Sou pequeno pecuarista no estado de Goiás e há aproximadamente 15 anos faço abates de pequenos lotes em frigoríficos diversos, embarcando de 18 a 36 bois a cada abate negociado. Durante os primeiros 10 anos ficava satisfeito com a classificação e com o resultado do rendimento entre o peso-vivo efetuado na fazenda e o apresentado pelo frigorífico após o abate. Nos últimos 5 anos tenho notado muito rigor no acerto efetuado pelos frigoríficos em dois quesitos fundamentais: rendimento de carcaça muito baixo e sempre constando no acerto um animal classificado para congelamento com 30% de deságio no preço. No segundo semestre de 2007 fiz três abates (18 animais cada, mesma pastagem) no mesmo frigorífico, sendo que os dois primeiros, foi por intermédio de empresa coligada ao frigorífico, melhor explicando, vendi à coligada, peso vivo na fazenda, ela repassou diretamente ao frigorífico, rastreamento em meu nome, recebi romaneio de abate e nota fiscal também em meu nome, media mais de 17@ nos lotes, não apresentando nos acertos o baixo rendimento e nem boi classificado para congelamento. (MERA COINCIDENCIA?) - No último abate negociei diretamente com mesmo frigorífico (posicionado entre os maiores do país) e como sempre tem sido o usual, bois nelore que pesaram 480 Kg - 482Kg e 492kg não alcançaram 16@, que ao meu ver é um rendimento baixo, principalmente o terceiro, sofrendo a habitual desvalorização e a costumeira classificação de um animal para congelamento. Fiz questão de relatar detalhadamente todo o processo de venda e comercialização, porque colegas também reclamam e fica sempre a “dúvida” se os frigoríficos compõem os acertos de acordo com o seu interesse, principalmente no quesito “congelamento”, já que nós pequenos produtores, não temos força de negociação e nem como acompanhar tais procedimentos durante os abates. Pergunto: Até em que ponto os frigoríficos são confiáveis nos seus acertos, classificação e pesagem?
Sou pequeno pecuarista no estado de Goiás e há aproximadamente 15 anos faço abates de pequenos lotes em frigoríficos diversos, embarcando de 18 a 36 bois a cada abate negociado. Durante os primeiros 10 anos ficava satisfeito com a classificação e com o resultado do rendimento entre o peso-vivo efetuado na fazenda e o apresentado pelo frigorífico após o abate. Nos últimos 5 anos tenho notado muito rigor no acerto efetuado pelos frigoríficos em dois quesitos fundamentais: rendimento de carcaça muito baixo e sempre constando no acerto um animal classificado para congelamento com 30% de deságio no preço. No segundo semestre de 2007 fiz três abates (18 animais cada, mesma pastagem) no mesmo frigorífico, sendo que os dois primeiros, foi por intermédio de empresa coligada ao frigorífico, melhor explicando, vendi à coligada, peso vivo na fazenda, ela repassou diretamente ao frigorífico, rastreamento em meu nome, recebi romaneio de abate e nota fiscal também em meu nome, media mais de 17@ nos lotes, não apresentando nos acertos o baixo rendimento e nem boi classificado para congelamento. (MERA COINCIDENCIA?) - No último abate negociei diretamente com mesmo frigorífico (posicionado entre os maiores do país) e como sempre tem sido o usual, bois nelore que pesaram 480 Kg - 482Kg e 492kg não alcançaram 16@, que ao meu ver é um rendimento baixo, principalmente o terceiro, sofrendo a habitual desvalorização e a costumeira classificação de um animal para congelamento. Fiz questão de relatar detalhadamente todo o processo de venda e comercialização, porque colegas também reclamam e fica sempre a “dúvida” se os frigoríficos compõem os acertos de acordo com o seu interesse, principalmente no quesito “congelamento”, já que nós pequenos produtores, não temos força de negociação e nem como acompanhar tais procedimentos durante os abates. Pergunto: Até em que ponto os frigoríficos são confiáveis nos seus acertos, classificação e pesagem?