Análise do uso de MILHO VT PRO2 seguido de SOJA RR

Publicado em 21/10/2013 06:37 e atualizado em 21/10/2013 14:19
BOA TECNOLOGIA NA SEMENTE, PÉSSIMA RECOMENDAÇÃO TÉCNICA EM PLANTIO SEQUENCIAL... Um grande percentual das áreas agricultáveis do País são cultivadas com a cultura da soja, seguido do cultivo do milho safrinha (segunda safra). Por Valdir Fries, de Itambé/PR

A tecnologia RR da Monsanto inserida na soja resistente ao glifosato foi amplamente aceita e plantada pelos produtores rurais. Considerada excelente tecnologia, uma vez que proporcionava uma economia no uso de herbicidas no controle das ervas daninhas invasoras sem provocar fitotoxidade nas plantas soja.

Com o passar dos anos, ervas daninhas foram ganhando resistência ao glifosato, e enquanto a Monsanto não lançar no mercado o SUCESSOR DO ROUNDUP READY, os custos com o controle aplicados no controle das ervas já se igualam aos custos com defensivos aplicados  nos cultivos convencionais.

O cultivo do MILHO VT PRO2 não deixa de ser uma boa tecnologia; no entanto onde nos deparamos com ervas daninhas resistentes ao controle com o glifosato, a tecnologia aplicada no milho VT PRO2 deixa de ser interessante, e, ainda pior, passa a ser uma PÉSSIMA RECOMENDAÇÃO nos cultivos sequenciais praticados no BRASIL.

Com o plantio do milho VT PRO2 na safrinha, seguido do cultivo do soja RR na sequencia do próximo plantio, o milho passa a ser a infestação concorrente mais difícil de se controlar em meio a soja, uma vez que o custo do defensivo para controlar a infestação do milho é relativamente cara, e a dessecação com uma só aplicação no pós-emergente não é suficiente.

SOJA MILHO RR 008

Conforme podemos ver na imagem acima, temos uma área com o cultivo da soja plantio 2013/2014, ainda em seu primeiro estagio de desenvolvimento, e em meio ao soja RR, observamos  que parte da resteva do milho VT PRO2 também já brotou, resultando da necessidade de mais uma aplicação de pós-emergente especifico para combater o milho já nascido.

Observamos que além do milho já germinado existem espigas com grãos intactos que devem brotar em meio a plantação no decorrer de todo ciclo da soja, necessitando aí um terceir controle, ou até de uma quarta aplicação de herbicida especifico se somarmos a dessecação feita no pré plantio.

Portanto, amigos produtores, ao planejar o plantio de suas lavouras nos próximos anos, saibam que o cultivo de milho VT PRO2 , seguido do plantio de soja RR, deixa de ser considerada uma boa tecnologia, e passa a ser uma PÉSSIMA RECOMENDAÇÃO TÉCNICA devido ao aumento significativo dos custos de produção.

Dessa forma, ao planejar o cultivo de milho em 2014 em área que na sequencia sera cultivada com soja, a melhor opção a se recomendar é cultivar o milho BT seguido do soja RR, ou Intacta, e ou convencional.

Por Valdir Edemar Fries.

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Fonte:
Valdir Fries

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12 comentários

  • Eduardo Saccardo Erechim - RS

    Caro Valdir, na cultura do milho, vc utiliza glifosato, juntamente com atrazina... Ou seja, não deixa de utilizar o glifosato e ao mesmo tempo quebra a sequencia de glifosato, com a utilização da atrazina. Na soja... Utiliza-se o glifosato para controle das plantas chamadas 'folhas redondas' e um graminicida para as 'folhas estreitas' e para o milho... o glifosato não sai do sistema, pois, é o melhor herbicida que temos para controle de plantas daninhas. o QUe devemos fa\er é rotacionar mecanismos de ação, para evitarmos SELEÇÃO de plantas resistentes. Qualquer dúvida adicional estou a disposição.

    Att.,

    Eduardo Saccardo

    Engenheiro Agrônomo.

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  • Renato Scariote Sapezal - MT

    Valdir, você fala que realmente tá difícil de controlar a resteva do milho no meio da soja, mas eu te pergunto, e como fazíamos isso quando não existia soja RR? Por que no soja convencional, o milho safrinha também sobrava espigas inteiras, também tinha que fazer folha estreita, e conseguia controlar, por que hoje não consegue mais? Eu entendo quando você diz que os custos no soja aumentou, mas no milho diminuiu muito mais, então se pegar o que gasta no milho, menos o que gasta no soja, tá sobrando alguma coisa ainda, além de se fazer rotação de princípios ativos tanto no milho como no soja. E sobre os R$48,00, HALOXIFOPE-R (verdict, Gallant, etc) custa +-U$21,00, dose de 0,4 (Se fosse pra controlar o milho da foto, eu digo que com 0,3 não sobra nada)U$21,00 * 0,40 = U$8,40 x R$2,20 = R$18,48, isso sem contar, que antes do Milho RR era normal 3 a 4 litros de atrasina, hoje se reduz pra 2 litros de atrasina. Eu respeito sua opinião, mas discordo dela.

