SEM O TESOURO ASSUMIR PARTE DOS RISCOS DAS OPERAÇÕES (COMO FAZIA), OS BANCOS NÃO VÃO LIBERAR OS RECURSOS PARA CAPITAL DE GIRO EMERGENCIAL DO NOVO PLANO DO AGRONEGÓCIO, COMO EXIGE O PRESIDENTE LULA E AS EMPRESAS TANTO PRECISAM. SÓ EQUALIZAR AS TAXAS DE JUROS NÃO BASTA.
Vejam, a seguir, que a ordem para os recursos para capital de giro emergencial chegarem rápido às agroindústrias foi do Presidente Lula.
Contudo, penso que sem o Tesouro assumir pelo menos 50% dos riscos das operações (como fazia há uns 10 anos) não haverá como elevar os Limites de créditos das Empresas. Apenas, equalizar as taxas de juros
não basta.
A questão atual dos Limites de Crédito das Empresas – e que segundo empresários foram rebaixados automaticamente entre 50% e 70% pelos Bancos, embora não admitam – é o maior problema atual do Agronegócio.
Os Bancos e alguns consultores desnacionalizados - como o ex-Ministro M.N., aquele campeão em taxas de inflação mensal - acham que o foco tem de ser os lucros crescentes, os acionistas e os investidores, mas
como estes poderão ter lucro e segurança no futuro se as empresas e os agricultores morrerem hoje, se o desemprego ampliar e se as cidades quebrarem. Situações emergenciais, neste pós-crise, exigem mudanças de rumos emergenciais e imediatas dos gestores e das Instituições responsáveis, inclusive dos Bancos. Para que o País precisaria de Bancos - apenas voltados para lucros dos acionistas, dos investidores
e para atender determinações de Basiléia e do novo mercado da BOVESPA - e ao tempo que matam seu “povo” ?
O BACEN, infelizmente, parece que a tudo assiste passivamente, embora
sua função seja as de coordenar, normatizar, fiscalizar e de autuar os
Bancos. Depois da crise de setembro de 2008, ele nada editou acerca.
Parece que sequer sua Resolução 3.499 de 27/09/2007 (01 ano antes da
crise) vem sendo cumprida pelos Bancos, ou fiscalizada. Ela – segundo
um diretor do próprio BACEN em depoimento recente no Senado -
estabeleceu critérios para a reclassificação de operações de Crédito
Rural renegociadas ou prorrogadas (assim não serve para o caso atual
que é de novo recursos) e orientou (sic) para que fosse evitado o
rebaixamento dos riscos individuais. No longínquo 21/12/1999, segundo
ele, o BACEN editara a Resolução nº 2682 indicando reduções dos
Limites de Créditos e é nela que os Bancos se baseiam até hoje nas
situações de crises.
Assim, para que os Recursos anunciados cheguem, realmente, às
agroindústrias que tanto delas necessitam, só contando com o “apoio” e
a “sensibilidade” dos super-Ministros Dilma Roussef, José Múcio,
Mantega, Paulo Bernardo e Meirelles para que autorizem, de forma
emergencial, que o Tesouro assuma até 50% dos riscos das operações.
SEM O TESOURO ASSUMIR PARTE DOS RISCOS DAS OPERAÇÕES (COMO FAZIA), OS BANCOS NÃO VÃO LIBERAR OS RECURSOS PARA CAPITAL DE GIRO EMERGENCIAL DO NOVO PLANO DO AGRONEGÓCIO, COMO EXIGE O PRESIDENTE LULA E AS EMPRESAS TANTO PRECISAM. SÓ EQUALIZAR AS TAXAS DE JUROS NÃO BASTA.
Vejam, a seguir, que a ordem para os recursos para capital de giro emergencial chegarem rápido às agroindústrias foi do Presidente Lula.
Contudo, penso que sem o Tesouro assumir pelo menos 50% dos riscos das operações (como fazia há uns 10 anos) não haverá como elevar os Limites de créditos das Empresas. Apenas, equalizar as taxas de juros
não basta.
A questão atual dos Limites de Crédito das Empresas – e que segundo empresários foram rebaixados automaticamente entre 50% e 70% pelos Bancos, embora não admitam – é o maior problema atual do Agronegócio.
