Após ouvir a entrevista do Sr. Lucio Mauro Junqueira (Pres. Do Sindicato de Carmo de Minas-MG) fiquei extremamente preocupado, não só com a situação dos cafeicultores daquela região (Montanhas) que em nada se diferencia da situação de todos os cafeicultores das demais regiões produtoras do Brasil, mas também, com a verdade (realidade) que aos poucos vem submergindo deste “PÂNTANO DE MENTIRAS e EGOISMO” em que foi jogada a cafeicultura nacional. Parabéns ao Presidente Lucio Mauro, que mostra através de sua atitude, o verdadeiro papel de um líder, e que os companheiros cafeicultores de Carmo de Minas e região não se envergonhem da situação em que se encontram, levantem suas cabeças, lutem pelos seus direitos, pois todos nós (cafeicultores) fizemos nossa lição, produzimos, produzimos, produzimos.....
Cafeicultores de Carmo de Minas e Região tenham orgulho de possuírem uma pessoa como o Sr. Lucio Mauro, pois não escondeu a VERDADE, não criou falsas situações, não omitiu a realidade dos fatos, agiu como um verdadeiro líder.
Assim, como diziam os antigos “MENTIRA TEM PERNA CURTA”.
Vamos ao fato: Amigos de Carmo de Minas e região, no ano de 2009 estive em uma reunião na cidade de Guaxupê-MG, onde estiveram presentes representantes de vários sindicatos da região, a diretoria da COOXUPE, Gerentes de várias Cooperativas de crédito da região e o Dep. Silas Brasileiro. O assunto tratado foi a questão do endividamento, e se a Cooxupé e os demais representantes iriam ou não apoiar a utilização dos recursos do FUNCAFÉ para o equacionamento das dívidas. Entretanto, o que me deixou mais perplexo não foi a decisão de não se utilizar estes recursos para o endividamento, mas sim, as declarações que este pequeno produtor do cerrado mineiro ouviu durante o andamento da reunião.
1- Todos os gerentes das cooperativas de crédito foram unânimes em dizer que em suas agências não havia problema de inadimplência, muito pelo contrário, que devido ao bom andamento da adimplência, muitas agências puderam captar mais recursos para seus cooperados. Assim, anotei e descrevo aqui duas declarações inusitadas que ouvi de dois gerentes neste dia:
Um gerente de uma determinada agência (cooperativa de crédito), que se declarou um pequeno cafeicultor, disse não estar tendo problema algum com inadimplência de seus cooperados, e que inclusive sua agência havia recebido mais recursos, podendo assim, emprestar mais dinheiro para seus cafeicultores.
Neste caso, acho que o distinto gerente deveria ter decidido antes de se pronunciar, se ali estava falando como um Cafeicultor Cooperativista ou como um Cafeicultor Banqueiro, pois:
- O Cafeicultor cooperativista por obrigação, não deveria estar tão contente com os seus cooperados tendo que emprestar mais recursos para conseguir tocar sua atividade (cafeicultura), pois isso significa que a atividade não esta gerando renda e conseqüentemente cria-se um ciclo vicioso de captação de crédito e pagamento de juros, e a cada ano que passa mais recursos serão necessários para sustentar este vicio, onde a cooperativa lucra com os juros pagos e não com a riqueza produzida e aplicada pelos seus cooperados.
- O cafeicultor Banqueiro, este sim dorme em berço esplendido com o aumento de crédito.
Outra declaração inusitada, foi a de um gerente que se identificou como sendo da região de MONTANHAS e que todos os seus cooperados (cafeicultores) estavam em dia com seus pagamentos.
ASSIM, DECLARAÇÕES QUE DEMONSTRAM UMA SITUAÇÃO MUITO DIFERENTE DESTA QUE NOS APRESENTA O SR. LUCIO MAURO EM SUA ENTREVISTA.
2- Muitos cafeicultores que ali estavam, aplaudiram todas estas declarações citadas acima, e ainda criticaram os médios e grandes produtores como sendo estes os responsáveis pela falta de mais recursos do FUNCAFÉ para a atividade, criando uma situação constrangedora para alguns produtores (médios e grandes) que ali se encontravam. Inclusive, aqueles que ali estavam comandando a reunião deveriam ter se manifestado e elucidado como funciona a distribuição dos recursos do FUNCAFÉ. Entretanto, colocaram “lenha na fogueira”, mostrando que seus quadros de cooperados são compostos por 84% de pequenos produtores, e que a situação destes cafeicultores era apenas de DIFICULDADE E NÃO DE ENDIVIDAMENTO.
Assim, os realizadores desta reunião chegaram à conclusão que o problema do endividamento esta nos médios e grandes produtores, e que os 84% dos cafeicultores brasileiros (pequenos) onde eu me enquadro estão apenas com dificuldades.
ASSIM, UMA SITUAÇÃO MUITO DIFERENTE DESTA QUE NOS APRESENTA O SR. LUCIO MAURO EM SUA ENTREVISTA.
