Fala Produtor
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zhivago antonio de aguiar pontes e lacerda - MT 24/04/2009 00:00
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Luciano Andrade Gouveia Vilela Imperatriz - MA 24/04/2009 00:00
A fala do ministro Stefanes, com relação ao monitoramento por satélite da pecuária do Pará, nos deixa confiantes de que existe pelo menos vontade de transformar a produção pecuária brasileira em um produto capaz de satisfazer qualquer exigência mercadológica do mundo. É uma prova real de preservação do meio ambiente (a imagem de satélite de fazenda georreferenciada). É lindo! Só que é muito distante do Brasil REAL, pois órgãos como o INCRA, que certificam o georrefrenciamento executado por empresa contratada PELO PRODUTOR, podem demorar até mais de 3 anos para analisar um projeto. E o mesmo acontece nos órgão de meio-ambiente estaduais, com relação aos projetos de averbação de reserva legal ou licença ambiental produzido por firmas contratadas pelo produtor, que ficam engavetados por anos esperando a análise por parte desses órgãos.
Os produtores tem atendido a todos os trâmites legais que lhes são exigidos (pagando serviço de terceiros, inclusive) mas o Estado não tem contingente, nem competência pra cumprir a sua parte, sem contar a corrupção que passa determinados projetos no fura-fila, dependendo de propina. Ou determinados escritórios prestadores de serviços que pagam mensalão para funcionários graduados, de autarquias ou órgãos públicos, quando estes não são donos reais de escritórios credenciados em nome de laranjas ou sócios ocultos de outros colegas.
É caro, João Batista, este é o Brasil REAL... Mas pode ter certeza que, se fosse possível, a maioria dos produtores da Amazônia achariam vantagem em estar enquadrados naquele cenário de burocracia utópica do ministro. Eu mesmo tenho todos estes projetos em andamento no INCRA e Naturatins. Não me proponho a sair da minha conduta ética e meus projetos estão verdes de mofo dentro de gavetas. Se vier um cenário parecido com o que o ministro pregou, vou entrar com ações contra estes órgãos por danos morais, materiais, lucro cessante e o que mais os advogados disserem que é possível, porque já me basta os prejuízos e aborrecimentos, e perdas de oportunidade que esses atrasos tem me causado.
Boa tarde e vamos em frente!
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Ruy Quirino simões junior Nova Monte Verde - MT 24/04/2009 00:00
Parabens aos colegas produtores de tentar moralizar este setor... os donos de frigorificos (o caso do Arantes não é a primeira vez...) já se habituaram a fazer este tipo de calote, que vergonha....
Comentário referente a notícia: [b]Bloqueio em frigorífico de Nova Monte Verde é por tempo indeterminado[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=43786
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Ruy Quirino simões junior Nova Monte Verde - MT 24/04/2009 00:00
É um absurdo uma empresa (Frigorifico Arantes) dar um calote deste, continuar a abater, sem dar nenhuma satisfação ao produtor e continuar a abater...que pais é este? me espanta eles pedirem recuperação judicial (não pagaram nem os dias trabalhados aos funcionários)... o juiz que deu esta recuperação judicial tinha que ser preso, junto com esta cambada de gente sem vergonha!!!
Comentário referente a notícia: [b]Pecuaristas bloqueiam outro frigorífico no MT[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=43729
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Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 24/04/2009 00:00
Amigos agricultores, João Batista e demais parceiros. Estou enjoado de ver e ouvir ambientalistas e seus capachos ficarem jogando a culpa em nós, agricultores, pelas mazelas ao meio-ambiente. E as grandes cidades e toda a sua população??? elas não tem nenhuma responsabilidade ou culpa? Onde está a mata ciliar do rio Tietê e de tantos outros rios que cortam as cidades pelo país a fora? Conservar as matas ciliares e reservas são de grande importancia, principalmente para nós, que vivemos no campo, pois nenhum outro setor é tão afetado pelos intemperies do climaticos como o nosso.
