ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de GrãosFormosa - GO
14/10/2007 23:00
Ferrovias? Um grande engano...<br /> O Brasil é o único país do mundo onde a rodovia conseguiu desbancar a ferrovia.<br /> Quem ainda dáviabilidade à Ferrovia no Sudeste do Brasil, pasmem, é o PEDÁGIO das Rodovias, que torna o frete rodoviário ainda mais caro, muito mais caro. Em uma viagem rodoviária de Cubatão-SP à Uberlândia-MG, a mesma quantidade de dinheiro que se gasta com óleo diesel, paga-se de pedágio... Só assim para julgar que o frete ferroviário é mais barato...<br /> <br /> Mais barato, nem sempre... vejamos o caso do Mato Grosso. Colocar uma ferrovia no meio do Estado resolve? Não resolve. Pode ir lá e perguntar para qualquer um que não seja burro ou político (político,sim. políticos nunca fazem nada o que é lógico). Para cada 100 reais de frete rodoviário gasta-se no mínimo 103 de frete ferroviário! Gente vocês se esquecem do custo de acesso à ferrovia.<br /> <br /> A máxima "a menor distância entre dois pontos é a distância econômica" continua no auge! É uma lei natural, irrevogável.<br /> <br /> Portanto esta história de ferrovia é muito mais inventada por quem quer "desviar" uma verbinha aqui, outra acolá, do que um benefício econômico.<br /> <br /> Telmo Heinen - (61)9989-6005 Formosa (GO)<br /> <br />Veículo:<br />CORREIO BRAZILIENSE-DF Editoria:<br />POLÍTICA Data:<br />13/10/2007 <br />Assunto:<br />AGRICULTURA - Reenviada por Telmo Heinen - Formosa (GO) <br /> <br /><br />A hora das ferrovias (Brasília-DF)<br />Por Denise Rothenburg <br />Com Guilherme Queiroz <br /><br />[email protected] <br /><br /><br /><br />Na esteira dos leilões que colocaram trechos sucateados de rodovias federais nas mãos da iniciativa privada, a equipe do presidente Lula traça a estratégia para repetir a experiência com a combalida malha ferroviária federal. A Casa Civil designou dia desses um grupo para definir os trechos a serem disputados pelas concessionárias. Só isso bastou para atiçar os apetites políticos. Durante a semana, a bancada baiana, em especial, o deputado João Leão, do PR, ficou no entra-e-sai do Palácio do Planalto, interessada em cacifar a revitalização de um corredor entre a região agrícola no Oeste e a região metropolitana de Salvador. <br /><br /><br />O que os baianos querem tirar do papel é a Ferrovia Bahia-Oeste, um trajeto de 996 km entre o Porto de Campinhos e o município Luís Eduardo Magalhães. No caso da Bahia, os deputados avisam ao Planalto que a nova rota cortaria uma região em que 10 milhões de toneladas de grãos devem ser produzidos até 2010, além atender o pólo de extração de ferro de Catité e a produção de 14 usinas alcooleiras. Outros estados se preparam para levar projetos do mesmo porte ao Planalto. Pelo visto, vai começar um novo estica-e-puxa no governo, com reflexos no Legislativo
Ferrovias? Um grande engano...<br /> O Brasil é o único país do mundo onde a rodovia conseguiu desbancar a ferrovia.<br /> Quem ainda dáviabilidade à Ferrovia no Sudeste do Brasil, pasmem, é o PEDÁGIO das Rodovias, que torna o frete rodoviário ainda mais caro, muito mais caro. Em uma viagem rodoviária de Cubatão-SP à Uberlândia-MG, a mesma quantidade de dinheiro que se gasta com óleo diesel, paga-se de pedágio... Só assim para julgar que o frete ferroviário é mais barato...<br /> <br /> Mais barato, nem sempre... vejamos o caso do Mato Grosso. Colocar uma ferrovia no meio do Estado resolve? Não resolve. Pode ir lá e perguntar para qualquer um que não seja burro ou político (político,sim. políticos nunca fazem nada o que é lógico). Para cada 100 reais de frete rodoviário gasta-se no mínimo 103 de frete ferroviário! Gente vocês se esquecem do custo de acesso à ferrovia.<br /> <br /> A máxima "a menor distância entre dois pontos é a distância econômica" continua no auge! É uma lei natural, irrevogável.<br /> <br /> Portanto esta história de ferrovia é muito mais inventada por quem quer "desviar" uma verbinha aqui, outra acolá, do que um benefício econômico.<br /> <br /> Telmo Heinen - (61)9989-6005 Formosa (GO)<br /> <br />Veículo:<br />CORREIO BRAZILIENSE-DF Editoria:<br />POLÍTICA Data:<br />13/10/2007 <br />Assunto:<br />AGRICULTURA - Reenviada por Telmo Heinen - Formosa (GO) <br /> <br /><br />A hora das ferrovias (Brasília-DF)<br />Por Denise Rothenburg <br />Com Guilherme Queiroz <br /><br />[email protected] <br /><br /><br /><br />Na esteira dos leilões que colocaram trechos sucateados de rodovias federais nas mãos da iniciativa privada, a equipe do presidente Lula traça a estratégia para repetir a experiência com a combalida malha ferroviária federal. A Casa Civil designou dia desses um grupo para definir os trechos a serem disputados pelas concessionárias. Só isso bastou para atiçar os apetites políticos. Durante a semana, a bancada baiana, em especial, o deputado João Leão, do PR, ficou no entra-e-sai do Palácio do Planalto, interessada em cacifar a revitalização de um corredor entre a região agrícola no Oeste e a região metropolitana de Salvador. <br /><br /><br />O que os baianos querem tirar do papel é a Ferrovia Bahia-Oeste, um trajeto de 996 km entre o Porto de Campinhos e o município Luís Eduardo Magalhães. No caso da Bahia, os deputados avisam ao Planalto que a nova rota cortaria uma região em que 10 milhões de toneladas de grãos devem ser produzidos até 2010, além atender o pólo de extração de ferro de Catité e a produção de 14 usinas alcooleiras. Outros estados se preparam para levar projetos do mesmo porte ao Planalto. Pelo visto, vai começar um novo estica-e-puxa no governo, com reflexos no Legislativo