A fala do ministro Stefanes, com relação ao monitoramento por satélite da pecuária do Pará, nos deixa confiantes de que existe pelo menos vontade de transformar a produção pecuária brasileira em um produto capaz de satisfazer qualquer exigência mercadológica do mundo. É uma prova real de preservação do meio ambiente (a imagem de satélite de fazenda georreferenciada). É lindo! Só que é muito distante do Brasil REAL, pois órgãos como o INCRA, que certificam o georrefrenciamento executado por empresa contratada PELO PRODUTOR, podem demorar até mais de 3 anos para analisar um projeto. E o mesmo acontece nos órgão de meio-ambiente estaduais, com relação aos projetos de averbação de reserva legal ou licença ambiental produzido por firmas contratadas pelo produtor, que ficam engavetados por anos esperando a análise por parte desses órgãos.
Os produtores tem atendido a todos os trâmites legais que lhes são exigidos (pagando serviço de terceiros, inclusive) mas o Estado não tem contingente, nem competência pra cumprir a sua parte, sem contar a corrupção que passa determinados projetos no fura-fila, dependendo de propina. Ou determinados escritórios prestadores de serviços que pagam mensalão para funcionários graduados, de autarquias ou órgãos públicos, quando estes não são donos reais de escritórios credenciados em nome de laranjas ou sócios ocultos de outros colegas.
É caro, João Batista, este é o Brasil REAL... Mas pode ter certeza que, se fosse possível, a maioria dos produtores da Amazônia achariam vantagem em estar enquadrados naquele cenário de burocracia utópica do ministro. Eu mesmo tenho todos estes projetos em andamento no INCRA e Naturatins. Não me proponho a sair da minha conduta ética e meus projetos estão verdes de mofo dentro de gavetas. Se vier um cenário parecido com o que o ministro pregou, vou entrar com ações contra estes órgãos por danos morais, materiais, lucro cessante e o que mais os advogados disserem que é possível, porque já me basta os prejuízos e aborrecimentos, e perdas de oportunidade que esses atrasos tem me causado.
A fala do ministro Stefanes, com relação ao monitoramento por satélite da pecuária do Pará, nos deixa confiantes de que existe pelo menos vontade de transformar a produção pecuária brasileira em um produto capaz de satisfazer qualquer exigência mercadológica do mundo. É uma prova real de preservação do meio ambiente (a imagem de satélite de fazenda georreferenciada). É lindo! Só que é muito distante do Brasil REAL, pois órgãos como o INCRA, que certificam o georrefrenciamento executado por empresa contratada PELO PRODUTOR, podem demorar até mais de 3 anos para analisar um projeto. E o mesmo acontece nos órgão de meio-ambiente estaduais, com relação aos projetos de averbação de reserva legal ou licença ambiental produzido por firmas contratadas pelo produtor, que ficam engavetados por anos esperando a análise por parte desses órgãos.
Os produtores tem atendido a todos os trâmites legais que lhes são exigidos (pagando serviço de terceiros, inclusive) mas o Estado não tem contingente, nem competência pra cumprir a sua parte, sem contar a corrupção que passa determinados projetos no fura-fila, dependendo de propina. Ou determinados escritórios prestadores de serviços que pagam mensalão para funcionários graduados, de autarquias ou órgãos públicos, quando estes não são donos reais de escritórios credenciados em nome de laranjas ou sócios ocultos de outros colegas.
É caro, João Batista, este é o Brasil REAL... Mas pode ter certeza que, se fosse possível, a maioria dos produtores da Amazônia achariam vantagem em estar enquadrados naquele cenário de burocracia utópica do ministro. Eu mesmo tenho todos estes projetos em andamento no INCRA e Naturatins. Não me proponho a sair da minha conduta ética e meus projetos estão verdes de mofo dentro de gavetas. Se vier um cenário parecido com o que o ministro pregou, vou entrar com ações contra estes órgãos por danos morais, materiais, lucro cessante e o que mais os advogados disserem que é possível, porque já me basta os prejuízos e aborrecimentos, e perdas de oportunidade que esses atrasos tem me causado.
Boa tarde e vamos em frente!