Viemos de uma safra comprometida e estamos na iminencia de uma outra, pois a seca castiga mais uma vez a nossa região. O trigo que nasceu, as pragas estão comendo, o tempo está passando, a semente e o adubo estão nos barracões à espera das chuvas. O que colhemos não é o suficiente para pagar sequer os custos. O que faremos? Vender nossos ferro-velhos para quem? prorrogar as contas? Não é o caminho, pois só aumentaremos ainda mais o tamanho do buraco!
Acho que a saida para muitos ou todos, seria vender as nossas reservas florestais ao governo! Já que teremos que averbar e não poderemos mais nem tirar um cabo para a enxada, nada mais justo que o governo e toda a sociedade pague pela terra que temos e não é nossa. Assim resolveriamos grande parte dos problemas financeiros do setor. É uma questão de bom senso e justiça! O que não podemos é ficar sendo penalisados e criminalisados por uma divida que não é só nossa, mas sim de todos os seres humanos do planeta.
A solução existe, custa dinheiro, mas é perfeitamente viavel economica e ecologicamente. Faltam apenas boa vontade e coragem para enfrentar os fatos. Não queremos esmolas, queremos condições de honrar nossos compromissos e assim continuar com o nome limpo, nos bancos e na justiça ambiental.
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Nelson Antonio Burin Palotina - PR 24/04/2009 00:00
João Batista. O sr. deu tanta ênfase nas precipitações que ocorreram no Sul do Brasil, mas para nós da região do extremo Oeste paranaense (cidades de Palotina, Assis Chateaubrinad e Guaíra), as chuvas foram de 2 a 5 mm. No noroeste do PR e sul do MS não choveu. A seca continua, o tempo limpou e agora até quando mais esperamos pela chuva? As perdas do milho safrinha continuam e as previsões parecem que não animam muito. Obrigado.
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Valter Daniel Daczkowski Farol - PR 23/04/2009 00:00
Aonde choveu, tudo bem, mas aqui em Farol/PR e região, não choveu nada..., o milho e o feijão estão precisando de chuva urgentissimo!!!
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Antonio de Pádua Coutinho Ferreira Monte Carmelo - MG 23/04/2009 00:00
Gostaria de parabenizar a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, pela atitude muito digna e corajosa ao solicitar à Procuradoria Geral da República a intervenção federal no estado do Pará, uma vez que a atual governadora daquele Estado não está cumprindo os mandatos de reintegração de posse determinados pela Justiça. Recentemente, a Justiça se fez presente ao destituir do cargo o governador do Maranhão, Jackson Lago, do PDT. Esperamos que essa mesma Justiça tenha o mesmo empenho no caso do Pará, governado pela Sra. Ana Júlia, do PT .
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Carlos Alberto Pereira Patrocinio - MG 23/04/2009 00:00
Ao sr. Francisco Sérgio de Assis: ainda bem que estamos em uma democracia, porque uma pessoa defender o sr. Silas Brasileiro, na atual crise do café, teria que ser preso. Mas mesmo assim quero dizer que o sr. Silas, que seria o nosso representante, nos decepcionou muito. E conversando com colegas cafeicultores aqui de Patrocinio (MG), posso dizer que todos não pretendem votar mais no sr. Silas Brasileiro. Ele que aproveite seus ultimos meses de parlamentar e depois volte a sofrer como cafeicultor. Pois acredito que ao legislativo ele nao volta mais.
Comentário referente a notícia: [b]Café do Cerrado: Apoio ao Deputado Federal Silas Brasileiro[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=43654
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Valdir Edemar Fries Itambé - PR 23/04/2009 00:00
A doutrinação da proclamada "JUSTIÇA SOCIAL" fortaleceu as lideranças dos MSTs que se associaram aos interesses partidários. Hoje, na sua maioria, os militantes que integram os MSTs nunca tiveram vinculo com o setor produtivo agrário. Suas lideranças passaram a aliciar a força de massa humana para pressionar a sociedade. Ações dos MSTs está provocado medo, insegurança e destruição em todo o Brasil, com a conivência do Poder Público que põe em risco o Estado de Direito do País. V. FRIES.