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  • Valdir Edemar Fries Itambé - PR

    Amigos,certamente nunca encontraremos um consenso de todos, MAS ESTAMOS A APRENDER...minhas escritas não são lá tão claras o bastante, mas vamos ao debate, respondendo, ou ao menos tentando, com referencia as últimas posições e questionamentos, só reitero o que: no primeiro paragrafo do ARTIGO, menciono a BOA aceitação e a EXCELENTE tecnologia da soja RR. OK.

    No terceiro parágrafo menciono que: a TECNOLOGIA do MILHO VT PRO2 não deixa de ser uma BOA tecnologia...Ok.

    ...e alerto o seguinte> "no entanto onde nos deparamos com ervas daninhas resistentes ao controle com o glifosato, "a tecnologia aplicada no milho VT PRO2 deixa de ser interessante, e, ainda pior, passa a ser uma PÉSSIMA RECOMENDAÇÃO nos cultivos sequenciais praticados no BRASIL"...certo?

    A PÉSSIMA RECOMENDAÇÃO credito primeiro devido aos custos...e põem aumento de custos nisso! para combate ao milho VT PRO2 em meio a soja...neste caso o produto recomendado não é folhado a ouro, mas a dosagem recomendada diante dos custos, somando-se da o total de R$ 48,00 por hectare.

    Não discordei nem menciono no ARTIGO, quanto ao plantio da cultura do MILHO VT PRO de forma intercalada de um ano para o outro. para quem realiza uma só safra ano, cultivando o milho num ano, e o soja somente no ano agrícola seguinte. Menciono o caso e o fato do cultivo do MILHO SAFRINHA seguido ddo cultivo de soja já na sequencia, e neste caso o problema esta instalado e isto é FATO real...Sinceramente amigos, esta difícil de acabar com as soqueiras da resteva de milho VT PRO2 em meio a soja.

    Agora para nosso amigo EDUARDO que defende novos MECANISMOS USANDO PRODUTOS DIFERENCIADOS,..E chega inclusive a citar:

    "a 'obrigatoriedade' do uso de mecanismos de ação diferente para controle de tiguera seja a saída para diminuirmos o risco de aumentarmos as espécies resistentes a molécula de glifosato, pois força os produtores a utilizarem um mecanismo de ação diferente...

    "obrigatoriedade" no uso de mecanismo"

    EDUARDO, talvez eu seja meio leigo, ou melhor dizendo, eu não tenho formação acadêmica...Mas sempre tenho seguido recomendações dos ENGs. Agrônomos, e talvez EDUARDO, você possa me esclarecer melhor : COMO QUE VOCÊ VAI FORÇAR ALGUÉM a "utilizar um mecanismo de ação DIFERENCIADO,como uma saída para diminuirmos o risco de aumentarmos as espécies resistentes a molécula de glifosato,(conforme você relata), ao mesmo tempo em que esta DEFENDENDO A RECOMENDAÇÃO TÉCNICA DO CULTIVO DE MILHO VT PRO2 E SOJA RR já na sequencia do novo plantio, ano após ano com vem acontecendo em muitas regiões do BRASIL???...Como que você vai forçar alguém a DEIXAR DE USAR glifosato RECOMENDANDO PLANTIO SEQUENCIAL de DUAS culturas COM A TECNOLOGIA de resistência ao produto? vai pagar mais caro pelas tecnologias e além disso você ainda vai fazer uso de herbicidas com mecanismos de ação diferenciada?

    Não deveria ser o contrário, alertando que o plantio de forma sequencial de duas culturas com resistência a glifosato passa a ser uma PÉSSIMA RECOMENDAÇÃO TÉCNICA???

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  • reginaldo massuia nhandeara - SP

    Cada um tem a sua opinião, estou muito contente com essa tecnologia RR, pra mim foi muito bom, o fato de nascer milho RR no meio da cultura da soja é fácil de resolver, é só aplicar 1 lt de podium por hect e o problema ta resolvido e quando a cultura predominante é o milho na palhada de soja, é so aplicar atrasina junto com o roundup e a soja q tiver nascido no meio do milho vai pro pau e o ponto positivo é q podendo usar o glifosato na cultura do milho elimino as ervas de folhas estreita, se fosse usar soberan pra fazer isso ai sim q ia aumentar muito os custos

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  • Eduardo Saccardo Erechim - RS

    Srs. Acho q cada um tem sua razão... Mas talvez a ótica seja diferente da qual os senhores estão vendo, talvez a 'obrigatoriedade' do uso de mecanismos de ação diferente para controle de tiguera seja a saída para diminuirmos o risco de aumentarmos as espécies resistentes a molécula de glifosato, pois força os produtores a utilizarem um mecanismo de ação diferente...

