Impulsionado pelo clima no Brasil e na Argentina, açúcar fecha mais uma vez em alta nas bolsas de Londres e Nova York
Os mercados futuros de Nova York e Londres para o açúcar bruto fecharam em alta mais uma vez no dia de nesta terça-feira (13). As altas do açúcar já duram sete semanas e estão impulsionadas pela preocupação com o tempo frio no Brasil e na Argentina, que pode prejudicar ainda mais a safra deste ano. Na bolsa americana, os valores foram os melhores desde 26 de junho.
Nesta semana o Centro-Sul, principal região produtora brasileira, poderá passar por mais alguns períodos de frio, com temperaturas baixas a partir de quinta-feira (15), porém, sem previsão de geadas.
O clima no Brasil capturou a atenção do mercado de açúcar novamente com as previsões de chuvas e temperaturas baixas nos próximos dias, o que pode causar algumas interrupções na colheita. Judy Ganes-Chase, presidente da J. Ganes Consulting LLC, disse em um relatório que, no entanto, ainda não há necessidade de subir os preços.
Alguns gestores de fundos apostam em preços mais baixos para o açúcar. Como a geada reduz o rendimento da cana-de-açúcar, a redução da produção pode ser antecipada, o que, segundo Julien Benichou, corretor da Starsupply Renewables SA, não é um grande problema.
Em Londres, os contratos com entrega em outubro/2013 fecharam a US$ 503,20 a tonelada, com alta de US$ 3,00 (+0,59%) em relação ao fechamento anterior. Dezembro fechou a US$ 490,70 a ton, com alta de US$ 1,90 por tonelada (+0,38%). Em Nova York, outubro encerrou a 17,25 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,09 ct/lb (+0,52%) na comparação com o fechamento anterior. Março/2014 fechou a 17,73 centavos, com avanço de 0,05 centavo, ou de +0,28%.
Com informações da Bloomberg
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