Para todos os que estavam nesta reunião, lembrem-se: "Para que discutir com os homens que não se rendem às verdades mais evidentes? Não são homens, são pedras.” Voltaire
MENTIRA TEM PERNA CURTA!! -
Após ouvir a entrevista do Sr. Lucio Mauro Junqueira (Pres. Do Sindicato de Carmo de Minas-MG) fiquei extremamente preocupado, não só com a situação dos cafeicultores daquela região (Montanhas) que em nada se diferencia da situação de todos os cafeicultores das demais regiões produtoras do Brasil, mas também, com a verdade (realidade) que aos poucos vem submergindo deste “PÂNTANO DE MENTIRAS e EGOISMO” em que foi jogada a cafeicultura nacional. Parabéns ao Presidente Lucio Mauro, que mostra através de sua atitude, o verdadeiro papel de um líder, e que os companheiros cafeicultores de Carmo de Minas e região não se envergonhem da situação em que se encontram, levantem suas cabeças, lutem pelos seus direitos, pois todos nós (cafeicultores) fizemos nossa lição, produzimos, produzimos, produzimos.....
Cafeicultores de Carmo de Minas e Região tenham orgulho de possuírem uma pessoa como o Sr. Lucio Mauro, pois não escondeu a VERDADE, não criou falsas situações, não omitiu a realidade dos fatos, agiu como um verdadeiro líder.
Assim, como diziam os antigos “MENTIRA TEM PERNA CURTA”.
Vamos ao fato: Amigos de Carmo de Minas e região, no ano de 2009 estive em uma reunião na cidade de Guaxupê-MG, onde estiveram presentes representantes de vários sindicatos da região, a diretoria da COOXUPE, Gerentes de várias Cooperativas de crédito da região e o Dep. Silas Brasileiro. O assunto tratado foi a questão do endividamento, e se a Cooxupé e os demais representantes iriam ou não apoiar a utilização dos recursos do FUNCAFÉ para o equacionamento das dívidas. Entretanto, o que me deixou mais perplexo não foi a decisão de não se utilizar estes recursos para o endividamento, mas sim, as declarações que este pequeno produtor do cerrado mineiro ouviu durante o andamento da reunião.
1- Todos os gerentes das cooperativas de crédito foram unânimes em dizer que em suas agências não havia problema de inadimplência, muito pelo contrário, que devido ao bom andamento da adimplência, muitas agências puderam captar mais recursos para seus cooperados. Assim, anotei e descrevo aqui duas declarações inusitadas que ouvi de dois gerentes neste dia:
Um gerente de uma determinada agência (cooperativa de crédito), que se declarou um pequeno cafeicultor, disse não estar tendo problema algum com inadimplência de seus cooperados, e que inclusive sua agência havia recebido mais recursos, podendo assim, emprestar mais dinheiro para seus cafeicultores.
Neste caso, acho que o distinto gerente deveria ter decidido antes de se pronunciar, se ali estava falando como um Cafeicultor Cooperativista ou como um Cafeicultor Banqueiro, pois:
- O Cafeicultor cooperativista por obrigação, não deveria estar tão contente com os seus cooperados tendo que emprestar mais recursos para conseguir tocar sua atividade (cafeicultura), pois isso significa que a atividade não esta gerando renda e conseqüentemente cria-se um ciclo vicioso de captação de crédito e pagamento de juros, e a cada ano que passa mais recursos serão necessários para sustentar este vicio, onde a cooperativa lucra com os juros pagos e não com a riqueza produzida e aplicada pelos seus cooperados.
- O cafeicultor Banqueiro, este sim dorme em berço esplendido com o aumento de crédito.
Outra declaração inusitada, foi a de um gerente que se identificou como sendo da região de MONTANHAS e que todos os seus cooperados (cafeicultores) estavam em dia com seus pagamentos.
ASSIM, DECLARAÇÕES QUE DEMONSTRAM UMA SITUAÇÃO MUITO DIFERENTE DESTA QUE NOS APRESENTA O SR. LUCIO MAURO EM SUA ENTREVISTA.
2- Muitos cafeicultores que ali estavam, aplaudiram todas estas declarações citadas acima, e ainda criticaram os médios e grandes produtores como sendo estes os responsáveis pela falta de mais recursos do FUNCAFÉ para a atividade, criando uma situação constrangedora para alguns produtores (médios e grandes) que ali se encontravam. Inclusive, aqueles que ali estavam comandando a reunião deveriam ter se manifestado e elucidado como funciona a distribuição dos recursos do FUNCAFÉ. Entretanto, colocaram “lenha na fogueira”, mostrando que seus quadros de cooperados são compostos por 84% de pequenos produtores, e que a situação destes cafeicultores era apenas de DIFICULDADE E NÃO DE ENDIVIDAMENTO.
Assim, os realizadores desta reunião chegaram à conclusão que o problema do endividamento esta nos médios e grandes produtores, e que os 84% dos cafeicultores brasileiros (pequenos) onde eu me enquadro estão apenas com dificuldades.
ASSIM, UMA SITUAÇÃO MUITO DIFERENTE DESTA QUE NOS APRESENTA O SR. LUCIO MAURO EM SUA ENTREVISTA.
Para todos os que estavam nesta reunião, lembrem-se: "Para que discutir com os homens que não se rendem às verdades mais evidentes? Não são homens, são pedras.” Voltaire
CAFEICULTOR BRASILEIRO TU ÉS PEDRA?
Silvio Marcos Altrão Nisizaki
Cafeicultor, Coromandel-MG
Diretor de café – Sindicato Rural de Coromandel
0xx3499853011
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