Fala Produtor - Mensagem

  • Álvaro Luiz Caon Porto Alegre - RS 28/05/2007 00:00

    O alerta vem de Allan Greenpan: Desde fevereiro de 2007 (ap&oacute;s ter sa&iacute;do do FED) parece estar trocando seu discurso alertando aos EUA da &quot;EXUBER&Acirc;NCIA IRRACIONAL&quot; para a realidade econ&ocirc;mica dos dias atuais... Os EUA apresentam um d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio m&eacute;dio da ordem de 1 trilh&atilde;o de d&oacute;lares. Esses d&oacute;lares vem de emiss&atilde;o de d&iacute;vida p&uacute;blica (t&iacute;tulos que pagam juros, os bradies) ou via emiss&atilde;o de Euros, numa gangorra sustentado pelo G-8 ... Ao declarar semana passada que o crescimento chin&ecirc;s n&atilde;o tem sustenta&ccedil;&atilde;o, Greenspan estaria falando contra o sistema capitalista mundial?? ou o que pretende? A China tem reservas em d&oacute;lares da ordem de 1 trilh&atilde;o de d&oacute;lares norte-americanos... O total montante de moeda emitida, da ordem de 15 trilh&otilde;es de d&oacute;lares desde a crise do M&eacute;xico de 1994, se tornou de fato moeda podre, o d&oacute;lar ainda &eacute; aceita nos mercados globais, apesar da significativa aprecia&ccedil;&atilde;o de mais de 70 moedas globais ante o d&oacute;lar e mesmo ante o Euro. S&oacute; mesmo emitindo moeda sem controle algum &eacute; que a coisa parece se sustentar... Resultado: D&oacute;lar desvalorizando (apodrecendo) perante toda as moedas. Ante o real vale, por exemplo, m&iacute;seros R$ 1,93 a R$ 1,95 ... Onde ficam os agentes financeiros mundiais, FMI, por exemplo??? Pois parece que n&atilde;o h&aacute; controle financeiro de emiss&atilde;o de moeda nenhum no mundo, nem mesmo dos organismos financeiros da ONU, o World Bank, e assim por diante... Impressiona o fato de tal emiss&atilde;o de moeda ocorrer sem gera&ccedil;&atilde;o de infla&ccedil;&atilde;o, o que vai sustentando todo os sitema financeiro global, mas at&eacute; quando? Por isso as bolsas sobem sem parar, n&atilde;o h&aacute; controle algum da moeda e valor dos ativos, tudo se desenrola ao laissez-faire financeiro... Sem falar dos subs&iacute;dios agr&iacute;colas globais, financiamentos de guerras sem fim, or&ccedil;amento militar global de 1 trilh&atilde;o de d&oacute;lares, d&eacute;ficits previdenci&aacute;rios, baby boomers, desemprego estrutural, etc...etc... Do jeito que t&aacute; a moeda d&oacute;lar tende a zero, pois se sua emiss&atilde;o &eacute; cont&iacute;nua e sem controle; quanto mais se emite, menos vale, e as bolsas tendem ao infinito, pois se trata de empilhamento de dinheiro sobre dinheiro dia ap&oacute;s dia... E os pre&ccedil;os reais da economia, commodities minerais e agr&iacute;colas, petr&oacute;leo e gr&atilde;os? Estes v&atilde;o sendo levados de forma a manter algum poder de consumo &agrave;s massas empobrecidas; isso ao custo de quem produz de fato... mas at&eacute; quando tudo isso? <br /><br />(Para ler, e refletir. Noticia publicada no dia 26/02/2007 - Greenspan alerta para poss&iacute;vel recess&atilde;o nos EUA, diz o Wall Stret Journal. (Folha Online). &quot;O ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Alan Greenspan, disse que o d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio dos EUA continua a ser uma &quot;preocupa&ccedil;&atilde;o significativa&quot; e que a economia americana pode entrar em recess&atilde;o no fim deste ano, segundo reportagem desta segunda-feira do di&aacute;rio americano &quot;The Wall Street Journal&quot;. Para Greenspan, a economia americana vem se expandindo desde 2001, mas j&aacute; h&aacute; sinais de que o atual ciclo econ&ocirc;mico est&aacute; chegando ao fim. &quot;Quando nos distanciamos tanto de uma recess&atilde;o, invariavelmente algumas for&ccedil;as