NAO TENHA VERGONHA DE CHORAR, AMIGO AGRICULTOR, POIS:
1-NÃO CONSEGUIR DAR DIGNIDADE A SUA FAMÍLIA.
2-ANDAR DE CABEÇA ERGUIDA EM SUA CIDADE.
3- NÃO PAGAR SEUS COMPROMISSOS COM SEU COMÉRCIO.
É DIGNO DE CHORO, NÃO AQUELE DE LÁGRIMAS DE ÁGUA, MAS SIM DE LÁGRIMAS DE SANGUE.
POIS ESTE CHORO É VERDADEIRO, E PODE ATÉ SER COMPARADO AO CHORO DE UM PAI DE FAMÍLIA QUE ROUBOU PARA DAR O DE COMER A SEUS FILHOS. ESTE CHORO É UM CHORO DE DIGNIDADE E DE HOMBRIDADE. SEU CHORO AMIGO AGRICULTOR NÃO SE COMPARA AO CHORO DAQUELES QUE SENTARAM NA CADEIRA DO MENSALÃO, DAS FRAUDES DO INSS, POIS ALI EXISTIAM MÉDICOS PAGOS COM SEU DINHEIRO PARA COCLUIREM QUE ESTAS PESSOAS EM QUESTÃO ESTAVAM EM ESTADO DE CHOQUE E NÃO PODERIAM RESPONDER PELOS SEUS ATOS. ESTE É O CHORO DOS INDIGNOS, DAQUELES QUE DESCONHECEM A PALAVRA HOMBRIDADE E O SEU SGNIFICADO, QUE SE ACOVARDAM PERANTE A VERDADE DOS FATOS.
CRISE MUNDIAL IMOBILIÁRIA (INICIO/2007 – FIM/SÓ DEUS SABE)
CRISE DOS GRÃOS (ANO SIM/ANO NÃO, COMO DIZIAM OS ANTIGOS:UM ANO DA A CAMISA OUTRO ANO TIRA AS CALÇAS!!!)
CRISE DA PECUÁRIA (INICIO/2009 - FIM SÓ A JUSTIÇA VAI DETERMINAR, POIS BOI SÓ TEM VALOR DEPOIS DE ABATIDO, ONDE ESTÃO OS FRIGORÍFICOS???? MELHOR, ONDE ESTÃO OS EMPRESARIOS DONOS DOS FRIGORÍFICOS???)
CRISE NA LARANJA (INICIO/2009 - FIM, SÓ AS CUTRALES DA VIDA VÃO DEFINIR O FIM, TALVES QUANDO ELES ACABAREM DE PROCESSAR AS LARANJAS DE SUAS PROPRIEDADES ALGO MUDE!!!!!!)
CRISE DO ALGODÃO (TODOS OS ANOS - FIM /SÓ DEUS SABE!!!!!!)
CRISE DO LEITE (IDEM AO DO ALGODÃO)
ALIAS SOBRE O LEITE, ACREDITO QUE NÓS AQUI DE COROMANDEL ESTAMOS COMENDO O BIFE MAIS CARO DO BRASIL E UM DOS MAIS CAROS DO MUNDO. POIS, SÃO MUITOS OS PECUARISTAS DE LEITE QUE ESTÃO VENDENDO SUAS VACAS LEITEIRAS (AQUELAS COMPRADAS A PREÇO DE OURO NA EPOCA DA FALTA DE LEITE) E AGORA SEM DINHEIRO PARA TOCAR O NEGÓCIO, ESTAO EMBARCANDO AS COITADAS PARA VIRAR BIFE.
CRISE DA CANA (A SOLUÇÃO VAI DEPENDER DO OBAMA)
CRISE DO CAFÉ (2001- ..................)
ESTAMOS EM CRISE A MAIS TEMPO QUE QUALQUUER OUTRA CULTURA CITADA ACIMA, POIS APESAR DE TODAS ELAS ESTAREM PASSANDO PELO REFLEXO DA CRISE MUNDIAL NETE MOMENTO, EM ALGUNS MOMENTOS (ANOS) ELAS TIVERAM BOMS PREÇOS INTERNACIONAIS, O QUE PODE DAR UM FOLEGO PARA ESTAS OUTRAS CULTURAS. ENTRETANTO, O CAFÉ VEM AMARGANDO PREJUIZOS A APROXIMADAMENTE 8 ANOS.
DURANTE ESTES 8 ANOS DE CRISE FINANCEIRA QUE A CAFEICULTURA VEM PASSANDO, ONDE O PREÇO DA SACA DE CAFÉ NÃO COBRE OS CUSTOS DE PRODUÇÃO, TIVEMOS OUTROS PROBLEMAS QUE NOS FIZERAM SOFRER AINDA MAIS QUE AS DEMAIS CULTURAS:
1- PROBLEMAS TRABALHISTAS, POR SER UMA ATIVIDADE QUE EMPREGA MUITA MÃO DE OBRA, PRINCIPALMENTE NA ÉPOCA DA COLHEITA, TIVEMOS UMA AÇÃO IMPLACÁVEL DO MINISTÉRIO DO TRABALHO, NOS IMPONDO LEIS IMPOSSÍVEIS DE SEREM CUMPRIDAS. TEMOS AQUI EM NOSSA CIDADE (COROMANDEL-MG) AMIGOS CAFEICULTORES COM PROCESSOS TRABALHISTAS ABSURDOS, ONDE SE CONFIRMADO A REEVINDICAÇÃO DOS TRABALHADORES, A FAZENDA DESTES AMIGOS MUITAS VEZES NÃO PAGAM A MULTA.