    Guilherme, para controle do milho tiguera em trigo.. Utilizamos graminicidas na dessecação, este inclusive controla os biótipos de azevém resistente que temos por aqui. Ou seja, não aumenta nossos custos e ainda evita que demais gramíneas sejam selecionadas pela molécula de glifosato.

    Por fim.. Mantenho a convicção de que a tecnologia RR seja ela em milho ou soja é muito importante, basta sabermos MANEJAR.

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  • Valdir Edemar Fries Itambé - PR

    Fico feliz por ter atingido meu primeiro objetivo, o ALERTA DO AUMENTO DOS CUSTOS FOI ENTENDIDO, inclusive pelo nosso amigo Eduardo, o qual nos convida para um debate a parte, focando termos digamos mais "técnicos" na questão a resistência das ervas em relação ao mecanismo da ação das moléculas de determinados herbicidas.

    Certo que usei o termo "GANHANDO RESISTÊNCIA" como forma de expressão mais usado, e por ser mais entendido por milhares de produtores, o que a meu ver não significa diretamente um "ERRO TÉCNICO", até porque (até onde eu sei), o aparecimento de BIÓTIPOS de plantas daninhas resistentes ao GLIFOSATO (ou qualquer outro herbicida), esta "condicionado" a uma mudança genética na população das plantas daninhas, CAUSADA PELA APLICAÇÃO REPETITIVA DO MESMO HERBICIDA, MESMO NA DOSE RECOMENDADA. Esta prática acaba por "SELECIONAR" plantas que por fim acabam GANHANDO cada vez mais resistência...

    Fui claro ao REAFIRMAR - que o uso do cultivo do milho VT PRO2 é uma péssima recomendação técnica quando na sequencia o produtor ira plantar SOJA, com objetivo de: Primeiro de alertar o aumento dos custos, já entendido pelos amigos,OK. Segundo: Devido à resistência das ervas ao GLIFOSATO, "selecionadas pela molécula do herbicida" que vem GANHANDO cada vez mais resistência ao GLIFOSATO.

    Agora deixo a pergunta aos nobres entendedores da AÇÃO DAS MOLÉCULAS...Como diminuir a SELEÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS resistentes a AÇÃO do GLIFOSATO a na ser coibindo o cultivo sequencial de transgênicos???

    Ou melhor, como e onde estaríamos "QUEBRANDO" a sequência do uso do GLIFOSATO recomendando o o cultivo de MILHO VT PRO2 seguido da recomendação de cultivo de SOJA RR???

    ...Apenas para esclarecer, o MILHO vt pro é muito cultivado por aqui desde o lançamento da bio tecnologia, porém o MILHO VT PRO2 só foi plantado (segundo justificativa) por falha de comunicação entre a classe agronômica e a área comercial...E como diz o nosso amigo NERI de Vilhena - RO, os produtores já queriam matar..., mas para evitar incidentes e atritos, a área comercial assumiu os custos a serem gastos com a eliminação da resteva do milho VT PRO2 em meio a soja...caso a parte.

    Mas o FATO nos deu a lição, a lição de que É UMA PÉSSIMA RECOMENDAÇÃO DE CULTIVO a ser seguida nos próximos plantios.

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  • neri edson banowski vilhena - RO

    Caro VALDIR EDEMAR FRIES está sua observação esta certíssima, mas esta muito atrasada, pois aqui em rondonia este milho RR foi plantado por 2009 apenas por uma safra, por se achar q era de fácil controle de ervas daninhas com o glifosato, mas no ano seguinte é q vieram os problemas, pra dessecar a área pro plantio da nova safra da soja os produtores tiveram q entrar com glifosato + algo tipo 2-4-D e um verdict por exemplo pra matar o milho, mas isso quem lembrou q o milho tiguera não iria morrer com glifosato, pois tiveram q reaplicar um especifico pra matar o milho, os produtores queriam matar quem recomendou plantar milho RR rsrsrs.

    E depois como que faz para dessecar a soja tiguera no meio do milho, pois nos temos um vazio sanitário q temos q respeitar !

    Em uma boa pratica agrícola temos que fazer uma rotação não só de cultura, mas tb de defensivos!

    Mas cada caso e um caso pois em algumas praticas podem ser viável, mas não e o meu caso.

    Talvez seja viável pro sr EDUARDO SACCARDO | ERECHIM – RS que comentou abaixo, pois na região dele a geada mata a tiguera de milho e soja e não se faz sucessão no mesmo ano com a soja, mas por outro lado como que faz pra matar o milho RR no meio do trigo da safrinha?

