Prezado João Batista, diariamente você relata centenas de informações a cerca de preços disso e daquilo. Aproveite a ocasião e dê um "puxão de orelhas" nos criadores de suínos e aves, e nas suas Cooperativas também... Está na cara! Seu site é apoiado pela BM&F. Portanto, é imprescindível que haja mais estímulo para este pessoal se conscientize em usar os mecanismo da "hedge" da BM&F para sua proteção.
Para mim, criadores COMPETENTES não deixariam para adquirir a matéria-prima para as rações no momento em que o resto da mercadoria (milho) está na mão de agricultores capitalizados ou de intermediários especuladores.
De quem é a culpa?
Solução para o futuro: Criações no RS e SC deverão adequar-se ao tamanho da produção de milho nestes Estados. O resto dos porquinhos e franguinhos vão ter que ser levados para comerem milho no norte do MT, abandonando, portanto, esta idéia de construir uma ferrovia bilionária para transportar grãos daquela lonjura (Centro-Oeste) para o Paraná... Este tipo de obras só serve para roubar verbas.
Depois, transporta-se a carne... (que pode ser de caminhão mesmo). Veja a notícia abaixo:
Estoques oficiais de milho estão no limite
Depois que a Conab anunciou que conta com apenas 1,1 milhão de toneladas do insumo para o comércio - suficiente para um mês -, a Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc) saiu em defesa dos pequenos criadores que dependem do produto para garantir a renda familiar.
Segundo o vice-presidente da entidade, Enori Barbieri, se a oferta de milho dos estoques públicos acabar, cerca de mil famílias terão de encerrar as atividades por falta de condições de arcar com o preço do produto, que está sob controle da iniciativa privada. "Será como a seca no Nordeste. Sem milho, as famílias terão de sair do campo. Ou o governo vai socorrer os produtores ou haverá um êxodo rural muito grande", diz Barbieri.
O diretor de gestão de estoques da Conab, Rogério Colombini, elimina essa possibilidade. Ele explica que além dos estoques oficiais, há mais 10 milhões de toneladas de milho com o setor privado, ampliando o fôlego do mercado para os próximos quatro meses.
"Descartamos a possibilidade de falta de milho, especialmente para o pequeno e médio produtor. O que pode ocorrer é um aumento de preços, já que o setor privado tem hoje quase 90% do milho estocado", alerta o diretor.
Para o criador cadastrado na Conab, a saca de 60 quilos custa R$ 22,00. Hoje, 4,4 mil criadores dependem das reservas da Conab para viabilizar a produção. Na busca de uma solução para o impasse, a Faesc irá a Brasília na terça-feira da próxima semana.
A agroindústria responde por 35% da economia de SC. Só até outubro, a produção catarinense de carnes consumiu 5 milhões de toneladas de milho. O Estado produz apenas 3,5 milhões de toneladas.
Prezado João Batista, diariamente você relata centenas de informações a cerca de preços disso e daquilo. Aproveite a ocasião e dê um "puxão de orelhas" nos criadores de suínos e aves, e nas suas Cooperativas também... Está na cara! Seu site é apoiado pela BM&F. Portanto, é imprescindível que haja mais estímulo para este pessoal se conscientize em usar os mecanismo da "hedge" da BM&F para sua proteção.
Para mim, criadores COMPETENTES não deixariam para adquirir a matéria-prima para as rações no momento em que o resto da mercadoria (milho) está na mão de agricultores capitalizados ou de intermediários especuladores.
De quem é a culpa?
Solução para o futuro: Criações no RS e SC deverão adequar-se ao tamanho da produção de milho nestes Estados. O resto dos porquinhos e franguinhos vão ter que ser levados para comerem milho no norte do MT, abandonando, portanto, esta idéia de construir uma ferrovia bilionária para transportar grãos daquela lonjura (Centro-Oeste) para o Paraná... Este tipo de obras só serve para roubar verbas.
Depois, transporta-se a carne... (que pode ser de caminhão mesmo). Veja a notícia abaixo:
Estoques oficiais de milho estão no limite
Depois que a Conab anunciou que conta com apenas 1,1 milhão de toneladas do insumo para o comércio - suficiente para um mês -, a Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc) saiu em defesa dos pequenos criadores que dependem do produto para garantir a renda familiar.
Segundo o vice-presidente da entidade, Enori Barbieri, se a oferta de milho dos estoques públicos acabar, cerca de mil famílias terão de encerrar as atividades por falta de condições de arcar com o preço do produto, que está sob controle da iniciativa privada. "Será como a seca no Nordeste. Sem milho, as famílias terão de sair do campo. Ou o governo vai socorrer os produtores ou haverá um êxodo rural muito grande", diz Barbieri.
O diretor de gestão de estoques da Conab, Rogério Colombini, elimina essa possibilidade. Ele explica que além dos estoques oficiais, há mais 10 milhões de toneladas de milho com o setor privado, ampliando o fôlego do mercado para os próximos quatro meses.
"Descartamos a possibilidade de falta de milho, especialmente para o pequeno e médio produtor. O que pode ocorrer é um aumento de preços, já que o setor privado tem hoje quase 90% do milho estocado", alerta o diretor.
Para o criador cadastrado na Conab, a saca de 60 quilos custa R$ 22,00. Hoje, 4,4 mil criadores dependem das reservas da Conab para viabilizar a produção. Na busca de uma solução para o impasse, a Faesc irá a Brasília na terça-feira da próxima semana.
A agroindústria responde por 35% da economia de SC. Só até outubro, a produção catarinense de carnes consumiu 5 milhões de toneladas de milho. O Estado produz apenas 3,5 milhões de toneladas.