2- PROBLEMAS AMBIENTAIS, COM UTILIZAÇÃO DE DETERMINADOS PRODUTOS NAS LAVOURAS, VASILHAMES A SEREM DESCARTADOS SEM LOCAL PRÓPRIO ETC. ESSES PROBLEMAS AMBIENTAIS QUE O RESTO DOS AGRICULTORES DO PAIS ESTÃO SENTINDO HOJE, NÓS JÁ VINHAMOS SENTINDO A MAIS DE 10 ANOS.
3-FALTA DE CONFIANÇA NO CAFEICULTOR E EM SEU PRODUTO. HOJE COMO CAFEICULTORES POR ESTARMOS A TANTO TEMPO EM CRISE, SEMPRE ACREDITANDO NO PRÓXIMO ANO PARA TERMOS MELHORES PREÇOS E ESTES PREÇOS NUNCA CHEGAM ESTAMOS PASSANDO POR MENTIROSOS, NÃO TEMOS MAIS CRÉDITO, NOSSA PALAVRA JUNTO AOS BANCOS, COOPERATIVAS, COMÉRCIO ETC PERDEU O VALOR.
AMIGOS DO NOTICIAS AGRICOLAS, AQUI VOU CONTAR UMA HISTÓRIA COMO AQUELA QUE NOSSO AMIGO DO MATO GROSSO CONTOU E ACABOU EMOCIONADO E CHORANDO AO FINAL DA ENTREVISTA, PREFIRO ESCREVER POIS TAMBEM NÃO QUERO CHORAR AO VIVO, NÃO PELA VERGONHA DE QUE HOMEM NÃO CHORA, MAS PELA VERGONHAM DE CHORAR PERANTE MEUS FAMILIARES E AMIGOS QUE DEPENDEM DESTA ATIVIDADE QUE ESTA SENDO TÃO DISCRIMINADA EM NOSSO PAIS E NÃO PODER FAZER NADA!!!!!!
O ano era 1975, tinha apenas 4 anos de idade e uma grande geada arrasou as lavouras de café do estado do Paraná e São Paulo, principalmente em nossa região conhecida como o Oeste Paulista, uma das grandes produtoras de café da época. Lembro-me que éramos proprietários de alguns sítios de café e um empório na cidade de Junqueirópolis-SP, a geada provocou a erradicação de muitas fazendas de café que passaram a se dedicar a pecuária, algodão, amendoim, etc. Tenho em minha lembrança que o movimento em nosso empório caiu drasticamente, pois muitos meeiros que trabalhavam nas lavouras de café e moravam nas grandes colônias das fazendas, foram obrigados a partir para as grandes cidades como São Paulo, Campinas e principalmente Americana onde o pólo têxtil deu emprego para grande parte deste pessoal, hoje em Americana se não estou enganado tem um bairro chamado Junqueirópolis e tem até um time de futebol.
Aqueles sitiantes que decidiram arriscar na recuperação do café, podaram suas lavouras e para os meeiros continuarem a se sustentar passaram a plantar no meio das ruas de café culturas secundárias como arroz, feijão. Amendoim, mamona etc. Nesta época, estes meeiros tiveram que negociar com os comerciantes para comprarem suas mercadorias com prazo de um ano para pagar, pois tinham que esperar o café voltar a produzir, o que era colhido nas culturas secundárias era utilizado para compra de roupas e remédio, foram tempos difíceis, mas que com a graça de Deus e muita luta as lavouras de café voltaram a produzir e o comércio começou a voltar ao normal. Devemos frisar que isso só foi possível graças a união dos sitiantes, meeiros e comerciantes que entenderam que a cultura do café deveria ser socorrida com a ajuda de todos, ou a saída era abandonar a região e se aventurar nas grandes cidades.
Tenho lembrança de meu Pai (proprietário de um empório de secos e molhados) dizer, que era mais lucro bancar os cafeicultores durante um ano na caderneta , do que ter que fechar as portas e partir para uma nova empreitada na cidade grande com filhos novos.
Ate os anos de 1982 e 1983 apesar das crises internas o café ainda se mantinha como uma ótima atividade para os sitiantes da época. Entretanto, começamos a ter novos problemas com as geadas, e uma nova praga conhecida como nematóide, estes dois problemas associados as velhas lavouras da região, pois nesta época não tínhamos costume de renovar as lavouras, levou a um definhamento dos pés de café.
