Fala Produtor

  • Liria Maria Basso Garlet Rio Brilhante - MS 29/12/2008 23:00

    Desejo a todos os agricultores brasileiros um ano feliz, pois estes são os verdadeiros heróis deste País. Que o ano de 2009 seja de muita paz e prosperidade para todos, e que Deus nos abençoe diante das dificuldades que se anunciam. Que os governantes deste País tomem consciência do verdadeiro valor de nossos heróis e façam valer nossos direitos, que promovam a Justiça e que nos permitam ter uma remuneração digna de quem produz alimentos. Está certo o sr. Ari; ele falou a verdade... é isso mesmo o que está acontecendo.. por mais que o agricultor produza, do jeito que está a situação ele não consegue honrar com os compromissos por mais dignos e correto que seja o trabalhador do campo.

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  • Ari Baltazar Langer Gaúcha do Norte - MT 29/12/2008 23:00

    Olá João Batista Olivi. Olá telespectadores do canal terraviva. Eu sou produtor de soja, do município de gaúcha do norte – mato grosso. Em primeiro lugar, quero agradecer a ti, João Batista e ao teu programa que dá oportunidade a toda a nossa classe, para expor os problemas de cada região. Para o Brasil e o mundo João, quero deixar clara a nossa situação, para todos aqueles que acham que os agricultores choram à toa e de barriga cheia. Nós aqui estamos a 200 km de distância do asfalto, sem banco do Brasil, sem celular, sem cartório, sem fórum, só com uma treidding no município, sem nenhuma concorrência, que nos financia a produção da forma como ela quer, ou seja, um ano em troca de soja verde, no outro em dólar, sempre naquela que é a pior forma para o agricultor.

    Dívidas: nós nos endividamos em 2004, quando a soja valia 46,00 reais a saca de 60 kg. O trator que financiei valia 3 mil sacas de soja, o adubo custava neste ano também 155 dólares. Em 2005, a soja baixou para 23 reais e o adubo subiu para 255 dólares. Em 2006, a soja baixou para 14 reais e o adubo subiu para 435 dólares. Em 2007, a soja subiu para 18 reais, onde para sobrevivermos já tivemos que vender a produção de 2008 também por estes 18 reais. Em junho deste ano ainda tivemos que financiar o plantio 2008/2009 em dólar ao valor de 1,57 e pagamos 1192 dólares a tonelada de adubo, e a soja estava valendo 16,20 dólares o buxil de Chicago, e hoje para devolvermos este valor precisaremos, pelos preços atuais, produzir 50% a mais do que é a média do município apenas para conseguir cobrir os custos da produção. Do mesmo trator que financiei por 3 mil sacas em 2004, hoje devo mais de 10 mil sacas de soja, sendo pressionado de hora em hora pelo banco credor, inclusive recebendo ameaças de busca e apreensão do bem, e estou sem condições de pagar sequer 40% da parcela e muito menos pagar o valor da parcela integral e poder manter meu crédito.

    Por isso hoje já estamos completamente descapitalizados, sem dinheiro, e ainda com várias multas e embargos do meio ambiente, que apresentam valores absurdos, que representam de 4 até 5 vezes o valor da própria propriedade, o que eu considero a maior injustiça do mundo, pois só o proprietário de terras ou mato é que tem a obrigação de preservar e aqueles que realmente estão poluindo não têm obrigação nenhuma.

    Para poder continuar a produzir alimentos para fortalecer o programa fome zero de graça e sermos os maiores cabos eleitorais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nos jornais aparece com a popularidade em 80%. Porém, peço a ele que mande realizar uma pesquisa sobre sua popularidade em meio aos produtores, onde tenho certeza de que não atingirá 0,08%.

    Assim, nós produtores ficamos sem condições de manter nossos filhos no colégio, perdemos a saúde, estamos em depressão, sem vontade de permanecer no campo, sem ânimo para continuar produzindo sem retorno e perdendo o capital que já havíamos conquistado com muito trabalho e dedicação.

    Mas fazer o quê? Não sei fazer mensalão, nem dossiê, nem sou Marcos Valério, nem Zé Dirceu, Daniel Dantas ou Duda Mendonça...