come&ccedil;am a se acumular para a pr&oacute;xima recess&atilde;o, e, de fato, estamos come&ccedil;ando a ver sinais&quot;, disse. &quot;Por exemplo, nos EUA, as margens de lucro (...) come&ccedil;aram a se estabilizar, o que &eacute; um sinal precoce de que estamos nos est&aacute;gios finais de um ciclo [de expans&atilde;o]&quot;, afirmou Greenspan. &quot;Embora, sim, seja poss&iacute;vel que tenhamos uma recess&atilde;o nos &uacute;ltimos meses de 2007, a maioria dos analistas n&atilde;o pensa assim e fazem proje&ccedil;&otilde;es para 2008 (...) de alguma desacelera&ccedil;&atilde;o.&quot; Para o ex-presidente do Fed, embora fazer previs&otilde;es para um futuro muito distante pode ser &quot;bastante falho&quot;, ele disse que n&atilde;o se pode descartar a possibilidade de uma recess&atilde;o no fim deste ano. Greenspan destacou, no entanto, que n&atilde;o houve efeitos significativos do desaquecimento do mercado imobili&aacute;rio residencial dos EUA sobre a economia do pa&iacute;s. &quot;Estamos agora bem no per&iacute;odo de contra&ccedil;&atilde;o [do mercado imobili&aacute;rio] e at&eacute; agora n&atilde;o vimos nenhum sinal significativo de efeitos sobre a economia americana.&quot; D&eacute;ficit Sobre o d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio americano, ele disse que continua a ser &quot;uma preocupa&ccedil;&atilde;o bastante significativa para n&oacute;s que tentamos avaliar tanto o futuro imediato da economia americana como o da economia do resto do mundo&quot;. Segundo comunicado elaborado pela bancada democrata do Comit&ecirc; Or&ccedil;ament&aacute;rio do Senado dos EUA, divulgado no fim de janeiro, o d&eacute;ficit federal bruto do pa&iacute;s cresceu de US$ 5,8 trilh&otilde;es em 2001 para um resultado projetado de US$ 9 trilh&otilde;es no fim de 2007. Segundo o comunicado, a situa&ccedil;&atilde;o de curto prazo &quot;n&atilde;o apaga o dano causado pelas pol&iacute;ticas fiscais do governo Bush nos &uacute;ltimos seis anos&quot;. &quot;Colocar a casa em ordem em termos fiscais ir&aacute; requerer escolhas duras, um esfor&ccedil;o dos dois partidos e uma verdadeira lideran&ccedil;a do presidente.&quot; A preocupa&ccedil;&atilde;o com a situa&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria nos EUA vem de longe. Em mar&ccedil;o do ano passado, o presidente do Fed, Ben Bernanke (que substituiu Greenspan) afirmou que o Or&ccedil;amento &quot;deve sofrer muita press&atilde;o &agrave; medida em que as mudan&ccedil;as demogr&aacute;ficas impulsionarem mudan&ccedil;as r&aacute;pidas nos gastos com benef&iacute;cios&quot;. &quot;Ao manter baixo o crescimento da poupan&ccedil;a nacional e a acumula&ccedil;&atilde;o real de capital, o crescimento do d&eacute;ficit do or&ccedil;amento ir&aacute; p&ocirc;r em risco os padr&otilde;es de vida no nosso pa&iacute;s.&quot; No m&ecirc;s passado, Bernanke disse que o d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio pode ficar est&aacute;vel ou moderado nos pr&oacute;ximos anos, mas, &quot;infelizmente, o que estamos experimentando provavelmente &eacute; a calma que precede a tempestade&quot;. No primeiro trimestre do ano fiscal de 2007 --per&iacute;odo de outubro a dezembro de 2006--, o d&eacute;ficit or&ccedil;ament&aacute;rio dos EUA caiu para US$ 80,4 bilh&otilde;es, 32,6% abaixo do registrado no mesmo per&iacute;odo de 2005 (US$ 119,4 bilh&otilde;es). Para o atual ano fiscal, no entanto, a previs&atilde;o &eacute; de que o d&eacute;ficit ir&aacute; superar o registrado no ano fiscal de 2006 (outubro de 2005 a setembro de 2006), US$ 248 bilh&otilde;es. A previs&atilde;o do Escrit&oacute;rio do Congresso &eacute; de um d&eacute;ficit de US$ 286 bilh&otilde;es. <br />

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