotado a US$ 3,85/bushel
Ao longo da sessão desta quarta-feira (11), os preços futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. Por volta das 12h39 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam perdas entre 2,25 e 3,00 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 3,85 por bushel, depois de ter encerrado o dia anterior a US$ 3,88 por bushel.
As informações do noticiário internacional dão conta que, o mercado internacional do grão ainda reflete os dados do boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), reportado nesta terça-feira. O órgão aumentou a projeção para os estoques globais de milho da safra 2014/15, para 189,64 milhões de toneladas e da produção mundial, para 991,29 milhões de toneladas de milho.
O departamento também indicou uma ligeira redução nos estoques norte-americanos, de 47,68 milhões para 46,42 milhões de toneladas do grão. O número ficou abaixo da estimativa do mercado que, apostava em número ao redor de 47,53 milhões de toneladas. Em relação ao milho destinado à produção de etanol, o número ficou em 133,36 milhões de toneladas, contra 131,45 milhões de toneladas, projetadas no boletim de janeiro.
A produção brasileira de milho foi mantida em 75 milhões de toneladas. Já a produção da Argentina ficou dentro das perspectivas do mercado, em 23 milhões de toneladas do grão.
Além disso, os analistas também ressaltam que, o mercado deverá dar atenção as primeiras informações e estimativas da nova safra dos EUA. Do mesmo modo, o comportamento dos preços do petróleo e o andamento do dólar, frente às outras moedas, também têm sido acompanhados pelos participantes do mercado.
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho na BM&F Bovespa trabalham em campo misto na sessão desta quarta-feira (11). Por volta das 12h23 (horário de Brasília), apenas o vencimento março/15 operava em baixa, de 0,17%, cotado a R$ 29,00 a saca. No pregão anterior, o contrato terminou a R$ 29,05 a saca. Já as posições mais distantes registravam valorizações entre 0,17% e 0,51%.
O mercado busca suporte na forte alta do dólar observada na sessão de hoje. Às 12h48, o câmbio subia 0,94% frente ao real, cotado a R$ 28625 na venda. Mais cedo, a moeda norte-americana atingiu o patamar de R$ 2,87. Ainda assim, as perdas observadas no mercado internacional limitam o efeito do dólar nos preços futuros do cereal.
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