O Sr Telmo postou matéria do jornalista Mauricio Hashizume, sob o titulo “Agronegócio é favorecido por rolagem bilionária de dívidas” e pediu que os internautas reagissem e comentassem o que disse seu entrevistado.
Quanto à manchete acho que está equivocada e revela o desconhecimento do jornalista sobre as causas do endividamento do setor. Acho que se ele fosse mais honesto e conhecedor do agronegócio a manchete seria assim:
"Agronegócio é prejudicado por garfada homérica imposta pelo Plano Real com a manipulação do cambio durante 14 anos e provoca acúmulo e rolagem bilionária de dívidas".
Quanto ao que disse o Sr Geraldo Sant´Ana de Camargo Barros, professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP, de que a “ renegociação feita ano passado não foi o bastante para bloco ruralista” e “até hoje não houve uma negociação séria". Estou de pleno acordo com ele porque:
a)- Não foram retirados os índices ilegais cobrados nas dívidas oriundas do Plano Collor, securitizadas e no Plano Pesa, bem como os juros acima de 12% aa cobrados naquele tempo, apesar do STJ os terem julgados ilegais.
b)- Não foram avaliados e compensados os prejuízos provocados na renda agrícola com a manipulação forçada do cambio desde a implantação do Plano Real, cuja inflação do período foi mais de 236%, embutida na implantação e condução das lavouras durante esses 14 anos e o valor contido do dólar em R$ 1,65 até há dois meses atrás, que significava uma reposição inflacionária de apenas 65% ante os 236% ocorridos, (prejuízo de 171% de inflação não capitalizada nos preços agrícolas das vendas anuais)
c)- Não foram estipulados prazos adequados para os produtores conseguirem o dinheiro e pagarem os percentuais exigidos. (foram para época de gastos e não de vendas).
Disse mais : “ Inclusão dos pequenos no bolo de devedores legitima ajuda aos grandes “ -
O analista economista do Ipea parece desconhecer as causas do endividamento agrícola e o princípio da isonomia e da igualdade de direitos de todos os produtores perante as adversidades e armadilhas, do clima e dos governos, que tem prejudicado a todos indistintamente.
Na minha opinião o Sr Geraldo Sant´Ana de Camargo Barros, professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e coordenador científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), (vigi ) deveria usar seu profundo conhecimento para nos brindar com uma análise, ano a ano, inflação interna x dólar (flutuante apenas no gás metano emitido no prédio do BC com sua política de juros absurda) e nos apresentar o tamanho da roubalheira imposta ao setor com a manipulação cambial, os juros cobrados aqui para se produzir ante os juros e subsídios em vigor nos EUA e países da Europa, praticados na agricultura com objetivos e preocupações maiores de garantir a segurança alimentar de suas nações, o que não observamos aqui.
O Sr Telmo postou matéria do jornalista Mauricio Hashizume, sob o titulo “Agronegócio é favorecido por rolagem bilionária de dívidas” e pediu que os internautas reagissem e comentassem o que disse seu entrevistado.
Quanto à manchete acho que está equivocada e revela o desconhecimento do jornalista sobre as causas do endividamento do setor. Acho que se ele fosse mais honesto e conhecedor do agronegócio a manchete seria assim:
"Agronegócio é prejudicado por garfada homérica imposta pelo Plano Real com a manipulação do cambio durante 14 anos e provoca acúmulo e rolagem bilionária de dívidas".
Quanto ao que disse o Sr Geraldo Sant´Ana de Camargo Barros, professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP, de que a “ renegociação feita ano passado não foi o bastante para bloco ruralista” e “até hoje não houve uma negociação séria". Estou de pleno acordo com ele porque:
a)- Não foram retirados os índices ilegais cobrados nas dívidas oriundas do Plano Collor, securitizadas e no Plano Pesa, bem como os juros acima de 12% aa cobrados naquele tempo, apesar do STJ os terem julgados ilegais.
b)- Não foram avaliados e compensados os prejuízos provocados na renda agrícola com a manipulação forçada do cambio desde a implantação do Plano Real, cuja inflação do período foi mais de 236%, embutida na implantação e condução das lavouras durante esses 14 anos e o valor contido do dólar em R$ 1,65 até há dois meses atrás, que significava uma reposição inflacionária de apenas 65% ante os 236% ocorridos, (prejuízo de 171% de inflação não capitalizada nos preços agrícolas das vendas anuais)
c)- Não foram estipulados prazos adequados para os produtores conseguirem o dinheiro e pagarem os percentuais exigidos. (foram para época de gastos e não de vendas).
Disse mais : “ Inclusão dos pequenos no bolo de devedores legitima ajuda aos grandes “ -
O analista economista do Ipea parece desconhecer as causas do endividamento agrícola e o princípio da isonomia e da igualdade de direitos de todos os produtores perante as adversidades e armadilhas, do clima e dos governos, que tem prejudicado a todos indistintamente.
Na minha opinião o Sr Geraldo Sant´Ana de Camargo Barros, professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e coordenador científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), (vigi ) deveria usar seu profundo conhecimento para nos brindar com uma análise, ano a ano, inflação interna x dólar (flutuante apenas no gás metano emitido no prédio do BC com sua política de juros absurda) e nos apresentar o tamanho da roubalheira imposta ao setor com a manipulação cambial, os juros cobrados aqui para se produzir ante os juros e subsídios em vigor nos EUA e países da Europa, praticados na agricultura com objetivos e preocupações maiores de garantir a segurança alimentar de suas nações, o que não observamos aqui.
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