Fala Produtor - Mensagem

  • Paulo Renato Coelho Sinop - MT 17/07/2010 00:00

    Luiz Carlos Moilon diz que a terra está passando por um processo de resfriamento

    Doutor em meteorologia garante que aquecimento global não é influenciado pelo homem

    Gostaria de somente com outras palavras complementar o exelente artigo postado aqui pelo sr. Henrique de Souza Dias a respeito do clima.

    Fonte: Diário Catarinense

    Ao contrário do que afirma a grande maioria dos pesquisadores e meteorologistas, o professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, garante que o homem não é capaz de influenciar no clima global, e que a terra não está esquentando, e sim, passando por um processo de resfriamento.

    Molion contraria o argumento principal defendido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), cujo consenso prega que a ação humana intensifica as mudanças climáticas no planeta.

    Além de afirmar que o homem e suas emissões de carbono não causam o aquecimento global, que já serviu de pano de fundo para filmes e documentários, ele vai além e denuncia que as medições dos níveis de carbono são manipuladas para atender a interesses econômicos.

    O buraco da camada de ozônio também está na mira do especialista. Para ele, o rombo não passa "de balela".

    Representante da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion tem mais de 40 anos de experiência em estudos do clima. Paulista, é formado em Física pela Universidade de São Paulo (USP) e com pós-doutorado em Meteorologia na Inglaterra.

    O pesquisador conversou com a repórter do Diário Catarinense sobre a influência do homem no aquecimento global, derretimento das geleiras, entre outros.

    Diário Catarinense -" Enquanto o mundo tenta frear as emissões de carbono, o senhor diz que o aquecimento global não existe e que a Terra está esfriando. Por quê?"

    Luiz Carlos Molion - "Ao contrário do que se diz, o homem não é capaz de influenciar no clima global. Por isso, as emissões de carbono não influenciam na temperatura da Terra. O Sol, fonte principal de energia do sistema climático, causa as variações repetitivas. A cada 90 anos, o astro alterna períodos de atividade máxima e mínima. Registros apontam que o Sol esteve em baixa atividade, em 1820, no final do século 19 e início do século 20. Desde 2008, entramos nesse pico que deve se estender pelos próximos 22, 24 anos".

    DC - "Até lá, a temperatura da Terra vai diminuir?"

    Molion -" Sim, a radiação que chega vai diminuir e favorecer a queda da temperatura em até 0,3ºC. O clima global também será afetado pela queda de temperatura da água dos oceanos. Teremos invernos mais rigorosos com muita geada em Santa Catarina. O sistema Argo, 3.200 boias espalhadas pelos oceanos para medir a temperatura e salinidade, mostrou a perda de calor. Como os oceanos fazem parte de 71% da superfície terrestre, eles são fundamentais para o clima do planeta. Só o Pacífico ocupa 35% da superfície e está resfriando desde 2000".

    DC - "O resfriamento do Pacífico contraria a elevação da temperatura média da Terra divulgada pelos relatórios oficiais do IPCC. Como o senhor explica?"

    Molion -" O problema é que os termômetros estão instalados em cidades muito urbanizadas que registram uma diferença de 3ºC do campo. Outro fator é que os dados colhidos são ajustados para mostrar um falso aquecimento. Manipulam para que os invernos fiquem mais amenos e os verões mais quentes. Hackers invadiram o sistema de um dos braços direitos do IPCC e perceberam as modificações feitas de propósito. O aquecimento, a exemplo do "buraco da camada de ozônio" é balela. Deixaram a ciência de lado para se tornarem um negócio para empresas que querem expandir os lucros."

    DC - "Qual o interesse em manipular dados sobre a temperatura?"

    Molion -" O aquecimento, agora, é uma plataforma política e econômica. Reduzir as emissões de carbono é reduzir a geração da energia elétrica, base do desenvolvimento em qualquer lugar. Como existem países que têm a sua matriz calcadas nos combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção. Os países em desenvolvimento, como o Brasil, seriam os mais afetados, como sempre. Os ricos, mesmo não tendo mais recursos naturais disponíveis poderiam reduzir. Mas para não morrer de frio precisariam consumir mais energia e também seriam afetados pelo resfriamento."

    DC -" A redução de CO2 proposta na Conferência de Copenhague é válida para algo?"

    Molion - "O CO2 é o gás da vida! Não é poluente, como é divulgado. Ele é o gás das plantas e está provado que quando se dobra a produção de CO2, se dobra também a produção das plantas. Melhor para a atmosfera e para nós! A redução poderia beneficiar porque os combustíveis fósseis são poluentes por causa do enxofre e de outros elementos. Quando liberados, eles se combinam com a umidade do ar e viram gotículas de enxofre, que atacam o sistema pulmonar das pessoas."

    DC - "O senhor contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?"

    Molion - "Os fluxos naturais dos oceanos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se os países reduzirem pela metade, não vai mudar absolutamente em nada no clima."

    DC - "Se não há aquecimento global, porque as geleiras estão derretendo?"

    Molion - "Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, as geleiras não estão derretendo. Pedaços de gelo flutuante, que ficam na superfície da água, estão se desprendendo do iceberg, corpo de gelo com mais de 90% submerso. Esses pedaços flutuam no mar e não aumentam o nível dele. É mentira dizer que o mar está avançando

    Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Ampliação do porto de Santarém causa polêmica e ambietalistas e promotores se colocam contra produção brasileira[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=71562

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