Fala Produtor - Mensagem

  • Telmo Heinen Formosa - GO 01/02/2009 23:00

    Grau de Utilização é o problema e não os Índices de Produtividade em si:

    Senhor Ari Cunha,

    na questão dos Indices de Produtividade - um absurdo de per si - o maior problema [oculto] no tema não são os indices em si, mas sim o GU [Grau de Utilização] imposto pela legislação.

    Exemplo: Em um ano de mercado ruim o agricultor não pode reduzir a área de plantio diante do aviltamento dos preços. Fica obrigado a atingir os indices minimos de produtividade na área que a Lei obriga a plantar [80%]

    O Brasil é muito ridículo. O INCRA quer desapropriar porque o agricultor não atinge os indices de produtividade e o IBAMA aplica multas porque o agricultor está desmatando para atingir os 80% minimos do Grau de Utilização.

    Indice de produtividade deveria ser aplicado, conferido, na área CULTIVADA e não na área POSSIVEL de cultivar.

    Um absurdo e não repercute. Como é que pode? [Penso que um dos motivos é a falta de compreensão disto pelos jornalistas]

    Além disto, porque os agricultores com área de até quatro (4,0) módulos não precisam cumprir produtividade nenhuma? (Especialmente os Ah!sentados da Reforma Agrária?)

    Att, Telmo Heinen - ABRASGRÃOS - Formosa (GO)

    Comentário sobre material veiculado no último dia 01.02.09 pelo CORREIO BRASILIENSE na sessão "OPINIÃO" veja:

    Parceria (Ari Cunha)

    Na reunião com governadores do Norte e Nordeste, o presidente Lula prometeu investir em quatro frentes. Redução da mortalidade infantil, agricultura familiar, alfabetização e registro de nascimento. Os governadores gostaram do acordo de investir R$ 1 em cada real aplicado pelo governo federal.

    Segredo

    Será instituído o índice de produtividade dos imóveis rurais, com o objetivo de reforma agrária. Depois de discutido nas comissões de Agricultura e Reforma Agrária e Assuntos Econômicos do Senado, o problema para o governo federal são as opiniões divergentes sobre o Código Florestal. Como a bancada ruralista no Congresso é forte, ninguém quer arriscar palpites durante a eleição presidencial legislativa.

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