Caro Sr. Waldir Sversutti,<br />Em resposta ao seu comentário, quando cita o perigo de se “travar em dólar” uma operação agrícola, nota-se um equívoco seu a respeito do assunto.<br />No momento em que se realiza uma operação financeira de “trava”, entre um insumo e a produção, elimina-se todo o risco de variação, seja de ordem cambial ou mesmo de preço. Agora, no caso de adquirir empréstimos em outra moeda, dólar (US$), pode até parecer arrojado, mas a própria commoditie cotada em dólar (US$), (exemplo soja) lastrearia a operação. <br />Sobre os preços, não é possível prever o clima, quanto menos o desempenho dos mercados.<br />Fundamentos muito mais sólidos que previsões climáticas, já foram utilizadas para prever altas, mas não se concretizaram. <br />Sobre o dólar, como pode prever que o elástico deste movimento de desvalorização já chegou ao fim? Apenas pela ótica da redução dos juros? Sem levar em consideração à própria desvalorização da moeda em questão perante as outras economias. Ou mesmo, pelo momento de excessiva liquidez que se encontra o mercado financeiro mundial. São inúmeros os fundamentos macroeconômicos que aqui poderiam ser descritos, mas opiniões divergentes são de fundamental importância para aperfeiçoarmos nosso censo analítico. <br /><br />Fábio Barbante de Barros - Londrina-PR
Caro Sr. Waldir Sversutti,<br />Em resposta ao seu comentário, quando cita o perigo de se “travar em dólar” uma operação agrícola, nota-se um equívoco seu a respeito do assunto.<br />No momento em que se realiza uma operação financeira de “trava”, entre um insumo e a produção, elimina-se todo o risco de variação, seja de ordem cambial ou mesmo de preço. Agora, no caso de adquirir empréstimos em outra moeda, dólar (US$), pode até parecer arrojado, mas a própria commoditie cotada em dólar (US$), (exemplo soja) lastrearia a operação. <br />Sobre os preços, não é possível prever o clima, quanto menos o desempenho dos mercados.<br />Fundamentos muito mais sólidos que previsões climáticas, já foram utilizadas para prever altas, mas não se concretizaram. <br />Sobre o dólar, como pode prever que o elástico deste movimento de desvalorização já chegou ao fim? Apenas pela ótica da redução dos juros? Sem levar em consideração à própria desvalorização da moeda em questão perante as outras economias. Ou mesmo, pelo momento de excessiva liquidez que se encontra o mercado financeiro mundial. São inúmeros os fundamentos macroeconômicos que aqui poderiam ser descritos, mas opiniões divergentes são de fundamental importância para aperfeiçoarmos nosso censo analítico. <br /><br />Fábio Barbante de Barros - Londrina-PR