O nematóide começou a ser controlado por produtos químicos vendidos sem nenhum embasamento técnico, a produção diminuiu, os meeiros foram abandonando as lavoura em direção a cidade de Americana, onde seus amigos que já estavam por lá ganhavam muito mais dinheiro e com menos sofrimento. Tivemos uma diminuição na mão de obra, o sistema de carpa foi substituído por controle químico, quem não se lembra do CARMEX (nem sei se é assim que se escreve), assim esses produtos utilizados de forma indiscriminada foram matando o solo de nossa região. O solo desta região conhecido por um alto teor de matéria orgânica, onde a única fonte de adubo era a palha resultante da limpeza do café, se tornou areia pura (solo morto) e os cafeicultores tiveram que passar a utilizar a adubação química em seus cafezais.
Somamos a falta de mão de obra, preços baixos, utilização de adubos e novos produtos químicos, lavouras antigas e ultrapassadas, aumento do custo, o resultado final foi o fim da cafeicultura do oeste paulista. Todos tem o costume de culpar as geadas e o nematóide pelo fim da cafeicultura no oeste paulista, e isso é uma grande injustiça, pois o verdadeiro culpado foi o próprio produtor e seus representantes (governo) que não souberam encontrar uma saída para a crise que se instalou na região e nas demais localidades produtoras de café como no norte do Paraná.
Muitos sitiantes de café venderam suas terras para grandes pecuaristas ou para as usinas de álcool que se instalavam na região. Estes foram tentar a sorte no Estado do Mato Grosso com a criação de gado,e hoje são chamados pela mídia desinformada de pecuaristas reis do gado, mas ninguém sabe o preço que estes irmãos (antigos cafeicultores) iriam pagar no desbravamento do sertão do Mato Grosso do sul e do Norte como diziam antigamente. Muitos perderam o resto que tinham curando seus familiares da malaria e de outras enfermidades da época. Estes, ainda podiam se dar por contentes, pois não fizeram parte daqueles que perderam sua própria vida e de seus familiares nesta jornada. Parabéns aos amigos que venceram e puderam proporcionar a chegada da civilização urbana nestas regiões, população essa que hoje chama os pecuaristas de chorões, que só sabem pedir ao governo, só querem ganhar, só querem ajuda. PARA ESTAS PESSOAS COM ESTE TIPO DE PENSAMENTO, DEIXO AQUI UMA PERGUNTA: QUEM AJUDOU A QUEM?????QUEM DESBRAVOU O SERTÃO PARA CRIAR GADO E POSSIBILITOU O SURGIMENTO DE UMA NOVA ECONOMIA NA REGIÃO????
NUNCA OUVI FALAR QUE UMA FABRICA DE AUTOMÓVEIS, UM SUPERMERCADO, UM BANCO, UMA COOPERATIVA COMEÇOU UMA CIDADE. SEMPRE E A HISTÓRIA CONFIRMA, É DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA QUE TRAZ O PROGRESSO E A URBANIZAÇÃO PARA AS NOVAS FRONTEIRAS DESBRAVADAS PELO AGRICULTOR.
PARABÉNS HERÓIS DO MATO GROSSO DO SUL E DO MATO GROSSO, POIS APESAR DE ESTARMOS EM RAMOS SEPARADOS (CAFÉ/BOI) SOMOS FILHOS DE UMA ÚNICA MÃE, A CAFEICULTURA!!!!!!NÃO TENHAM VERGONHA DE CHORAR EM SABER QUE AQUELES QUE DEPENDEM DO SUOR E DO SANGUE DE SEU TRABALHO, SÃO OS QUE MAIS TE DESPREZAM.
Bom continuando nossa história, muitos sitiantes de café decidiram continuar na atividade, mas para isso deveriam encontrar uma nova região onde estariam livres da nematóide, geada e onde uma nova cafeicultura baseada na mecanização pudesse ser implantada, diminuindo custos.
Bom ai começa nossa história no Cerrado Mineiro, uma nova região de terras pobres mas com clima adequado para o plantio de café, muitos aqui já estavam e tinham conquistado o sucesso. Chegamos em Coromandel no ano de 1984, começamos o plantio no ano de 1985, passamos por muitas crises, perdemos muitas safras pois aqui as chuvas atrasavam na época da florada e foram muitas as propriedades que perderam safras inteiras. Aqui surgiu o sistema de irrigação no café, primeiro com canhões, tripas, pivô central e hoje com gotejamento e fértirrigação, um grande salto para a cafeicultura nacional. Saímos de uma região onde a média de produção por hectare ficava em torno de 20 scs, para um sistema de mais de 40 scs por hectare.
Outra grande vantagem nesta região era o clima seco na época das colheitas que permitia a produção de uma bebida fina, chegando a ser considerada uma das melhores do mundo, mas tudo isso tinha o preço de um custo mais elevado. Entretanto, o nosso café produzido nesta região (cerrado) sempre tinha um valor agregado de 10% a mais do que os demais cafés produzidos no pais. Apesar das crises, todo estes fatores favoráveis como bebida, preço e mecanização na produção nos permitia a sobreviver na atividade e fazer planos para o futuro.
