Fala Produtor - Mensagem
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ANGELO MIQUELÃO APUCARANA - PR 17/07/2022 20:45
Comentário referente a notícia: Soja: Vendas da safra 22/23 estão atrasadas no BR e relações de troca elevadas limitam avanço-
carlo meloni
sao paulo - SP
Alguns meses atrás eu sugeri que não era para esperar vender em plena safra americana julho/agosto/setembro agora tem que esperar outubro em diante quando vai aparecer a realidade
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carlo meloni
sao paulo - SP
Aqui no sul de São Paulo tem gente pedindo R$ 7000 por alqueire---- Eu acho que quem paga 60 sacas não tem intenção de pagar--
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Hilario Bussolaro
Cascavel - PR
Sr Ângelo a conta e complicada mas quem tem soja estocada e paga o arrendo em grãos isso transferindo nos grãos ao recebedor ele tbm transfere o imposto de renda sobre a venda dos grãos, e sim tbm vem a tal ganância não tem onde por a grana aí paga essas arrendas loucas e tenta com o forro aumentar os seus ganhos, aí vem a segunda etapa o tiro no pé quanto mais produz mais ofertas e se tem, mais ofertas os preços caem, isso é fato, e com soja até a baixo de 150 como vai ser. Fica a pergunta
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carlo meloni
sao paulo - SP
Soja, a moeda de troca está enfraquecida.
Contrariando a muitos cenários que se apresentam desfavoráveis as quedas de preços, a soja segue instável no mercado brasileiro, já há quem precifique para a próxima safra míseros R$150,00 (cento e cinquenta reais) a saca, valor que está aquém de remunerar o produtor. Na safra 21/22 os números de contratos foram baixíssimos, eu mesmo que amais de trinta anos nunca deixei de faze-los, nesta ultima não fiz se quer uma saca, acertei em não fazer, mas errei em não vender no pico dos preços, coisa que muitos aqui também fizeram. Eu ainda tenho soja do ano passado, um lastro para emergências que quase usei em virtude a seca que nos atingiu, mas graças a Deus ainda conseguimos bons números apesar da falta de chuvas, conseguimos fechar, pagar todas as contas e os arrendamentos sem mexer na 20/21. E falando em arrendamento, eu ando preocupado com os rumos destes, existem muitos mágicos extrapolando os números do bom senso, estes estão pagando absurdos 55, 60, 70 sacas por alqueire e, eu gostaria muito de entender como fazem esta conta, o que sobra para o produtor que se propõe a assumir tal risco a sua saúde financeira. Se ao menos produzissem 200, 250 sacas por alqueire, mas, muitos produtores este ano ficaram abaixo de 100 sacas, muito abaixo. E ai, como pagar as contas? Se alguém tiver a fórmula, por favor me passe, pois não sei como se faz, como se fecha as contas. Vale lembrar do trenzinho e seus vagões, a máquina (soja) começa a descer e os vagões ainda estão subindo a serra (insumos, máquinas, combustíveis, peças etc.). Qual a saída senão por o pé no chão, deixar de inflacionar os arrendamentos, parar de trocar seis por cinco.