Fala Produtor - Mensagem

  • Jose Eduardo Reis Leao Teixeira Varginha - MG 06/07/2009 00:00

    Se...

    Há seis anos um sonho brotava na cafeicultura. Movido a um ideal de desenvolvimento com equidade, surgiu a Associação Brasileira de Café Arábica.

    Este ideal reunia os conceitos de princípios e profissionalismo, que se dispunha a colocar em prática modernos e dinâmicos conceitos empresariais a favor dos produtores de café arábica.

    A Associação fora criada, porém, a representatividade da cafeicultura repeliu veementemente a iniciativa.

    O plano básico de concepção fora de forma empresarial promover o café arábica brasileiro no exterior, que a partir de então passaria a ter uma identidade. Esta seria retratada pelo café produzido pela atividade, em suas mais variadas especificações. Seria algo semelhante com o que ocorre na Colômbia.

    Outro fator de relevância neste plano estaria em construir unidades industriais de torrefação, para fazer frente às demais instaladas no país e exterior, evidentemente após estudos específicos e alocação de recursos via investidores privados e/ou financiamentos.

    Tal iniciativa contou com o apoio de inúmeros produtores e empresários ligados ao agronegócio café, mas precisava para decolar da aceitação em sua maioria dos produtores, pois aos cafeicultores estariam voltados os benefícios, que certamente teriam provocado um cenário totalmente diferenciado do atual, se implantado.

    A iniciativa não teve êxito, talvez por não ter amadurecido seu ideal. Possivelmente tivesse surgido de forma prematura à época.

    Atualmente, com a falência da atividade batendo à porta não seria o momento de rever os conceitos e atitudes utilizados e partir para algo onde se tenha um ideal inovador, motivador e consistente?

    Soltar as amarras que seguram e emperram a atividade, espoliando totalmente os produtores, reduzindo-os a condição de “burros de carga” é preciso e necessita coragem e arrojo.

    Certamente os sonhos se transformaram em pesadelos, para a maioria dos produtores. A esperança, apesar de ser a ultima que morre, está agonizante.

    Então, não se justifica mais esperarem pelo impossível, mas sim criar o possível e para isto necessitam apenas vontades, determinação e profissionalismo.

    Ajam, reajam e façam acontecer o necessário e fundamental.

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