Quanto a mão de obra, muitos proprietários trouxeram seu agregados juntos, e aqui começaram nova vida desbravando este sertão mineiro, criaram raízes e novas famílias, repassaram e adquiriram novas culturas.
Quando chegamos nessa região o dia de trabalho nas fazendas de gado, cuja função era bater pasto, fazer cerca, campear o gado era paga ao trabalhador na forma de 1 litro de gordura e 1 Kg de arroz em casca, ou muitas vezes na forma de 1 queijo, pessoas viviam sem eletricidade rural, sem banheiro nas casas, sem dinheiro. Após a chegada do café, o dinheiro também chegou e foi distribuído, alias desconheço qualquer outra cultura onde a renda é tão pulverizada como o café. A energia elétrica chegou ao campo, os trabalhadores rurais (mineiros) puderam ter seus eletrodomésticos (televisão, geladeira etc) coisa de luxo na época para esta região.
Nossa região aqui em Coromandel é conhecida como Lagamar dos Coqueiros, fica a 48 Km da cidade e durante esta época de ouro da cafeicultura chegou a ter mais de 60 propriedades de café, que empregavam todos aqui da região e muitos outros vindos da Bahia, Paraná e São Paulo para a colheita da safra. Ai começou o inferno com o tal de Ministério do trabalho, multando as fazendas de café, levando o produtor a utilizar a mecanização da lavoura. Gostaria de saber onde estava o ministério do trabalho quando estes trabalhadores trocavam seu dia de serviço por 1 Kg de arroz em casca e 1 litro de gordura.
A partir de 2000 começamos a entrar em declínio na cafeicultura nesta região, pois com o ministério do trabalho em nosso calcanhar, leis ambientais, o café que era vendido com um preço 10% a mais que os demais cafés do Brasil começou a ser vendido com o mesmo preço e muitas vezes abaixo de outras praças. Entretanto o nosso custo só aumentava.
Hoje amigos do noticias agrícolas aqui na região do lagamar dos coqueiros onde chegou a existir mais de 60 fazendas de café, não temos mais de 10, todas as áreas foram substituídas por grãos, e nós os poucos que sobraram na atividade estamos lutando para continuar a manter a nossa tradição, mesmo endividados, e sendo roubados por grandes empresas exportadoras que controlam o mercado de café, pelos bancos com juros absurdos, e ainda também somos insultados por boa parte da população urbana que nos consideram chorões, os caloteiros.
Ninguém se lembra que foi o café que financiou a industrialização deste país, permitiu o surgimento da pecuária brasileira, o seleiro de grãos deste pais, e hoje o surgimento da cana, nossa atividade a cafeicultura foi o alicerce para o surgimento de todas as outras atividades agrícolas e não agrícolas neste pais.
SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O MINIMO DE RESPEITO? SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O DIREITO DE QUERER PAGAR NOSSAS CONTAS? SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O DIREITO DE SAIR DA ATIVIDADE DE CABEÇA ERGUIDA, SE ESTA FOR A ÚNICA SOLUÇÃO PARA NOSSA ATIVIDADE? SERÁ QUE MERECEMOS RECEBER O NOME DE CALOTEIROS APÓS A CRIAÇÃO DE TANTAS RIQUEZAS?
NÃO TEMOS VERGONHA DE CHORAR, NÃO TEMOS VERGONHA DE PEDIR, NÃO TEMOS VERGONHA DE IMPLORAR PELA NOSSA CLASSE, POIS NÓS PODEMOS SER IRMÃOS DOS PECUARISTAS, PRODUTORES DE GRÃOS E CANA.
MAS NOSSA ATIVIDADE É A MÃE DE TODAS ESTAS OUTRAS ATIVIDADES CITADAS ACIMA, FOI DELA QUE SURGIU TODAS AS DEMAIS RIQUEZAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO QUE BATEM RECORDES DE EXPORTAÇÃO.
NÓS CAFEICULTORES MERECEMOS MAIS RESPEITO DE TODA SOCIEDADE, DO GOVERNO, DA MIDIA, POIS COMO IRMÃOS MAIS VELHOS ESTAMOS CUIDANDO DA MÃE DE TODOS OS AGROIPECUARISTAS DO PAIS, ESTAMOS CUIDANDO DA CAFEICULTURA.
SE EXISTIR ALGUEM QUE CONTESTE ESTES FATOS, QUE VÁ ESTUDAR HISTÓRIA BRASILEIRA, OU PESQUISE EM SUAS COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES DE ONDE VIERAM OS PECUARISTAS, SOJICULTORES, PRODUTORES DE MILHO, CANA, LEITE ETC,,,
MERECEMOS MAIS RESPEITO SIM, E NÃO TEMOS VERGONHA DISSO.
ASSIM CHORAMOS PELA CRISE, E QUAL CRISE?????
