Estou escrevendo sobre a origem da dívida dos produtores rurais, que pode ser comprovado pro estes dados. Em setembro/outubro de 2004, quando compramos os nossos insumos, o dólar valia R$ 3.10. E quando fomos vender nossa produção, o dólar já tinha caído para (em 2005), para R$ 2.50 a 2.60, registrando uma defasagem de 18 %. Na safra de 2005/2006, a situação se repetiu: Insumos com dólar a R$ 2.50, e quando vendemos, em 2006, o câmbio já tinha recuado para R$ 2.10 a 2.20 (defasagem de 12%). Na safra 2006/2007, dólar de compra a R$ 2.10, e para a venda (prevista) o dólar já está em R$ 1.77 (defasagem de 19 % e é possível ser ainda maior). Já os juros do FAT (na prorrogação das dívidas) 15% e a inflação de 4%, registrando, portanto, uma defasagem de 11% ao ano. TOTAL das perdas: 60% em 3 anos!!! <br />Por isso eu pergunto: Com esta defasagem financeira e com a insegurança do mercado internacional, como é que o governo pensa em viabilizar o setor produtivo? E vendo essa troca de favores que é oferecida aos partidos políticos pela aprovação da CPMF, qual é a seriedade do nosso Governo? Portanto, com os juros agrícolas em média 12% e inflação de 4% a 5%, como vamos tirar renda para pagar nosso endividamento?? O PIB do agronegócio é de mais de 30%, mas qual é o retorno que está vindo em forma de investimentos? Portos, estradas, ferrovias todos com mais de 30 anos, quando tínhamos uma produção de 70 milhões de toneladas, e agora nosso País vai produzir 130 milhões de ton., como ficará a nossa competitividade internacional? Quando teremos um seguro agrícola confiável? <br />É difícil acreditar que um País agrícola como o Brasil, possa ser, ao mesmo tempo, o maior importador de trigo do mundo? Será que é impossível criar e manter uma política agrícola durável e confiável??? É difícil acreditar que um Governo não reconheça o valor do alimento. Sei que é obrigação de um Governo encurtar a distancia entre os que ganham mais dos que ganham menos. Porem há necessidade de se proteger o lucro, e não nivelar todos por baixo. Obrigado. <br />
Estou escrevendo sobre a origem da dívida dos produtores rurais, que pode ser comprovado pro estes dados. Em setembro/outubro de 2004, quando compramos os nossos insumos, o dólar valia R$ 3.10. E quando fomos vender nossa produção, o dólar já tinha caído para (em 2005), para R$ 2.50 a 2.60, registrando uma defasagem de 18 %. Na safra de 2005/2006, a situação se repetiu: Insumos com dólar a R$ 2.50, e quando vendemos, em 2006, o câmbio já tinha recuado para R$ 2.10 a 2.20 (defasagem de 12%). Na safra 2006/2007, dólar de compra a R$ 2.10, e para a venda (prevista) o dólar já está em R$ 1.77 (defasagem de 19 % e é possível ser ainda maior). Já os juros do FAT (na prorrogação das dívidas) 15% e a inflação de 4%, registrando, portanto, uma defasagem de 11% ao ano. TOTAL das perdas: 60% em 3 anos!!! <br />Por isso eu pergunto: Com esta defasagem financeira e com a insegurança do mercado internacional, como é que o governo pensa em viabilizar o setor produtivo? E vendo essa troca de favores que é oferecida aos partidos políticos pela aprovação da CPMF, qual é a seriedade do nosso Governo? Portanto, com os juros agrícolas em média 12% e inflação de 4% a 5%, como vamos tirar renda para pagar nosso endividamento?? O PIB do agronegócio é de mais de 30%, mas qual é o retorno que está vindo em forma de investimentos? Portos, estradas, ferrovias todos com mais de 30 anos, quando tínhamos uma produção de 70 milhões de toneladas, e agora nosso País vai produzir 130 milhões de ton., como ficará a nossa competitividade internacional? Quando teremos um seguro agrícola confiável? <br />É difícil acreditar que um País agrícola como o Brasil, possa ser, ao mesmo tempo, o maior importador de trigo do mundo? Será que é impossível criar e manter uma política agrícola durável e confiável??? É difícil acreditar que um Governo não reconheça o valor do alimento. Sei que é obrigação de um Governo encurtar a distancia entre os que ganham mais dos que ganham menos. Porem há necessidade de se proteger o lucro, e não nivelar todos por baixo. Obrigado. <br />