    Quem faz a recomendação do milho RR deve explicar ao produtor os prós e os contras!!!

    Agora os milhos BT resistentes a lagartas vem sendo uma boa pratica!

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  • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

    De pleno acordo senhor Valdir,

    as tecnologias são ótimas, porem mal utilizadas por parte do produtor que as vezes teima em adotar sub doses para "reduzir o custo", querendo dar um de esperto ou por recomendações incorretas de pessoas não muito confiáveis.

    Eu não uso o milho RR na segunda safra em função do que o senhor mencionou, o saco de semente custa pelos menos 150 reais a mais, sendo que não utilizo glifosate pós emergente na safrinha para justamente diversificar o principio ativo e modo de ação do herbicida.

    Não acho viável a repetição do mesmo produtos nessa condição, mesmo porque sera necessário adicionar um graminicida para controlar a tiguera de milho RR no meio da soja, aumentando novamente o custo sem acréscimo de produtividade que justifique o mesmo.

    E no milho safrinha de qualquer forma na pós emergência sera necessário o uso de atrazina para controlar a tiguera de soja RR.

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  • CESAR AUGUSTO SCHMITT Maringá - PR

    Concordo com o Sr. Eduardo. Como Agronomo e produtor, perto de Itambé, (Ivatuba). penso ser esse o menor dos problemas e não vejo isso aumentando nossos custos "demasiadamente". como bem colocou o Sr. Eduardo temos que focar na molecula dos herbicidas e seu modo de ação, pois basta olharmos na resteva e vamos ver algumas ervas "desconhecidas" surgindo aos poucos. São ervas resistentes a essas moleculas que estamos usando. Que bom seria se a resistencia ficasse apenas no milho, soja, amargoso e buva. Vem erva resistente para se somar a essas.....olhe na resteva....ou peça para um Engenheiro Agronomo fazer isso.

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  • Eduardo Saccardo Erechim - RS

    Caro Valdir, realmente o custo de produção irá aumentar... Isto é FATO. Porém, se hoje há plantas resistentes a molécula de glifosato, é por causa do uso unicamente desta molécula a qual SELECIONOU plantas resistentes e não que a planta foram 'GANHANDO' resistênica como dissestes. Então, se pensarmos unicamente na cultura da soja, sim teremos um custo maior de produção, porém se pensarmos que estamos utilizando um mecanismo de ação diferente do EPSPS, estamos 'quebrando' a sequência de glifosato diminuindo a probabilidade de selecionarmos plantas resistentes. Acredito se todos os agricultores utilizassem mecanismos de ação diferentes ou alternativos, não teríamos plantas resistêntes a molécula de glifosato.

    Como sugestão, antes da publicação de matérias, as mesmas sejam revisadas por profissionais da área, para não termos erros técnicos nas mesmas, as quais diminuem a credibilidade da mesma.

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  • Valdir Edemar Fries Itambé - PR

    Caro amigo EDUARDO SACCARDO,o que tento esclarecer é o aumento dos custos de produção da cultura da SOJA que tem em meio a resteva do MILHO VT PRO2, e isto é FATO. Sendo que estes custos recaem no bolso do produtor rural,e não no bolso de quem a recomendou,motivo pelo qual alerto aos produtores rurais.

    Nada contra os profissionais, mas neste caso o plantio foi recomendado por uma equipe de ENGENHEIROS AGRÔNOMOS,que diante dos equívocos provocados pelo "mal entendido" conforme justificativas da equipe técnica do representante,a cultura do MILHO VT PRO2 foi instalada e cultivada na safrinha.Hoje a resteva do milho esta instalada em meio a lavoura de SOJA RR...consequentemente os custos com o uso de herbicida deve no minimo triplicar... Ou você conhece algum método de controle para eliminar a resteva de MILHO VT PRO2 sem custos ao produtor que eu desconheça???.

    Volto a afirmar, a tecnologia de resistência ao glifosato inserida nas sementes tanto da SOJA como do MILHO, não deixa de ser uma boa tecnologia...

    AGORA REAFIRMO...É UMA PÉSSIMA RECOMENDAÇÃO TÉCNICA EM PLANTIO SEQUENCIAL...MILHO VT PRO2 seguido do cultivo de SOJA...Isto eu não tenho duvida...e NÃO TEM classe agronômica que prove ao contrário em relação ao aumento dos custos de produção da soja, com a aplicação de herbicidas específicos para o controle da resteva do MILHO VT PRO2.

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  • Eduardo Saccardo Erechim - RS

    O Sr. deveria consultar um Engenheiro Agrônomo antes de escrever uma "reportagem" destas...

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