    Peço para todos os produtores para nos unirmos e fazermos a fome zero com plantio zero, e assim vermos quem passará fome primeiro, se são aqueles que produzem de graça ou aqueles que não precisam trabalhar.

    Sem um plano agrícola e sem uma política agrícola adequada, com segurança e com renda para nós produtores rurais, não me animo mais.

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  • Marcos da Rosa Canarana - MT 29/12/2008 23:00

    Usando uma frase que o Telmo Heinen, de Formosa (GO), costuma repetir – “comunicação não é aquilo que a gente diz, mas sim o que o outro entende” - quero dizer ao Sr. Valdir Sversutti que, infelizmente, ele não me entendeu. Minhas colocações não estão endereçadas aos verdadeiros agricultores que estão participando deste debate sobre a causa do nosso endividamento, mas sim àqueles que ficam pelas esquinas repetindo frases surradas, cheias de preconceitos, que só servem para denegrir ainda mais a nossa classe. Estes tentam introduzir em nosso meio uma manobra diversionista, para evitar que possamos nos unir e chegarmos ao cerne da questão que nos impedem de progredir.

    São para esses diversionistas a minha critica. Agora minhas considerações sobre o debate do endividamento da agropecuária:

    1 - Apontam nossas incompetências para resolvermos a questão do endividamento e depurarmos os caloteiros que mancham os honestos. Reconheço que existem incompetências sim, mas elas fazem parte do somatório dos problemas. Por exemplo: nossos financiadores nos cobram “de acordo com que acham que podemos pagar” e não “com margens de lucros pré-estabelecidas”, ocasionando lucros absurdos a quem nos emprestam. E quando o dólar sobe os preços de nossos insumos também sobem; mas quando o dólar cai, os preços nas revendas não baixam. Somente o valor de nossos produtos é que baixam. Logo, ficamos inadimplentes. Portanto, neste debate, nossa “incompetência” está em nossa falta de união ou no associativismo, para lutarmos contra esta injustiça e termos ganho de escala.

    2 - Outra “incompetência” é não reagirmos e ficarmos esperando que, sempre, outros façam por nós. Além disso continuamos produzindo sem entender o mecanismo da demanda e oferta. Por isso tudo, e sem política agrícola que nos dê garantia de renda, a agropecuária não resistirá. Os grandes grupos tomam conta de tudo, ameaçando a existência dos pequenos e médios produtores. De que forma?? Através dos mecanismos financeiros. Por exemplo: estamos aceitando pagar U$ 900,00 a ton. de adubo, mas há poucos anos era U$180,00?? Por que aceitamos isso??

    3 - Sobre a questão de vender no pico de preços: 70% dos produtores não conseguem o melhor preço por vários motivos -- um deles, a falta de compreensão sobre a venda a futuro (e outras formas de compromissos a futuro, como as opções). Um dos problemas é que, antes de fixar o preço a futuro, existe a realidade: é que o que produzimos não é mais nosso, já não estão mais em nosso poder. Outro problema: Aqui no Mato Grosso existem poucas cooperativas devido aos maus administradores do passado e por isso que estamos nas mãos das tradings. (Em Primavera do Leste foi constituído uma cooperativa recentemente e está tendo sucesso). Portanto, deveríamos nos unir em torno desses exemplos de sucesso, senão continuaremos sendo incompetentes em não nos unirmos para obtermos ganhos de escala.

    4 - O endividamento dos produtores mato-grossenses chega a 47% dos créditos concedidos pelo Banco do Brasil; e nos bancos das montadoras a inadimplência é de 70%, independentemente de tamanho do produtor. Inadimplência essa causada principalmente por termos um custo alto com logística – que quase inviabiliza a produção (pagamos pelo frete da soja ao redor R$ 12,00/SC até o porto – contra R$ 45 no porto) e pelo milho recebemos 70% do valor vendido para exportação).Temos ainda que descontar os impostos (funrural e fethab), com o custo de produção em torno de R$1.650,00/ha e produtividade média com boa tecnologia de 50 scs/ha.

