Fala Produtor - Mensagem

  • Alberto Eduardo Rings Maringá - PR 18/12/2007 23:00

    João Batista, a forma como o SISBOV se apresenta hoje, nada mais é do que um sistema de identificação do rebanho, a um custo altíssimo, sem nenhum resultado prático. O que venho a sugerir é que o SISBOV rastreie a propriedade e não o rebanho. Para que a propriedade seja incluída no SISTEMA ela deverá cumprir determinadas exigências como: possuir reserva legal; executar práticas conservacionistas; adotar tecnologias de ponta; manejo sistemático; instalações modernas; cumprir a legislação trabalhista, etc. De acordo com o cumprimento de diversos itens, a propriedade receberia uma classificação nos moldes do sistema ISO das empresas comerciais. Recebendo as classificações A e B, por exemplo, a propriedade estaria apta a fornecer bovinos para exportação. Fora desta classificação, somente se forneceria carne para o mercado interno. Assim, além de haver interesse em galgar postos na classificação, as propriedades teriam que se modernizar e praticar uma pecuária realmente moderna. Por outro lado, os importadores saberiam que, ao adquirir carne de propriedades padrão A ou B, o fariam de propriedades que, além de serem tecnicamente avançadas, também o são nos ítens ambientais e sociais. Da forma como o SISBOV se apresenta hoje é apenas mais uma despesa inútil aos pecuaristas, sem nenhum resultado prático, razão pela qual os importadores são tão reticentes em adquirir nosso produto. Até um leigo percebe que da forma como está, o SISBOV é totalmente inútil.

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