Comentário referente a notícia: [b]O MST e o risco de se virar Somália (Editorial)[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=43680
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Paulo Mano Júara - MT 23/04/2009 00:00
João Batista, em nome da Acrivale e do Sindicato Rural de Juara, MT, transmita nossa solidariedade aos pecuaristas de Nova Monte Verde (MT) pela decisão de paralisar o frigorifico Arantes desta cidade. Vamos nos unir aqui no norte de MT, e não vamos deixar essas plantas voltarem a abater. O frigorifico que não oferecer uma negociação racional e favoravel, não devemos permitir que voltem a receber bois como estamos fazendo aqui em Juara. Aqui são poucos pecuaristas que tem credito a receber do Quatro Marcos, mas conseguimos o apoio de toda sociedade juarense em nossa decisão de paralisar o frigorifico, pois todos são prejudicados.. Queremos que mais empresas venham para cá, mas queremos receber nosso dinheiro a que temos direito.
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Milton da Silva Terra Roxa - PR 23/04/2009 00:00
João Batista, quero informar aos produtores que as chuvas tão esperadas para o nosso municipio, infelizmente não aconteceram... ontem, quarta-feira, choveu apenas 3 milimetros - volume que não resolve em nada para as lavouras que estão praticamente há 30 dias sem chuvas. Pelo jeito também vamos perder as lavouras do 2.o plantio. Mas como o agricultor vive de esperança, ainda temos ESPERANÇA e FÉ em DEUS que, mesmo com os serviços de meteorologia não estarem prevendo novas chuvas, ainda acreditamos em precipitações para breve. Somente dessa forma poderemos amenizar nossas angustias que é ver as lavouras se deteriorando... vamos torcer que isso aconteça, para alivio dos produtores do nosso municipio e região. Um abraço. TERRA ROXA, 23 DE ABRIL, MILTON DA SILVA, AGRICULTOR
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Mário José Milani e Silva Cacoal - RS 23/04/2009 00:00
Em meio a tantas noticias ruins que cercam o agronegócio, é fato a comemorar a excelente safra de soja obtida na região de Cerejeiras, cone sul do estado de Rondonia, com produtividade media acima de 61 sacas por hectare. Não fosse o pesado custo de produção provocado pelo excessivo preço dos insumos, a rentabilidade estaria muito boa. Pequenos produtores do sudoeste do Paraná já buscam a região para fugir da seca e aproveitarem as excelentes perspectivas da soja para aquela fronteira agricola.
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Mateus Ferraz shakopee, MN USA - AC 22/04/2009 00:00
Mensagem recebida do GRUAL - Grupo de Ruralistas Unidos da Amazônia Legal - Manifestação do sr. Mateus Ferraz, dirigente da entidade: "Desde minha infância, tenho sido um apaixonado pela natureza. Aqueles momentos maravilhosos da minha vida, em que aproveitava minhas férias na fazenda tomando banho nos rios, pescando e apreciando os animais e plantas que formavam o meu mundo, jamais serão esquecidos. Consciente da necessidade de preservação do meio-ambiente, hoje, mais do que nunca, enxergo ainda mais a urgência de uma política governamental séria voltada para a preservação do meio-ambiente no Brasil, principalmente pela preservação da Floresta Amazônica. Contudo, como membro da classe ruralista deste país, vejo também, paralelamente à preservação do meio-ambiente, a importância de se manter a dignidade e integridade do produtor rural; especialmente o respeito aos direitos à propriedade.
