G20 deve focar em produtividade e competitividade para impulsionar crescimento, diz OCDE
Por Jan Strupczewski
ISTAMBUL (Reuters) - As 20 maiores economias do mundo têm que se concentrar em maior produtividade do trabalho e em se tornarem mais competitivas e inovadoras para cumprirem a promessa de aumentar o crescimento econômico, disse a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta segunda-feira, antes de reunião do G20.
Os líderes das 20 maiores economias do mundo acertaram no ano passado que lançariam novas medidas para elevar o crescimento do Produto Interno Bruto coletivo em 2 pontos percentuais adicionais ao longo dos próximos cinco anos acima do nível projetado em 2013.
A promessa, chamada de Plano de Ação de Brisbane, reúne cerca de 1.000 compromissos. Ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G20 reunidos em Istambul nesta segunda e terça-feiras vão discutir maneiras de priorizar e implementar estes compromissos.
"A produtividade laboral continua sendo o principal motor do crescimento no longo prazo", disse a OCDE num relatório preparado para a reunião.
A OCDE, junto com o Fundo Monetário Internacional (FMI), deve receber a tarefa de negociar com países individuais sobre quais reformas escolher primeiro.
"A prioridade deve ser dada para reformas voltadas a desenvolver capital baseado em conhecimento e capacidades. Elevar a qualidade e a inclusão dos sistemas educacionais vai justificar isso", disse a organização.
"Os governos precisam melhorar as determinações de política em competição e inovação para facilitar a entrada de novas firmas e a realocação suave de capital e mão-de-obra na direção das empresas e dos setores mais produtivos", segundo o relatório.
0 comentário
Wall Street cai com incerteza em torno de eleições nos EUA
Ibovespa fecha em alta com alívio em Treasuries e chance de pacote fiscal na semana
Petróleo sobe quase 3% após Opep+ adiar aumento de produção
Dólar cai mais de 1%, para abaixo de R$5,80, com mercado à espera de medidas fiscais
Taxas de juros longas despencam enquanto Haddad negocia medidas fiscais em Brasília
Crédito do BNDES para indústria supera agronegócio