Os Bancos e alguns consultores desnacionalizados - como o ex-Ministro M.N., aquele campeão em taxas de inflação mensal - acham que o foco tem de ser os lucros crescentes, os acionistas e os investidores, mas
como estes poderão ter lucro e segurança no futuro se as empresas e os agricultores morrerem hoje, se o desemprego ampliar e se as cidades quebrarem. Situações emergenciais, neste pós-crise, exigem mudanças de rumos emergenciais e imediatas dos gestores e das Instituições responsáveis, inclusive dos Bancos. Para que o País precisaria de Bancos - apenas voltados para lucros dos acionistas, dos investidores
e para atender determinações de Basiléia e do novo mercado da BOVESPA - e ao tempo que matam seu “povo” ?
O BACEN, infelizmente, parece que a tudo assiste passivamente, embora
sua função seja as de coordenar, normatizar, fiscalizar e de autuar os
Bancos. Depois da crise de setembro de 2008, ele nada editou acerca.
Parece que sequer sua Resolução 3.499 de 27/09/2007 (01 ano antes da
crise) vem sendo cumprida pelos Bancos, ou fiscalizada. Ela – segundo
um diretor do próprio BACEN em depoimento recente no Senado -
estabeleceu critérios para a reclassificação de operações de Crédito
Rural renegociadas ou prorrogadas (assim não serve para o caso atual
que é de novo recursos) e orientou (sic) para que fosse evitado o
rebaixamento dos riscos individuais. No longínquo 21/12/1999, segundo
ele, o BACEN editara a Resolução nº 2682 indicando reduções dos
Limites de Créditos e é nela que os Bancos se baseiam até hoje nas
situações de crises.
Assim, para que os Recursos anunciados cheguem, realmente, às
agroindústrias que tanto delas necessitam, só contando com o “apoio” e
a “sensibilidade” dos super-Ministros Dilma Roussef, José Múcio,
Mantega, Paulo Bernardo e Meirelles para que autorizem, de forma
emergencial, que o Tesouro assuma até 50% dos riscos das operações.
Prof. Clímaco Cezar
AGROVISION - Brasília
www.agrovisions.com.br
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Lula cobra rapidez na liberação de recursos para empresas
Brasília, 20 de Abril de 2009 -
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva pediu mais
celeridade na concessão de crédito. Na sexta-feira Lula promoveu na
uma reunião com os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, do
Planejamento, Paulo Bernardo, e dirigentes dos bancos federais. A
ordem de foi uma só: fazer com que os recursos da linha de R$ 10
bilhões para ajudar a agroindústria anunciada na última quinta-feira
cheguem rapidamente às empresas. Segundo Stephanes, Lula não quer mais
reuniões e sim que o dinheiro seja emprestado. A última situação de
repasse de crédito, com a liberação de R$ 1 bilhão para cooperativas,
foi marcada por uma série de entraves, com os empréstimos sendo
concedidos 90 dias depois de anunciado o programa.
O ministro do Planejamento declarou, ao final da reunião com Lula, que
reclamações sobre a demora no repasse de crédito agrícola têm chegado
até o gabinete do Presidente. "Mas não há com o que se preocupar,
porque agora os bancos vão começar a operar", assegurou Paulo
Bernardo. O ministro Stephanes fez uma analogia para explicar a
situação atual. O ministro da agricultura afirmou que "o navio está no
mar, afundando, e que é preciso agir rápido para evitar que isso
aconteça". E ainda completou dizendo que "teremos de ser um pouco
menos ortodoxos e mais agressivos para irrigar a agroindústria
nacional".
Na prática, fazer esse novo crédito girar ainda depende de algumas
decisões dos bancos e da equipe econômica. "Técnicos estarão reunidos
até esta segunda-feira para elaborarem uma proposta sobre como fazer
que entre 30 e 60 dias os recursos estejam nas mãos de quem precisa do
crédito", disse Stephanes. Participaram também da reunião o presidente
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do
Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste e Banco da Amazônia (Basa).
Recursos do BNDES
Segundo explicou o ministro da Agricultura, o dinheiro dessa nova
linha será do BNDES, mas os recursos serão transferidos, sem custos
para os demais agentes financeiros repassadores, ou seja, para o BB,
Basa e Banco do Nordeste. Com isso, a taxa em termos reais fica em
torno de 5% ou 6%. Os novos R$ 10 bilhões para a agricultura serão
repassados por meio de uma nova linha para formação de capital de giro
para agroindústrias, indústrias de máquinas e equipamentos agrícolas e
cooperativas agropecuárias, com taxa final de 11,25% ao ano. Isso
representa crédito barato para grandes indústrias e até mesmo para os
frigoríficos que estão enfrentando dificuldades de caixa, incluindo
até mesmo as empresas que estão em recuperação judicial.
Gazeta Mercantil