    5 - Nossa lideranças trabalham sem apoio da base, pois os produtores parecem mais preocupados em reclamar e cobrar, mas esquecendo-se de colaborar com sustentação das entidades e com ações para que as lideranças possam realizar seu trabalho. Portanto, ficamos que nem tatu na toca, pensando que pagando as contribuições impostas por lei é o suficiente. O caminho é outro: tem que haver envolvimento e muito trabalho dos produtores junto das lideranças e não ficarmos nas esquinas, simplesmente criticado e não agindo.

    Claro que criticar é bem mais fácil que agir e realizar.

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  • Emerson Francisco Gasparotto Ubiratã - PR 28/12/2008 23:00

    João Bastista, gostaria que vc. perguntasse aos senhores doutores do governo por que passar grandes extensões de terras do MS (ou seja tirar de quem produz alimentos e que PAGA IMPOSTO) para os indios, se eles não produzem nada para beneficio da população??? Outra coisa, por que os produtores não podem trabalhar a TERRA enquanto o governo quer reservar para ele o direito de explorar os recursos naturais?

    Ora, se os produtores NÃO podem nem sobreviver dessas terras, considero que o governo também não, pois são os produtores que carregam esse País nas costas, e não o governo e muito menos a Funai ou qualquer outra ONG. Acho que essa questão merrece mais atenção e respeito aos nossos irmãos agricultores do MS. Obrigado.

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  • Luis Augusto Dias Junqueira São José do Rio Pardo - SP 28/12/2008 23:00

    Olá. Sou cafeicultor em São José do Rio Pardo e vejo diariamente o programa Notícias Agrícolas. Parabenizo-os pelas excelentes matérias em defesa da tão sofrida agricultura. Estou mandando esse e-mail para lhes pedir, se possível, que me enviem uma mídia com o vídeo da entrevista com o grande João Carlos Saad e do grande jornalista Boris Casoy sobre ética. Queria tê-las gravada em meu computador, mas não foi possível salvá-las. Desde já estou muito agradecido.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 28/12/2008 23:00

    Amigos do Notícias Agrícolas.

    Desculpe por mais uma vez tomar o teu tempo com minhas opiniões e estudos, mas há

    situações em que não podemos calar e muito menos deixar de expor os fatos.

    Ontem à noite, domingo, ocorreu um fato inusitado no Programa Dr. Hollywood, ou Dr. Beleza, da Rede TV e em que o cirurgião brasileiro Dr. Ray – morando nos EUA - afirmou que o café e as bebidas estimulantes são os grandes agentes provocadores da celulite e convidou os telespectadores a substituírem o café e as bebidas por chocolate (que se sabe muito mais calórico do que o café).

    Imagine o que poderá a acontecer com o consumo mundial de café após tal exposição negativa ou mal intencionada e, pior, sem nenhuma comprovação científica, apesar de ter sido proferida por um médico renomado e nos EUA (não se pode culpar a “versão”, pois ele falou em português “arrastado”). É óbvio que qualquer alimento ou bebida em excesso pode causar algum mal a saúde e em algum momento, mas as principais causas da celulite são predisposição pessoal, hábitos alimentares e postura corporal, stress, sedentarismo etc.. (vide estudo sério em http://www.classiclife.com.br/estetica/estetica_0010_4ed.html).

    Aliás, modernamente, o café na forma de pasta, gel e até em injeções de óleo vem sendo utilizado exatamente para combater e curar a celulite (vide o uso do óleo em http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=17156).

    Já o “Journal of cosmetic dermatology” cita que a cafeína é uma importante aliada no combate à celulite, exatamente por ser um agente lipolítico, ou seja, ela é capaz de quebrar gordura. Devido às diversas controvérsias sobre a sua real eficácia, o estudo foi realizado na tentativa de averiguar os benefícios da aplicação de uma solução de cafeína a 7% nas regiões do corpo comumente afetadas pela celulite. Após 1 mês de tratamento, houve reduções na circunferência da coxa em mais de 80,0% dos pacientes e redução da circunferência do quadril em 67,7%.

    Assim, como a citação do Dr. Ray pode muito prejudicar o nosso produtor de café seria de sugerir aos dirigentes do Setor, sobretudo à poderosa ABIC, pleitear o direito legal de resposta no mesmo horário e no mesmo canal ou até mesmo uma reparação legal ou um pedido formal de desculpas ou de provas.

