Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 08/03/2022 09:24

    Peço a todos que compartilhem em suas midias sociais, divulguem entre amigos e conhecidos... ·

    O livro "The Famines of the World" (As Mortes por Fome no Mundo), de 1879, oferece um perturbador vislumbre de como era o passado.

    Há uma lista de todas as grandes inanições documentadas até antes da publicação, começando ainda 1708 a.C. Uma breve descrição é fornecida em cada verbete da lista.

    Alguns destaques:

    Ano 433: "Fome: Milhares se jogaram no rio Tibre".

    *Irlanda 963-64: Uma fome generalizada tão intolerável, "que os pais tiveram de vender seus filhos em troca de comida".

    *Inglaterra 1073: Fome em massa, seguida por uma mortandade tão violenta, que os vivos não conseguiam cuidar dos doentes e nem enterrar os mortos.

    *Irlanda 1586: "Carne humana virou alimento".

    Esta não é a única referência ao canibalismo, lamentavelmente. Tal ato é relatado em vários outros verbetes.

    Em seu livro "A Grande Saída", o Nobel Angus Deaton explica a "armadilha nutricional" que a população da Grã-Bretanha vivenciou:

    "A população da Grã-Bretanha, no século XVIII e início do século XIX, consumia menos calorias que o necessário para as crianças crescerem ao seu máximo potencial e para os adultos manterem seus organismos em níveis saudáveis de funcionamento, o que lhes impedia de efetuarem trabalho manual produtivo e remunerativo.

    As pessoas eram muito magras e muito pequenas, talvez tão pequenas quanto nos períodos de tempo anteriores."

    Deaton explica como a escassez de nutrição afetou o organismo da população:

    "Ao longo da história, as pessoas se adaptaram a uma escassez de calorias da seguinte maneira: elas não cresciam e não ficavam altas. A atrofia corporal não apenas é uma consequência de não ter muito o que comer, especialmente na infância, como também corpos menores requerem menos calorias para seu sustento, e possibilitam trabalhar com menos comida do que seria necessário para uma pessoa mais fisicamente avantajada.

    Um trabalhador de 1,85m e com 90kg não teria nenhuma chance de sobreviver no século XVIII.

    Na média, simplesmente não havia comida suficiente para alimentar uma população de indivíduos com as dimensões físicas de hoje."

    E então, tudo mudou com a ascensão do capitalismo. As condições de vida não apenas melhoraram sensivelmente, como todo o progresso ocorreu de maneira acelerada.

    Para a mente moderna, acostumada aos mais corriqueiros e onipresentes confortos atuais, é difícil imaginar que houve um passado em que bastava haver uma colheita ruim para ter toda a sua vida destruída. Por sermos indiferentes à história, tendemos a acreditar que a abundância atual sempre existiu e sempre foi assim.

    No mundo de hoje, a comida simplesmente está ali. Sequer pensamos na hipótese de que não existirá comida no dia seguinte.

    Mesmo em meio à pandemia, com várias indústrias fechadas e cadeias de suprimento interrompidas, nunca houve desabastecimento generalizado. Isso é uma façanha para a qual ainda não demos a devida gratidão.

    O grande infortúnio da prosperidade é esquecermos de como nos tornamos prósperos.

    https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=3290&fbclid=IwAR2uk21mVqKag1NRyOIFqcSBsM21dW7zgk7RBxlHSmmlrjYh6bf1PepPOAU

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Nao ha' a menor duvida de que todo o bem estar de hoje foi trazido pelo capitalismo porque ele gera PODER DE COMPRA----Os esquerdistas bolivarianos nao conseguem entender isso porem os chineses sao muito mais inteligentes----Um exemplo simples e' a panela de pressao que na decada de 50 custava um salario minimo e hoje custa 10%, da mesma forma as geladeiras televisao etc.

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