Prezado Amigo Olivi, Acompanho vosso programa a um bom tempo e por algumas vezes eu vejo tu abraçando certas causas que por vezes acho errada. Tenho certeza que tu não faz isso por mal mas sim por uma falta de conhecimento um pouco mais aprofundada no assunto. É certo que a agricultura está passando por um período muito difícil e que o grande prejudicado desta conjuntura toda foi e está sendo o agricultor. Mas acontece que o mesmo agricultor precisa entender que pra crescermos e sermos competitivos temos que mudar nossa gestão administrativa dentro e fora da fazenda principalmente no tocante a comercialização de nossos produtos como também dos insumos. E isso infelizmente não aconteceu e não está acontecendo. Nesses três últimos anos eu chego a uma triste conclusão: O agricultor que teve como consultor em sua propriedade um bom profissional da engenharia agronômica (que é o meu caso, pois sou engenheiro agrônomo) provavelmente está passando por dificuldades financeiras pois este é um profissional apaixonado pela atividade e como tal sempre sonha em ter a melhor máquina, o melhor adubo, o melhor trator em sua propriedade e deixa de levar em consideração o seu grau de endividamento, a sua capacidade de investimento, projeção de cenários futuros e riscos que o mesmo incorre pela própria característica da atividade rural que é a céu aberto e dependente de São Pedro. Por outro lado, quem teve um bom administrador de empresa ou economista na sua propriedade (e que são pouquíssimos) deve estar bem pois com certeza fez análises de riscos, capacidade de endividamento, fluxo de caixa e percebeu que as circunstâncias desses três últimos anos eram insustentáveis e que esta bolha um dia ia estourar. E foi o que aconteceu. Há um provérbio bíblico que diz: Nas épocas das vacas gordas temos que guardar o excedente pois um dia virá o período das vacas magras! Ninguém guardou, todo mundo aumentou área, se endividou e agora estamos quase todos quebrados! O momento exige uma reflexão do que fizemos no passado e do que devemos fazer no presente pra tentarmos ter algum futuro. Espero que essa dura lição na qual estamos passando termine rapidamente para que possamos tirar algum proveito dela. Agradeço pela atenção e mande um forte abraço pro Miguel e pra nossa querida amiga colorada Ana Mélia! Atenciosamente César Augusto Roos.
Prezado Amigo Olivi, Acompanho vosso programa a um bom tempo e por algumas vezes eu vejo tu abraçando certas causas que por vezes acho errada. Tenho certeza que tu não faz isso por mal mas sim por uma falta de conhecimento um pouco mais aprofundada no assunto. É certo que a agricultura está passando por um período muito difícil e que o grande prejudicado desta conjuntura toda foi e está sendo o agricultor. Mas acontece que o mesmo agricultor precisa entender que pra crescermos e sermos competitivos temos que mudar nossa gestão administrativa dentro e fora da fazenda principalmente no tocante a comercialização de nossos produtos como também dos insumos. E isso infelizmente não aconteceu e não está acontecendo. Nesses três últimos anos eu chego a uma triste conclusão: O agricultor que teve como consultor em sua propriedade um bom profissional da engenharia agronômica (que é o meu caso, pois sou engenheiro agrônomo) provavelmente está passando por dificuldades financeiras pois este é um profissional apaixonado pela atividade e como tal sempre sonha em ter a melhor máquina, o melhor adubo, o melhor trator em sua propriedade e deixa de levar em consideração o seu grau de endividamento, a sua capacidade de investimento, projeção de cenários futuros e riscos que o mesmo incorre pela própria característica da atividade rural que é a céu aberto e dependente de São Pedro. Por outro lado, quem teve um bom administrador de empresa ou economista na sua propriedade (e que são pouquíssimos) deve estar bem pois com certeza fez análises de riscos, capacidade de endividamento, fluxo de caixa e percebeu que as circunstâncias desses três últimos anos eram insustentáveis e que esta bolha um dia ia estourar. E foi o que aconteceu. Há um provérbio bíblico que diz: Nas épocas das vacas gordas temos que guardar o excedente pois um dia virá o período das vacas magras! Ninguém guardou, todo mundo aumentou área, se endividou e agora estamos quase todos quebrados! O momento exige uma reflexão do que fizemos no passado e do que devemos fazer no presente pra tentarmos ter algum futuro. Espero que essa dura lição na qual estamos passando termine rapidamente para que possamos tirar algum proveito dela. Agradeço pela atenção e mande um forte abraço pro Miguel e pra nossa querida amiga colorada Ana Mélia! Atenciosamente César Augusto Roos.