    Prof. Clímaco Cezar de Souza

    www.agrovisions.com.br

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  • Sidnei Nascimento Umuarama - PR 28/12/2008 23:00

    Desejo a todos produtores brasileiros, um feliz e próspero ano novo. E "VAMOS EM FRENTE"

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  • Leonardo Tomazetti Primavera do Leste - MT 28/12/2008 23:00

    Gostaria de receber o programa de natal sobre o clima do brasil com previsoes do tempo para o ano inteiro, e queria saber a previsao para os proximos 90 dias na regiao de primavera do leste, mato grosso, desde ja agradeco ,e um feliz ano novo a todos e vamos em frente que 2009 seja o ano do agro negocio, abraco amigo Joao Batista

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  • Silvio Marcos Altrão Nisizaki Coromandel - MG 27/12/2008 23:00

    E o dia 30 de dezembro chegou!!! Bom, amigos cafeicultores e amigos do Notícias Agrícolas, o dia 30 chegou trazendo pelo menos para nós, cafeicultores, um grande presente: uma dívida impossível de ser paga. Com certeza não conseguiremos quitar as parcelas para nos enquadrar no reescalonamento das dívidas na Lei 11.775. Bom, eu pelo menos já sei o que fazer: estou preparando uma bela espumante para comemorar a entrada do ano de 2009 como mais um cafeicultor fora da tividade... Desculpem pelo pessimismo, mas iso não é pessimismo mas sim realismo. Realismo que falta para nosso presidente. Por favor, joão Batista, se tiver alguma novidade sobre o dia 30 nos adiante algo...

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 27/12/2008 23:00

    Sobre a proposta de um Forum Nacional da Agricultura, recebemos esta análise do sr. Telmo Heinen, diretor da Abrasgrãos (Formosa, GO):

    Antes, temos de destravar as "Dúzias de Entraves à uma Política Agrícola de valor para o Brasil":

    a) Premissas FALSAS (que precisam ser removidas):

    1) Brasil é o celeiro do mundo;

    2) Preço Mínimo é imprescindível;

    3) Juros estão muito altos;

    4) Estoques mundiais estão muito baixos;

    5) Não precisamos derrubar uma única árvore para aumentar a lavoura;

    6) Biocombustíveis deslocam a produção de alimentos;

    7) Transporte ferroviário como panacéia logística;

    8) Autosuficiência na produção de fertilizantes;

    9) Autosuficiência na produção de trigo;

    10) Dar terra aos “Sem Terra” e pensar que isto é Reforma Agrária;

    11) Fomentar a exploração de culturas mecanizadas pelos “pequenos”;

    12) Mentiras diversas como dizer que o primeiro mundo concede 1,0 bilhão de dólares diários a título de subsídio.

    Depois disso, adotar medidas concretas. Por exemplo:

    b) Premissas VERDADEIRAS (que precisam ser modificadas):

    1) A classe tem muitos “caloteiros”

    2) Lei Kandir;

    3) Legislação que proíbe a importação de café;

    4) Estatísticas são fraudadas na origem;

    5) Divulgar preço de custo por saco a ser produzido em vez de ser pela área;

    6) “Lucro arbitrado” para efeito de Imposto de Renda;

    7) Preços de pauta para efeitos fiscais.

    8) Agricultores não comparecem às Audiências Públicas

    9) Discussão do mérito legal quando já é hora de tratar dos efeitos;

    10) Só sabem “chorar” depois que o leite está derramado;

    11) Agricultor brasileiro é bom da “porteira para dentro” Será?

    12) Respeito àquilo que foi tratado nas reuniões, assembléias, etc...

    c) Premissas VERDADEIRAS (que precisam ser consolidadas):

    1) A união faz a fôrça;

    2) Fórum Nacional da Agropecuária para definir estratégias;

    3) Vender com preço de opinião e não de precisão;

    4) Ter um Código Ambiental é urgentíssimo;

    5) Agricultura é uma competição para ver quem é que “quebra” por último;

    6) Somos “tomadores de preços” no mercado e daí? A saída é esta:

    7) Custo deve ser sempre estimado por unidade de área e não por saco;

    8) Sistema financeiro ganha muito dinheiro. Então vamos montar o nosso?

    9) Para fazer um péssimo negócio não se precisa ter pressa!

