Fala Produtor - Mensagem

  • Thomas Renatus Fendel Rio Negro - PR 11/04/2011 00:00

    Meu querido Engenheiro Coisinha Preta

    Não, hidroBOBOgênio não funciona, quer dizer, pode até funcionar, mas é medíocre e inviável. O hidrogênio nunca será um combustível racional. NUNCA. Embora que até a minha governanta eleita seja capaz de fazer hidrogênio com uma pilha e um copo de água salgada, e qualquer criança de escola decente faz a experiência da eletrólise, o furo é outro. O culpado do esoterismo e do culto ao hidroBOBOgênio é Julio Verne com suas ficções. Quem defende o hidroBOBOgênio, tem sérias lacunas de aprendizado, falhas de lógica elementar e não aprendeu os conceitos fundamentais imexíveis. Não se ofenda, meu querido Coisinha Preta, pela aulinha básica, mas, acreditar no hidroBOBOgênio é como ter medo de cair do prato terra, numa expedição de navio. Ignorância nata não erradicada. Até o lulla já sabe que a terra é redonda, embora encafifado porquê os japoneses não despencam da parte "inferior", nem com acidente nuclear... Numa das aulas, em que vc estava mais interessado no desempenho do Rivelino do que nas propriedades das moléculas, tua santa professora te ensinou que a água é constituída de H20 e que esta é a forma mais baixa de nível de energia química, tanto é que seu poder calorífico é igual a zero.

    Por isso não conseguimos "queimar" água. E para separar o hidrogênio do oxigênio, é necessário injetar energia na molécula de H2O, o que pode ser feito através da eletricidade. Noutras aulas igualmente imutáveis, aprendemos que energia não se cria, só se transforma, e sempre com perdas térmicas. Observando a natureza, percebemos que não existe H2 em forma de molécula livre, solta e concentrada em alhures. Portanto, para produzir H2, vamos gastar nobre e cara energia elétrica, para obter menos energia térmica, menos nobre e portanto mais cara e menos eficiente. Também podemos rezar para que são francisco faça o milagre das vacas de terceira geração biotecnológica flatulem hidroBOBOgênio, mas, pensando bem, elas já liberam metano, que é muito melhor. E mesmo se existissem inúmeros poços de H2, a poucos centímetros de profundidade, o H2 não seria utilizado como combustível móvel.

    Seria utilizado apenas em instalações fixas, em ineficientes termoelétricas, sendo que seria melhor aproveitado em milhares de equipamentos distribuídos de cogeração com o dobro de rendimento (minha ENEREDE). Embora o hidrogênio seja o combustível químico mais energético em termos de massa (peso, kg), ele é o pior em termos de volume (litros, m3). E essa qualidade ruim, infelizmente nenhum professor imagina, nenhum engenheiro sabe, ou livro ensina.

    Para exemplificar com números reais, um litro de H2 tem apenas 2,6 kcal, enquanto um litro de óleo de fritura jogado fora tem 7.000 kcal. Claro que dá prá comprimir ou liquefazer o H2, mas... mesmo assim, mesmo liquefeito a temperatura de -253 C, quase zero absoluto, o H2 tem apenas 1.900 kcal por litro. Um litro de elementar etanol, contem mais átomos de hidrogênio favoráveis à combustão, do que um litro de exorbitante H2 puro liquefeito. Portanto além do estratosférico custo de produção, o uso do hidroBOBOgênio também é inviabilizado por seu astronômico custo de manuseio e transporte.

    E os eschpeschialischtasch com preguiça de raciocinar, consultar tabelas e fazer continhas, acabam divulgando ficção infantil, assim como os religiosos propagam seus imorais catecismos, na base do oba-oba e da crendice. Resumindo, o H2 não passa de ovo de coelho ou

    de ressurreição de presunto. Quanto a mim, aguardo tua prometida

    visita, e vamos ver se vc me ensina a conversar sobre futebol. Rio Negro, digo Mafra, tem aeroporto que comporta teu bi-motor. Já é a

    etanol? Ou vamos transformá-lo diretamente para OV? Em tempo: Com

    base nos conceitos do meu amigo Engenheiro Geólogo Vicente, que aparece nas fotos do teu bem guardado email abaixo, insinuo que antes de acabar o carbono enterrado, acabaria o oxigênio... Ou seja, o importante é a descentralização das coisas, as quebras dos monopólios, o fim dos roubos e dos embustes a la petralhas e Cias. Ltdas.

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