O preço do bezerro esta com tendência de se manter acima dos R$500,00 no norte de Mato grosso, o que é considerado pelos invernistas (que não fazem cria) um valor alto comparado com o atual valor da arroba. Porem, se observa compradores de outras regiões comprando bezerros - o que indica uma escassez. Leve em consideração que esta desmama, que esta sendo comercializada agora, é fruto de vacas emprenhadas em 2007 - que foi um ano de preços baixos com grande abate de matrizes e seca prorrogada. Nos indices ESALQ temos observado já algum tempo baixa do boi e aumento do bezerro. Acredito que é este um dos motivos de menor oferta de boi gordo no mercado.
Se o boi voltar à casa dos 20 dólares, que pela atual conjunta econômica do mundo não seria impossível, teríamos menor recuo no preço do bezerro. Se o boi se mantiver firme e tiver alguma melhora de preço, teremos maior porcentagem de alta na reposição, que de qualquer maneira vai fazer com que a reposição torne-se a ficar mais difícil.
O preço do bezerro abaixo do atual complica a vida do criador, que voltaria a abater matrizes; acima dificultaria a reposição e alta em garotes e fêmeas.
Mato Grosso, com um rebanho em torno de 26 milhões da cabeça de gado, fornece ao mercado abaixo de oito milhões de animais para abate ao ano, com a capacidade da indústria próxima ao dobro disto... não tem como todos os frigoríficos se manterem em atividades e, com certeza, teremos indústrias fechadas, desempregos, etc.
Lembrem-se que os frigoríficos aumentaram de tamanho com o rebanho diminuindo ou estagnado.
Uma solução de mais curto prazo seria investimento maciço em aumentos de taxas de desfrute no rebanho (investimento em genética, recuperação de pastagens, profissionalização de mão de obra, confinamentos, integração agricultura pecuária, etc.)
Qualquer coisa que se faça e aumente o desfrute do rebanho do estado em 1 % é o suficiente para manter um frigorífico funcionando.
O preço do bezerro esta com tendência de se manter acima dos R$500,00 no norte de Mato grosso, o que é considerado pelos invernistas (que não fazem cria) um valor alto comparado com o atual valor da arroba. Porem, se observa compradores de outras regiões comprando bezerros - o que indica uma escassez. Leve em consideração que esta desmama, que esta sendo comercializada agora, é fruto de vacas emprenhadas em 2007 - que foi um ano de preços baixos com grande abate de matrizes e seca prorrogada. Nos indices ESALQ temos observado já algum tempo baixa do boi e aumento do bezerro. Acredito que é este um dos motivos de menor oferta de boi gordo no mercado.
Se o boi voltar à casa dos 20 dólares, que pela atual conjunta econômica do mundo não seria impossível, teríamos menor recuo no preço do bezerro. Se o boi se mantiver firme e tiver alguma melhora de preço, teremos maior porcentagem de alta na reposição, que de qualquer maneira vai fazer com que a reposição torne-se a ficar mais difícil.
O preço do bezerro abaixo do atual complica a vida do criador, que voltaria a abater matrizes; acima dificultaria a reposição e alta em garotes e fêmeas.
Mato Grosso, com um rebanho em torno de 26 milhões da cabeça de gado, fornece ao mercado abaixo de oito milhões de animais para abate ao ano, com a capacidade da indústria próxima ao dobro disto... não tem como todos os frigoríficos se manterem em atividades e, com certeza, teremos indústrias fechadas, desempregos, etc.
Lembrem-se que os frigoríficos aumentaram de tamanho com o rebanho diminuindo ou estagnado.
Uma solução de mais curto prazo seria investimento maciço em aumentos de taxas de desfrute no rebanho (investimento em genética, recuperação de pastagens, profissionalização de mão de obra, confinamentos, integração agricultura pecuária, etc.)
Qualquer coisa que se faça e aumente o desfrute do rebanho do estado em 1 % é o suficiente para manter um frigorífico funcionando.
Haroldo Ferreira