    10) O pior plano é melhor do que plano nenhum (Ditado alemão);

    11) A execução de uma estratégia é mais importante do que a estratégia em si;

    12) Todo negócio é bom, contanto que você o faça melhor que os outros.

    d) Civismo: O eleitor brasileiro não é considerado, pois,

    1. Ele é obrigado a votar, não tem livre arbítrio ou liberdade de decidir se deve ou não participar das eleições.

    2. Acha certo saber quem é o Presidente e esperar dele soluções, ao passo que desconhece quem são os seus deputados, vereadores e até mesmo prefeitos, aqueles que poderiam contribuir, de forma participativa, na solução de seus problemas.

    3. Acha certo um acreano ou nordestino valer cinco a quinze vezes um paulista ou carioca na hora de votar devido a falta de coeficiente eleitoral único no Brasil.

    4. Acha certo que um vereador ou um deputado não tenha vínculo que o amarre a idéias ou a sua base eleitoral, seus eleitores. Aceita troca de partidos constantes.

    5. Acha certo que um vereador seja “profissionalizado” e seja remunerado às suas custas;

    6. Acha certo pertencer a currais eleitorais e eleger pseudo-líderes que passam o bastão de pai para filho, desde o início das capitanias hereditárias.

    7. Acha certo um político ser eleito defendendo valores e princípios de um partido e posteriormente não seguí-los, na maioria das vezes mudando de partido.

    8. Acha certo termos um parlamentarismos às avessas, primeiro se elege o primeiro-ministro para que ele depois venha a compor a base aliada através de mecanismos corruPTos e clientelistas, sendo o mensalão apenas mais um exemplo, assim como o enriquecimento ilícito de uma pandilha e uma famiglia com a criação da BrTelecom/Oi, para citar um dos exemplos.

    9. E o que é pior, desconhece o Princípio da Subsidiariedade.

    Na última década foi introduzida uma novidade, também passam o bastão de marido para mulher ou amante ... De pai para filha. Progredimos... É a participação feminina na política.

    Quando vejo um político dizer que vai consultar sua base eleitoral, aqui no Brasil vemos que vai consultar os seus afiliados e financiadores de sua campanha. Na Alemanha, Espanha, Grécia e mesmo nos Estados Unidos, por que não - apesar desta onda de antiamericanismo infantil? E em muitos outros países o político realmente vai consultar sua base eleitoral: seus eleitores.

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  • Ivan Netto Rio de Janeiro - RJ 27/12/2008 23:00

    Mais que parabenizo, agradeço a João Batista Olivi pelas excelentes e densas entrevistas com o presidente da Band, João Saad, e com o jornalista Boris Casoy. Foi um conforto assistir a tão importantes depoimentos neste fim de Ano repleto de matérias requentadas nos jornais e na televisão. Obrigado.

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  • Milton da Silva Terra Roxa - PR 27/12/2008 23:00

    João Batista, mais uma vez quero parabenizar este maravilhoso programa. Gostei muito das entrevistas com o Xico Graziano, com o sr. João Saad, Boris Casoy, Joelmir Betting... mostraram que conhecem aos problemas da agricultura. Por isso não tenho duvida em afirmar que seu programa é o melhor da televisão para o homem do campo. Meus parabens e vamos em frente!!!

    E que DEUS nos dê força, vida e saude para continuar na luta,

    que 2009 seja um ano melhor, com saúde, paz, alegria e sucesso para todos.

    MILTON DA SILVA, AGRICULTOR, Terra Roxa (PR).

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  • Janio Zeferino da Silva Santa Maria - RS 26/12/2008 23:00

    João Batista, gostei muito da entrevista com o Xico Graziano. Vou falar com conhecimento de causa: os produtores que estão na Divida Ativa da União e não estão pagando a securitização e o pesa são mesmo caloteiros e não tem condições ou vontade de pagar nem se o Governo desse 100 anos de prazo.

    São na verdade "laranjas" de poderosos e não vão pagar. Pegue a lista e verifique os nomes.

    Com relação a quem está devendo custeio de 2004/2005 prá frente, esses são produtores que perderam dinheiro com seca e com preços. Esses tem que ter seus créditos recuperados, mas aqueles do PESA e Securitização não tem saída. Penso que o setor erra ao tentar juntar tudo nas renegociações; a sociedade não aceita e só os bons é que perdem.