NAO TENHA VERGONHA DE CHORAR, AMIGO AGRICULTOR, POIS:
1-NÃO CONSEGUIR DAR DIGNIDADE A SUA FAMÍLIA.
2-ANDAR DE CABEÇA ERGUIDA EM SUA CIDADE.
3- NÃO PAGAR SEUS COMPROMISSOS COM SEU COMÉRCIO.
É DIGNO DE CHORO, NÃO AQUELE DE LÁGRIMAS DE ÁGUA, MAS SIM DE LÁGRIMAS DE SANGUE.
POIS ESTE CHORO É VERDADEIRO, E PODE ATÉ SER COMPARADO AO CHORO DE UM PAI DE FAMÍLIA QUE ROUBOU PARA DAR O DE COMER A SEUS FILHOS. ESTE CHORO É UM CHORO DE DIGNIDADE E DE HOMBRIDADE. SEU CHORO AMIGO AGRICULTOR NÃO SE COMPARA AO CHORO DAQUELES QUE SENTARAM NA CADEIRA DO MENSALÃO, DAS FRAUDES DO INSS, POIS ALI EXISTIAM MÉDICOS PAGOS COM SEU DINHEIRO PARA COCLUIREM QUE ESTAS PESSOAS EM QUESTÃO ESTAVAM EM ESTADO DE CHOQUE E NÃO PODERIAM RESPONDER PELOS SEUS ATOS. ESTE É O CHORO DOS INDIGNOS, DAQUELES QUE DESCONHECEM A PALAVRA HOMBRIDADE E O SEU SGNIFICADO, QUE SE ACOVARDAM PERANTE A VERDADE DOS FATOS.
CRISE MUNDIAL IMOBILIÁRIA (INICIO/2007 – FIM/SÓ DEUS SABE)
CRISE DOS GRÃOS (ANO SIM/ANO NÃO, COMO DIZIAM OS ANTIGOS:UM ANO DA A CAMISA OUTRO ANO TIRA AS CALÇAS!!!)
CRISE DA PECUÁRIA (INICIO/2009 - FIM SÓ A JUSTIÇA VAI DETERMINAR, POIS BOI SÓ TEM VALOR DEPOIS DE ABATIDO, ONDE ESTÃO OS FRIGORÍFICOS???? MELHOR, ONDE ESTÃO OS EMPRESARIOS DONOS DOS FRIGORÍFICOS???)
CRISE NA LARANJA (INICIO/2009 - FIM, SÓ AS CUTRALES DA VIDA VÃO DEFINIR O FIM, TALVES QUANDO ELES ACABAREM DE PROCESSAR AS LARANJAS DE SUAS PROPRIEDADES ALGO MUDE!!!!!!)
CRISE DO ALGODÃO (TODOS OS ANOS - FIM /SÓ DEUS SABE!!!!!!)
CRISE DO LEITE (IDEM AO DO ALGODÃO)
ALIAS SOBRE O LEITE, ACREDITO QUE NÓS AQUI DE COROMANDEL ESTAMOS COMENDO O BIFE MAIS CARO DO BRASIL E UM DOS MAIS CAROS DO MUNDO. POIS, SÃO MUITOS OS PECUARISTAS DE LEITE QUE ESTÃO VENDENDO SUAS VACAS LEITEIRAS (AQUELAS COMPRADAS A PREÇO DE OURO NA EPOCA DA FALTA DE LEITE) E AGORA SEM DINHEIRO PARA TOCAR O NEGÓCIO, ESTAO EMBARCANDO AS COITADAS PARA VIRAR BIFE.
CRISE DA CANA (A SOLUÇÃO VAI DEPENDER DO OBAMA)
CRISE DO CAFÉ (2001- ..................)
ESTAMOS EM CRISE A MAIS TEMPO QUE QUALQUUER OUTRA CULTURA CITADA ACIMA, POIS APESAR DE TODAS ELAS ESTAREM PASSANDO PELO REFLEXO DA CRISE MUNDIAL NETE MOMENTO, EM ALGUNS MOMENTOS (ANOS) ELAS TIVERAM BOMS PREÇOS INTERNACIONAIS, O QUE PODE DAR UM FOLEGO PARA ESTAS OUTRAS CULTURAS. ENTRETANTO, O CAFÉ VEM AMARGANDO PREJUIZOS A APROXIMADAMENTE 8 ANOS.
DURANTE ESTES 8 ANOS DE CRISE FINANCEIRA QUE A CAFEICULTURA VEM PASSANDO, ONDE O PREÇO DA SACA DE CAFÉ NÃO COBRE OS CUSTOS DE PRODUÇÃO, TIVEMOS OUTROS PROBLEMAS QUE NOS FIZERAM SOFRER AINDA MAIS QUE AS DEMAIS CULTURAS:
1- PROBLEMAS TRABALHISTAS, POR SER UMA ATIVIDADE QUE EMPREGA MUITA MÃO DE OBRA, PRINCIPALMENTE NA ÉPOCA DA COLHEITA, TIVEMOS UMA AÇÃO IMPLACÁVEL DO MINISTÉRIO DO TRABALHO, NOS IMPONDO LEIS IMPOSSÍVEIS DE SEREM CUMPRIDAS. TEMOS AQUI EM NOSSA CIDADE (COROMANDEL-MG) AMIGOS CAFEICULTORES COM PROCESSOS TRABALHISTAS ABSURDOS, ONDE SE CONFIRMADO A REEVINDICAÇÃO DOS TRABALHADORES, A FAZENDA DESTES AMIGOS MUITAS VEZES NÃO PAGAM A MULTA.
