Gostaria de pedir a vocês ajuda, minha situação já deixou de ser complicada há tempo. Estou totalmente desesperançado com o setor produtivo brasileiro... ao longo de gerações e gerações produzindo no campo, minha situação se agravou no inicio de 1994. Sempre precisando de credito para investimentos, paguei por muito tempo altas taxas de juros de cheques especiais - pois a produção não pode esperar e até conseguir vencer a burocracia dos bancos para conseguir empréstimos rurais já havia pago muito juros... e assim no decorrer dos anos até chegar a situação atual agravada pela crise de 2004 do surto de febre aftosa, acabei ficando descapitalizado pelas vendas dos produtos a um preço muito baixo, mas tinha que honrar meus compromissos. <br />Minhas dividas estão todas vencidas: cheque especial estourado, papagaios, financiamento de veiculo, empréstimos rurais como investimentos, custeios, propastos. Pedi prorrogação, mas me foi negado, inclusive mandei cartas, mas os bancos se negaram. <br />Tentei me enquadrar em varias propostas que tiveram para prorrogações de dividas rurais. Mas agora já estão iniciando as execuções como a do propasto, onde paguei três parcelas e estão cobrando as outras duas. <br />Tanta divida não é decorrente de esbanjamento. Tenho somente uma D-20 93, uma casa e as terras; não faço viagens, não vou à festas, não tenho ostentação. Fiz vários investimentos na propriedade em melhoramentos para a produção. <br />Tenho que me desfazer de quase 50% da minha terra para saldar minhas dividas em prol de banqueiros que cada vez mais aumentam sua lucratividade em cima de muitos produtores... Só o que paguei de juros aos bancos ao longo dos anos é um absurdo e ainda tenho que vender minhas terras. <br />Em termos sociais sei que fiz mais que eles, as famílias que empreguei, os impostos que paguei, o movimento que fiz, tratoristas, caminhões...Enquanto eles cada vez substituem mais a mão de obra pelas máquinas. E o governo sempre relapso com esta situação vergonhosa, apresentando propostas medíocres e lentas. <br /><br />
Gostaria de pedir a vocês ajuda, minha situação já deixou de ser complicada há tempo. Estou totalmente desesperançado com o setor produtivo brasileiro... ao longo de gerações e gerações produzindo no campo, minha situação se agravou no inicio de 1994. Sempre precisando de credito para investimentos, paguei por muito tempo altas taxas de juros de cheques especiais - pois a produção não pode esperar e até conseguir vencer a burocracia dos bancos para conseguir empréstimos rurais já havia pago muito juros... e assim no decorrer dos anos até chegar a situação atual agravada pela crise de 2004 do surto de febre aftosa, acabei ficando descapitalizado pelas vendas dos produtos a um preço muito baixo, mas tinha que honrar meus compromissos. <br />Minhas dividas estão todas vencidas: cheque especial estourado, papagaios, financiamento de veiculo, empréstimos rurais como investimentos, custeios, propastos. Pedi prorrogação, mas me foi negado, inclusive mandei cartas, mas os bancos se negaram. <br />Tentei me enquadrar em varias propostas que tiveram para prorrogações de dividas rurais. Mas agora já estão iniciando as execuções como a do propasto, onde paguei três parcelas e estão cobrando as outras duas. <br />Tanta divida não é decorrente de esbanjamento. Tenho somente uma D-20 93, uma casa e as terras; não faço viagens, não vou à festas, não tenho ostentação. Fiz vários investimentos na propriedade em melhoramentos para a produção. <br />Tenho que me desfazer de quase 50% da minha terra para saldar minhas dividas em prol de banqueiros que cada vez mais aumentam sua lucratividade em cima de muitos produtores... Só o que paguei de juros aos bancos ao longo dos anos é um absurdo e ainda tenho que vender minhas terras. <br />Em termos sociais sei que fiz mais que eles, as famílias que empreguei, os impostos que paguei, o movimento que fiz, tratoristas, caminhões...Enquanto eles cada vez substituem mais a mão de obra pelas máquinas. E o governo sempre relapso com esta situação vergonhosa, apresentando propostas medíocres e lentas. <br /><br />