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  • Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF 26/12/2008 23:00

    Amigos do Notícias Agrícolas.

    Como citei em meu estudo recente intitulado neste site: Para onde vai a agricultura brasileira ? veja que o apoio dado pelo Governo Federal não condiz, praticamente nada, com a importância do Setor.

    Veja em: http://www.inesc.org.br/biblioteca/publicacoes/notas-tecnicas/NT%20143_PLOA%202009.pdf

    Note que o orçamento da União aprovado para 2009 é de R$ 1,664 trilhões, sendo R$ 525,5 bilhões para financiar a divida pública + R$ 425,7 bilhões para a Seguridade Social (aposentadorias, pensões e despesas) e + R$ 79,7 bilhões para investimentos pelas Estatais. A diferença é o orçamento fiscal, ou seja, as despesas e investimentos propriamente ditos e no valor de R$ 633,8 bilhões.

    Mesmo com o agronegócio participando com cerca de US$ 56,0 bilhões de saldo da balança comercial brasileira de 2008 - que junto com os investimentos estrangeiros e outros itens serão mais uma vez acrescentado à nossa conta de reservas internacionais (atualmente em incríveis US$ 207,0 bilhões, sendo cerca de 70% de saldos acumulados anualmente pela balança do agronegócio) - o orçamento do MAPA para 2009 ficou em, incríveis,R$ 7,6 bilhões, ou seja, 1,1% do orçamento fiscal aprovado ou, apenasmente, 0,4% do orçamento total.

    E OLHA QUE ISTO FOI, DEVIDAMENTE, APROVADO NO NOSSO CONGRESSO NACIONAL,OU SEJA, COM A CONCORDÂNCIA PLENA DOS SENHORES PARLAMENTARES, A MAIOR PARTE TAMBÉM RURALISTAS. Pior é que nos orçamentos dos Governos estaduais e municipais a situação deve ter sido igual ou até pior.

    ASSIM, FICA A PERGUNTA? COMO TRABALHAR, E PIOR, COMO COBRAR DOS MINISTÉRIOS AGRICOLAS E DE SEUS ÓRGÃOS? e ainda da Secretarias de Agricultura?

    Seria de se comparar estes valores e % com os destinados nos países concorrentes para a produção rural e os custos para proteção e manutenção do meio-ambiente e os subsídios à renda e para a manutenção dos produtores produzindo nos campos. Lá, sim, eles dão os devidos valores aos agricultores e aos agronegócios. E o povo concorda com isto, inclusive com os subsídios à renda agrícola, aos seguros, às catástrofes (como a seca atual que ocorre no PR, RS e MS e todo mundo fica só olhando) etc...

    É ESTE O AGRONEGÓCIO E O APOIO QUE PRECISAMOS?

    E PRINCIPALMENTE NA HORA DOS SOCORROS COM CRÉDITOS IMEDIATOS E DAS PRORROGAÇÕES (NUNCA PERDÃO) DAS DÍVIDAS ORIUNDAS DO SUOR E DOS RISCOS TOTAIS E APENAS DOS PRODUTORES RURAIS?

    A POPULAÇÃO SABE DISTO?

    NÓS, E NOSSAS LIDERANÇAS, A ESTAMOS INFORMANDO DEVIDAMENTE? SOMOS UNIDOS PARA TANTO?

    Clímaco Cézar de Souza

    AGROVISION - Brasília

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  • Waldir Sversutti Maringá - PR 26/12/2008 23:00

    Parabéns João Batista! Você fechou o ano com chave de ouro ao nos brindar com as entrevistas com os Srs. João Saad, Xico Graziano, Joelmir Beting e Boris Casoy, especialmente os três primeiros que falaram sem reservas sobre a situação da agricultura, o desconhecimento que a sociedade tem dos problemas que ela enfrenta, principalmente das causas que a levaram ao endividamento. Esse o verdadeiro X da questão a ser debatido, principalmente quando se vê que, até mesmo entre nós, ainda tem gente falando abobrinhas sobre isso...