2- PROBLEMAS AMBIENTAIS, COM UTILIZAÇÃO DE DETERMINADOS PRODUTOS NAS LAVOURAS, VASILHAMES A SEREM DESCARTADOS SEM LOCAL PRÓPRIO ETC. ESSES PROBLEMAS AMBIENTAIS QUE O RESTO DOS AGRICULTORES DO PAIS ESTÃO SENTINDO HOJE, NÓS JÁ VINHAMOS SENTINDO A MAIS DE 10 ANOS.
3-FALTA DE CONFIANÇA NO CAFEICULTOR E EM SEU PRODUTO. HOJE COMO CAFEICULTORES POR ESTARMOS A TANTO TEMPO EM CRISE, SEMPRE ACREDITANDO NO PRÓXIMO ANO PARA TERMOS MELHORES PREÇOS E ESTES PREÇOS NUNCA CHEGAM ESTAMOS PASSANDO POR MENTIROSOS, NÃO TEMOS MAIS CRÉDITO, NOSSA PALAVRA JUNTO AOS BANCOS, COOPERATIVAS, COMÉRCIO ETC PERDEU O VALOR.
AMIGOS DO NOTICIAS AGRICOLAS, AQUI VOU CONTAR UMA HISTÓRIA COMO AQUELA QUE NOSSO AMIGO DO MATO GROSSO CONTOU E ACABOU EMOCIONADO E CHORANDO AO FINAL DA ENTREVISTA, PREFIRO ESCREVER POIS TAMBEM NÃO QUERO CHORAR AO VIVO, NÃO PELA VERGONHA DE QUE HOMEM NÃO CHORA, MAS PELA VERGONHAM DE CHORAR PERANTE MEUS FAMILIARES E AMIGOS QUE DEPENDEM DESTA ATIVIDADE QUE ESTA SENDO TÃO DISCRIMINADA EM NOSSO PAIS E NÃO PODER FAZER NADA!!!!!!
O ano era 1975, tinha apenas 4 anos de idade e uma grande geada arrasou as lavouras de café do estado do Paraná e São Paulo, principalmente em nossa região conhecida como o Oeste Paulista, uma das grandes produtoras de café da época. Lembro-me que éramos proprietários de alguns sítios de café e um empório na cidade de Junqueirópolis-SP, a geada provocou a erradicação de muitas fazendas de café que passaram a se dedicar a pecuária, algodão, amendoim, etc. Tenho em minha lembrança que o movimento em nosso empório caiu drasticamente, pois muitos meeiros que trabalhavam nas lavouras de café e moravam nas grandes colônias das fazendas, foram obrigados a partir para as grandes cidades como São Paulo, Campinas e principalmente Americana onde o pólo têxtil deu emprego para grande parte deste pessoal, hoje em Americana se não estou enganado tem um bairro chamado Junqueirópolis e tem até um time de futebol.
Aqueles sitiantes que decidiram arriscar na recuperação do café, podaram suas lavouras e para os meeiros continuarem a se sustentar passaram a plantar no meio das ruas de café culturas secundárias como arroz, feijão. Amendoim, mamona etc. Nesta época, estes meeiros tiveram que negociar com os comerciantes para comprarem suas mercadorias com prazo de um ano para pagar, pois tinham que esperar o café voltar a produzir, o que era colhido nas culturas secundárias era utilizado para compra de roupas e remédio, foram tempos difíceis, mas que com a graça de Deus e muita luta as lavouras de café voltaram a produzir e o comércio começou a voltar ao normal. Devemos frisar que isso só foi possível graças a união dos sitiantes, meeiros e comerciantes que entenderam que a cultura do café deveria ser socorrida com a ajuda de todos, ou a saída era abandonar a região e se aventurar nas grandes cidades.
Tenho lembrança de meu Pai (proprietário de um empório de secos e molhados) dizer, que era mais lucro bancar os cafeicultores durante um ano na caderneta , do que ter que fechar as portas e partir para uma nova empreitada na cidade grande com filhos novos.
Ate os anos de 1982 e 1983 apesar das crises internas o café ainda se mantinha como uma ótima atividade para os sitiantes da época. Entretanto, começamos a ter novos problemas com as geadas, e uma nova praga conhecida como nematóide, estes dois problemas associados as velhas lavouras da região, pois nesta época não tínhamos costume de renovar as lavouras, levou a um definhamento dos pés de café.
