Boi: Com baixa liquidez, preços têm pouca variação
O mercado brasileiro de boi segue em ritmo lento. Alguns frigoríficos estão recuados para novas compras, exercendo certa pressão sobre as cotações. A entrada dos lotes confinados, assim como as aquisições feitas em meses anteriores para entrega neste período, reforça a retração de parte das indústrias, que aproveitou para enxugar o mercado de carne. Ao mesmo tempo, à medida que as escalas de abate vão encurtando, alguns frigoríficos acabam entrando no mercado com mais força, aceitando pagar valores maiores que o intervalo vigente. Segundo pesquisadores do Cepea, essa alternância de posicionamento tem mantido a dispersão dos valores da arroba. A oferta de animais, por sua vez, não é considerada grande, o que limitou baixas mais significativas em algumas regiões e, noutras, resultou até em pequenas variações positivas. Entre 14 e 21 de agosto, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa teve ligeiro aumento de 0,43%, fechando em R$ 100,88 nessa quarta-feira, 21.
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