    Gostei da frase do Sr João Saad quando disse: “ não, não é preconceito, é ignorância mesmo “!!! Para mim essas palavras serviram para responder ao asno C.N., que ainda não pediu desculpas ao João Batista, e ao Sr Marcos da Rosa, de Canarana, que classificou todos os comentários feitos até aqui de “críticas-de-esquina“ e ainda por cima, teve o topete de classifiicá-las: “elas são infundadas e perojativas “... Este está mais pra Irene., não sabe de nada, não viu e não acredita em nada!

    Para provar que não são infundadas, vou ver se consigo fazer o cálculo da roubalheira com a manipulação do cambio, somente em cima da produção de soja, ano por ano, e divulgar nos próximos dias (para que todos vejam) que não são por outros motivos que o campo está prostrado, chorando prorrogações desde 1995!!!

    Eu tenho dito sempre aqui neste precioso espaço que foi roubo mesmo, já que, a política de juros altos, foi, e continua sendo, perversa, intencional e imposta à toda sociedade brasileira, de forma inconseqüente e em prejuízo das classes produtoras, especialmente à agricultura, inclusive da DPF, para atrair a enxurrada de dólares, que afinal atraiu e rebaixou o cambio ! Fizeram políticas sociais à vontade totalmente em cima do produtor. O saco de maldades dessa gente não tem fundo.

    A seguir a variação comparativa de alguns índices nos períodos de safra a safra, (01-Julho-1994 data do Plano Real – dólar R$ 1,00 ) até 30/06/2008, quando o dólar ainda estava a R$ 1,65.

    IPCA (IBGE) - Plano Real -Período de 01/07/1994 a 30/11/2008 é 236,5038%

    Assim distribuído, ano a ano, para que alguém que queira possa fazer o cálculo da roubada:

    A variação do índice IPCA (IBGE) para o período de:

    1 - 01/07/1994 a 30/06/1995 é 33,0294% ----- 2 - 01/07/1995 a 30/06/1996 é 16,2569%

    3 - 01/07/1996 a 30/06/1997 é 7,0206% --- -- 4 - 01/07/1997 a 30/06/1998 é 3,4096%

    5 - 01/07/1998 a 30/06/1999 é 3,3154% ---- - 6 - 01/07/1999 a 30/06/2000 é 6,5084%

    7 - 01/07/2000 a 30/06/2001 é 7,3461% ----- 8 - 01/07/2001 a 30/06/2002 é 7,6616%

    9- 01/07/2002 a 30/06/2003 é 16,5699% ------10 - 01/07/2003 a 30/06/2004 é 6,0601%

    11-01/07/2004 a 30/06/2005 é 7,2677% ------12 - 01/07/2005 a 30/06/2006 é 4,0290%

    13-01/07/2006 a 30/06/2007 é 3,6902% ----- 14 - 01/07/2007 a 30/06/2008 é 6,0599%

    xx-O IPCA (IBGE) para o período de 01/07/2008 a 30/11/2008 .....................é 1,8939%

    IPCA acumulado entre 01-07-1994 até 30-11-2008 = 236,5038 %

    IGPM – FGV

    A variação do IGP-M (FGV) para o período de 01/07/1994 a 30/11/2008 é 346,7079%

    POUPANÇA (BACEN)

    A variação do índice Poupança para o período de 01/07/1994 a 30/11/2008 é 530,5406%

    CDI – FGV - A variação do CDI no período de 01/07/1994 a 30/11/2008 é 1.912,2181%

    Se a inflação de 1-7-94 até 30-11-08, fosse reposta integralmente ao dólar, ele seria :

    Pelo IPCA (IBGE) - 1 dólar = R$ 3,3650 ( o índice com menor percentual de inflação )

    Pelo IGPM – FGV - 1 dólar = R$ 4,4670 ( o índice com maior percentual de inflação)

    Pela Poupança - 1 dólar = R$ 6,3054 ( remuneração da poupança no período para comparação )

    Pelo CDI – FGV = + 1,912,2182% comparação frente aos ganhos financeiros, 1 dólar = R$ 19,1222

    O dólar do BC até 2 meses atrás só capitalizou uma inflação de 65% = 1 dólar R$ 1,6500

    A diferença está onde ? R = Nas contas a pagar !

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