O nematóide começou a ser controlado por produtos químicos vendidos sem nenhum embasamento técnico, a produção diminuiu, os meeiros foram abandonando as lavoura em direção a cidade de Americana, onde seus amigos que já estavam por lá ganhavam muito mais dinheiro e com menos sofrimento. Tivemos uma diminuição na mão de obra, o sistema de carpa foi substituído por controle químico, quem não se lembra do CARMEX (nem sei se é assim que se escreve), assim esses produtos utilizados de forma indiscriminada foram matando o solo de nossa região. O solo desta região conhecido por um alto teor de matéria orgânica, onde a única fonte de adubo era a palha resultante da limpeza do café, se tornou areia pura (solo morto) e os cafeicultores tiveram que passar a utilizar a adubação química em seus cafezais.
Somamos a falta de mão de obra, preços baixos, utilização de adubos e novos produtos químicos, lavouras antigas e ultrapassadas, aumento do custo, o resultado final foi o fim da cafeicultura do oeste paulista. Todos tem o costume de culpar as geadas e o nematóide pelo fim da cafeicultura no oeste paulista, e isso é uma grande injustiça, pois o verdadeiro culpado foi o próprio produtor e seus representantes (governo) que não souberam encontrar uma saída para a crise que se instalou na região e nas demais localidades produtoras de café como no norte do Paraná.
Muitos sitiantes de café venderam suas terras para grandes pecuaristas ou para as usinas de álcool que se instalavam na região. Estes foram tentar a sorte no Estado do Mato Grosso com a criação de gado,e hoje são chamados pela mídia desinformada de pecuaristas reis do gado, mas ninguém sabe o preço que estes irmãos (antigos cafeicultores) iriam pagar no desbravamento do sertão do Mato Grosso do sul e do Norte como diziam antigamente. Muitos perderam o resto que tinham curando seus familiares da malaria e de outras enfermidades da época. Estes, ainda podiam se dar por contentes, pois não fizeram parte daqueles que perderam sua própria vida e de seus familiares nesta jornada. Parabéns aos amigos que venceram e puderam proporcionar a chegada da civilização urbana nestas regiões, população essa que hoje chama os pecuaristas de chorões, que só sabem pedir ao governo, só querem ganhar, só querem ajuda. PARA ESTAS PESSOAS COM ESTE TIPO DE PENSAMENTO, DEIXO AQUI UMA PERGUNTA: QUEM AJUDOU A QUEM?????QUEM DESBRAVOU O SERTÃO PARA CRIAR GADO E POSSIBILITOU O SURGIMENTO DE UMA NOVA ECONOMIA NA REGIÃO????
NUNCA OUVI FALAR QUE UMA FABRICA DE AUTOMÓVEIS, UM SUPERMERCADO, UM BANCO, UMA COOPERATIVA COMEÇOU UMA CIDADE. SEMPRE E A HISTÓRIA CONFIRMA, É DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA QUE TRAZ O PROGRESSO E A URBANIZAÇÃO PARA AS NOVAS FRONTEIRAS DESBRAVADAS PELO AGRICULTOR.
PARABÉNS HERÓIS DO MATO GROSSO DO SUL E DO MATO GROSSO, POIS APESAR DE ESTARMOS EM RAMOS SEPARADOS (CAFÉ/BOI) SOMOS FILHOS DE UMA ÚNICA MÃE, A CAFEICULTURA!!!!!!NÃO TENHAM VERGONHA DE CHORAR EM SABER QUE AQUELES QUE DEPENDEM DO SUOR E DO SANGUE DE SEU TRABALHO, SÃO OS QUE MAIS TE DESPREZAM.
Bom continuando nossa história, muitos sitiantes de café decidiram continuar na atividade, mas para isso deveriam encontrar uma nova região onde estariam livres da nematóide, geada e onde uma nova cafeicultura baseada na mecanização pudesse ser implantada, diminuindo custos.
Bom ai começa nossa história no Cerrado Mineiro, uma nova região de terras pobres mas com clima adequado para o plantio de café, muitos aqui já estavam e tinham conquistado o sucesso. Chegamos em Coromandel no ano de 1984, começamos o plantio no ano de 1985, passamos por muitas crises, perdemos muitas safras pois aqui as chuvas atrasavam na época da florada e foram muitas as propriedades que perderam safras inteiras. Aqui surgiu o sistema de irrigação no café, primeiro com canhões, tripas, pivô central e hoje com gotejamento e fértirrigação, um grande salto para a cafeicultura nacional. Saímos de uma região onde a média de produção por hectare ficava em torno de 20 scs, para um sistema de mais de 40 scs por hectare.
Outra grande vantagem nesta região era o clima seco na época das colheitas que permitia a produção de uma bebida fina, chegando a ser considerada uma das melhores do mundo, mas tudo isso tinha o preço de um custo mais elevado. Entretanto, o nosso café produzido nesta região (cerrado) sempre tinha um valor agregado de 10% a mais do que os demais cafés produzidos no pais. Apesar das crises, todo estes fatores favoráveis como bebida, preço e mecanização na produção nos permitia a sobreviver na atividade e fazer planos para o futuro.
