Fala Produtor - Mensagem

  • Waldir Sversutti Maringá - PR 08/06/2007 00:00

    Vozes que clamam no deserto (do Vice-presidente José Alencar e João Batista Olivi)<br />

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    A redução parcimoniosa, lenta, irritante e tardia das taxas de juros, tanto clamada pelo vice-presidente José Alencar e pelo jornalista e porta-voz dos agricultores Sr. João Batista Olivi, parece que ecoou, finalmente, no Banco Central, já que, afinal, os sábios do BC reduziram, desta vez, a taxa de juros em 0,5% mantendo-a ainda muito alta.<br />

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    Quem sou eu para fazer ecoar minhas insistentes e irritantes reclamações dessas altas taxas de juros ? Sempre preocupado com a explosão da Dívida Pública Federal, sem necessidade alguma. A gangorra juros x cambio já vinha extremada faz muito tempo, causando um endividamento soberbo na DPF, para nossos filhos e netos pagarem no futuro. Aquele, o único, que poderia ouvir esse clamor, do vice presidente e de nosso porta voz, não se deu ao trabalho, nem mesmo de se recordar e fazer cumprir aquilo que tanto pregou em suas campanhas pela redução dos juros.<br />

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    Certo, muito certo, esteve o vice presidente, que há poucos dias falou sobre os R$ 600 bilhões de reais que o governo Lula pagou em juros ao mercado no período do governo Lula e ressaltou que R$ 300 bilhões foram pagos sem necessidade, ao manter as taxas de juros reais acima daquilo que seria razoável em tempos passados e hj muito alta que é 6% aa.<br />

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    Como “neste pais” não se cobra responsabilidade pelos erros dos governantes, a viúva vai que vai, agüentando esse aumento brutal em sua dívida pública. Para pagar essa dívida, seria necessário emitir moeda, muita moeda, mais que na época do governo pré-nazista da Alemanha, quando os títulos do governo alemão viraram pó e ninguém os recebiam mais em pagamento de qualquer coisa, tantas eram as emissões. Como isso não é possível, então o mercado financeiro se regala com tamanha insensatez.. <br />

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    Quem é que vai pagar esse Trilhão e duzentos bilhões de reais que é a DPF hj no Brasil, extremada pelo capricho do mercado financeiro e pelo medo do presidente de que a inflação poderia voltar. Nenhuma vez sequer, tentou calibrar essa taxa de juros mantida absurdamente alta para estes tempos, com o medo de uns pontinhos a mais na inflação. <br />

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    Preferiu esquecer do espetáculo do crescimento, causar todo esse dano ao setor produtivo, fechando indústrias de calçados e mais, inclusive confiscando indiretamente, mas de caso pensado, a renda da agricultura nestes últimos anos, não se importando nadica de nada, como diriam as baianas, se a atividade agrícola nas regiões de novas fronteiras ficam ou não inviáveis, pq aqui no Brasil é assim mesmo, o que acontece nesta semana, na próxima ninguém mais se lembra. <br />

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