Prezado amigo João Batista, parabéns por ter convidado o sr. Daniel Coelho a participar ao vivo do programa e nos dar uma aula de comércio internacional. É isso aí João, enquanto alguns choram, outros vendem lenços. A questão que ficou muito bem esclarecida é a necessidade de o Brasil fazer marketing, e quando digo marketing não é pra fazer propaganda enganosa ou simplesmente falatório. Precisamos fazer um composto de marketing, um planejamento estratégico do marketing do agronegócio brasileiro. Temos que aprender a produzir o que o consumidor quer comprar, mas, principalmente, saber informar isso a esse consumidor. A questão da preocupação com a segurança alimentar é um ponto sem volta e os países desenvolvidos mostram isso a cada dia. Louvável a iniciativa do Prefeito de Nova Mutum com a proposta de apresentar o protocolo de Certificação EurepGap aos produtores do Município. Nossa propriedade em Jacarezinho possui a Certificação Utz Kapeh (protocolo semelhante ao EurepGap só que específico para a cafeicultura) desde 2007. É uma realidade na cadeia do café pois transmite transparência e credibilidade aos parceiros internacionais de negócio, e acho que chegou a hora das outras cadeias serem inseridas nesse contexto. O problema todo é que a norma de Certificação "apenas" pede que se cumpra a Legislação vigente no país de origem do produto, logo, mais uma vez, somos penalizados por nosso caótico sistema de Leis Trabalhistas e Ambientais frente aos nossos concorrentes.
Portanto, meu amigo, o caminho não é fácil, pois em primeiro lugar precisamos fazer a coisa da maneira correta, e no Brasil o problema não é só o tecnicamente correto, mas principalmente o legalmente correto. Em segundo lugar, precisamos fazer uma campanha OFICIAL para modificar a IMAGEM do agronegócio brasileiro no mundo e no próprio país. Às vezes ficamos bravos por acharmos que os consumidores internacionais acreditam que nossos alimentos vêm da Floresta Amazônica, mas o problema é que para eles, o Brasil é a Amazônia, futebol e Carnaval. Portanto, como não se pode cultivar alimentos nem no sambódromo nem nos estádios de futebol o que vem à mente é a IMAGEM da Amazônia em chamas, amplamente divulgada nos meios de comunicação. E o pior de tudo é que até alguns consumidores do mercado interno acreditam na ladainha. Criticamos as ONGs mas acho que é hora de copiar sua excelência em fazer propaganda e começarmos a construir a IMAGEM de um novo país. Um grande abraço e vamos em frente.
Prezado amigo João Batista, parabéns por ter convidado o sr. Daniel Coelho a participar ao vivo do programa e nos dar uma aula de comércio internacional. É isso aí João, enquanto alguns choram, outros vendem lenços. A questão que ficou muito bem esclarecida é a necessidade de o Brasil fazer marketing, e quando digo marketing não é pra fazer propaganda enganosa ou simplesmente falatório. Precisamos fazer um composto de marketing, um planejamento estratégico do marketing do agronegócio brasileiro. Temos que aprender a produzir o que o consumidor quer comprar, mas, principalmente, saber informar isso a esse consumidor. A questão da preocupação com a segurança alimentar é um ponto sem volta e os países desenvolvidos mostram isso a cada dia. Louvável a iniciativa do Prefeito de Nova Mutum com a proposta de apresentar o protocolo de Certificação EurepGap aos produtores do Município. Nossa propriedade em Jacarezinho possui a Certificação Utz Kapeh (protocolo semelhante ao EurepGap só que específico para a cafeicultura) desde 2007. É uma realidade na cadeia do café pois transmite transparência e credibilidade aos parceiros internacionais de negócio, e acho que chegou a hora das outras cadeias serem inseridas nesse contexto. O problema todo é que a norma de Certificação "apenas" pede que se cumpra a Legislação vigente no país de origem do produto, logo, mais uma vez, somos penalizados por nosso caótico sistema de Leis Trabalhistas e Ambientais frente aos nossos concorrentes.
Portanto, meu amigo, o caminho não é fácil, pois em primeiro lugar precisamos fazer a coisa da maneira correta, e no Brasil o problema não é só o tecnicamente correto, mas principalmente o legalmente correto. Em segundo lugar, precisamos fazer uma campanha OFICIAL para modificar a IMAGEM do agronegócio brasileiro no mundo e no próprio país. Às vezes ficamos bravos por acharmos que os consumidores internacionais acreditam que nossos alimentos vêm da Floresta Amazônica, mas o problema é que para eles, o Brasil é a Amazônia, futebol e Carnaval. Portanto, como não se pode cultivar alimentos nem no sambódromo nem nos estádios de futebol o que vem à mente é a IMAGEM da Amazônia em chamas, amplamente divulgada nos meios de comunicação. E o pior de tudo é que até alguns consumidores do mercado interno acreditam na ladainha. Criticamos as ONGs mas acho que é hora de copiar sua excelência em fazer propaganda e começarmos a construir a IMAGEM de um novo país. Um grande abraço e vamos em frente.
Luiz Roberto S. Rodrigues
Produtor Rural (Café, Soja, Milho e Trigo)
Jacarezinho - Norte Pioneiro - Paraná