Quanto a mão de obra, muitos proprietários trouxeram seu agregados juntos, e aqui começaram nova vida desbravando este sertão mineiro, criaram raízes e novas famílias, repassaram e adquiriram novas culturas.
Quando chegamos nessa região o dia de trabalho nas fazendas de gado, cuja função era bater pasto, fazer cerca, campear o gado era paga ao trabalhador na forma de 1 litro de gordura e 1 Kg de arroz em casca, ou muitas vezes na forma de 1 queijo, pessoas viviam sem eletricidade rural, sem banheiro nas casas, sem dinheiro. Após a chegada do café, o dinheiro também chegou e foi distribuído, alias desconheço qualquer outra cultura onde a renda é tão pulverizada como o café. A energia elétrica chegou ao campo, os trabalhadores rurais (mineiros) puderam ter seus eletrodomésticos (televisão, geladeira etc) coisa de luxo na época para esta região.
Nossa região aqui em Coromandel é conhecida como Lagamar dos Coqueiros, fica a 48 Km da cidade e durante esta época de ouro da cafeicultura chegou a ter mais de 60 propriedades de café, que empregavam todos aqui da região e muitos outros vindos da Bahia, Paraná e São Paulo para a colheita da safra. Ai começou o inferno com o tal de Ministério do trabalho, multando as fazendas de café, levando o produtor a utilizar a mecanização da lavoura. Gostaria de saber onde estava o ministério do trabalho quando estes trabalhadores trocavam seu dia de serviço por 1 Kg de arroz em casca e 1 litro de gordura.
A partir de 2000 começamos a entrar em declínio na cafeicultura nesta região, pois com o ministério do trabalho em nosso calcanhar, leis ambientais, o café que era vendido com um preço 10% a mais que os demais cafés do Brasil começou a ser vendido com o mesmo preço e muitas vezes abaixo de outras praças. Entretanto o nosso custo só aumentava.
Hoje amigos do noticias agrícolas aqui na região do lagamar dos coqueiros onde chegou a existir mais de 60 fazendas de café, não temos mais de 10, todas as áreas foram substituídas por grãos, e nós os poucos que sobraram na atividade estamos lutando para continuar a manter a nossa tradição, mesmo endividados, e sendo roubados por grandes empresas exportadoras que controlam o mercado de café, pelos bancos com juros absurdos, e ainda também somos insultados por boa parte da população urbana que nos consideram chorões, os caloteiros.
Ninguém se lembra que foi o café que financiou a industrialização deste país, permitiu o surgimento da pecuária brasileira, o seleiro de grãos deste pais, e hoje o surgimento da cana, nossa atividade a cafeicultura foi o alicerce para o surgimento de todas as outras atividades agrícolas e não agrícolas neste pais.
SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O MINIMO DE RESPEITO? SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O DIREITO DE QUERER PAGAR NOSSAS CONTAS? SERÁ QUE NÃO MERECEMOS O DIREITO DE SAIR DA ATIVIDADE DE CABEÇA ERGUIDA, SE ESTA FOR A ÚNICA SOLUÇÃO PARA NOSSA ATIVIDADE? SERÁ QUE MERECEMOS RECEBER O NOME DE CALOTEIROS APÓS A CRIAÇÃO DE TANTAS RIQUEZAS?
NÃO TEMOS VERGONHA DE CHORAR, NÃO TEMOS VERGONHA DE PEDIR, NÃO TEMOS VERGONHA DE IMPLORAR PELA NOSSA CLASSE, POIS NÓS PODEMOS SER IRMÃOS DOS PECUARISTAS, PRODUTORES DE GRÃOS E CANA.
MAS NOSSA ATIVIDADE É A MÃE DE TODAS ESTAS OUTRAS ATIVIDADES CITADAS ACIMA, FOI DELA QUE SURGIU TODAS AS DEMAIS RIQUEZAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO QUE BATEM RECORDES DE EXPORTAÇÃO.
NÓS CAFEICULTORES MERECEMOS MAIS RESPEITO DE TODA SOCIEDADE, DO GOVERNO, DA MIDIA, POIS COMO IRMÃOS MAIS VELHOS ESTAMOS CUIDANDO DA MÃE DE TODOS OS AGROIPECUARISTAS DO PAIS, ESTAMOS CUIDANDO DA CAFEICULTURA.
SE EXISTIR ALGUEM QUE CONTESTE ESTES FATOS, QUE VÁ ESTUDAR HISTÓRIA BRASILEIRA, OU PESQUISE EM SUAS COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES DE ONDE VIERAM OS PECUARISTAS, SOJICULTORES, PRODUTORES DE MILHO, CANA, LEITE ETC,,,
MERECEMOS MAIS RESPEITO SIM, E NÃO TEMOS VERGONHA DISSO.
Silvio Marcos Altrão Nisizaki
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