O Brasil atual se encontra numa encruzilhada do desenvolvimento que exige definições exatas e claras sobre áreas que podem e devem ser demarcadas como santuários ecológicos e preservadas com todo fervor. Deve-se aplicar, também por parte dos governantes, seriedade e compromisso com aqueles que produzem e fazem o Brasil crescer econômica e socialmente; dentre eles, também os donos de propriedades rurais. Nesta fase de transição, em que os governantes do Brasil procuram a todo custo implementar leis e regras que preservem a Floresta Amazônica, é imprescindível que os mesmos dialoguem com os proprietários de áreas rurais e cheguem a um acordo sobre qual direção tomar. De um lado, o governo sente-se pressionado por organizações ambientalistas nacionais e internacionais e, também por governantes de outros países. De outro lado, os ruralistas brasileiros que se vêem pressionados por medidas absurdas e incoerentes com a realidade deste país. A tentativa de implementar a Lei 4.771/65, art. 18, que obriga os donos de áreas rurais da Amazônia Legal a manterem 80% de suas áreas reflorestadas é uma utopia, uma medida irracional, inconstitucional e, no mínimo, antidemocrática! Seria simplesmente uma situação caótica "expulsar" - com medidas irracionais como esta, - todo produtor rural desta região do Brasil sem que houvesse um deslocamento das populações dependentes da pecuária e também um caos sócio-econômico de proporções gigantescas. Nos estados da Amazônia Legal, milhares de brasileiros vivem direta e indiretamente da produção rural; principalmente da pecuária. Deve-se, sim, e eu concordo, mapear toda a Amazônia Legal e criar, a partir deste mapeamento, zonas de preservação legal com absoluta proteção contra o desmatamento. Obviamente, mantendo assim neste mapeamento as áreas de produção rural já existentes com seus devidos direitos oriundos da Constituição do Brasil, o direito à propriedade, incluindo o direito de explorá-la legalmente.
Vale lembrar que a grande maioria das áreas rurais deste país, também nas regiões da Amazônia Legal, foram adquiridas legalmente e com o endosso do governo. Documentos foram criados, avaliados e registrados por órgaos do governo. Em muitos casos, estas propriedades foram adquiridas com o incentivo do governo para abrir fronteiras e ajudar o Brasil no seu desenvolvimento sócio-econômico. Muitos brasileiros emigraram de suas terras de origem e investiram todos seus recursos nestas regiões da Amazônia Legal. Expulsá-los de suas terras de forma sucinta com medidas radicais não é justo! Acredito que um governo democrático e que sempre lutou por direitos iguais não chegara a tais decisões sem antes ouvir aqueles que investiram seus recursos em tais propriedades. É importante mais uma vez mencionar: a Floresta Amazônica deve ser protegida a qualquer custo, desde que não viole a Constituição do Brasil com medidas que infrinjam o direto à propriedade.
Neste momento, convoco todos os ruralistas dos Estados formadores da Amazônia Legal para uma união de classe. Convoco a todos para que se afiliem gratuitamente ao GRUAL - Grupo de Ruralistas Unidos da Amazônia Legal. Esta é uma organização sem fins lucrativos que foi criada com o objetivo de promover a ordem e a justiça dentro do meio rural; especialmente o direito à propriedade. Para isso, comuniquem-se com todos os nossos colegas ruralistas para que entrem no site do GRUAL - www.grual.org e cliquem na opção “Afilie-se”. Simplesmente mande-nos um e-mail com nome, fazenda, município, estado e telefone para contato. Em breve, o GRUAL apresentará aos seus afiliados propostas de trabalho político e de marketing para que alcancemos nossos objetivos.
Filie-se e juntos mostraremos nossa força. O momento é agora!
Mateus Ferraz
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Agnaldo Chikitani Fujimura Conceição das Alagoas - MG 22/04/2009 00:00
João Batista, tanto se falou nas dividas da soja feitas em 2005 e 2006 e nada foi feito..., será que todo mundo esqueceu dos produtores endividados?? cadê a bancada ruralista?? e os agricultores, será que vao deixar os bancos entrarem em suas fazendas??
Vejo a decisão dos pecuaristas de Vila Rica com bons olhos, pois em Pontes e Lacerda estamos com o mesmo problema, só que dobrado (Frigorificos Arantes e Independencia); há algum tempo o frigorifico Arantes (leia-se Frigoalta) já tinha dado problemas por aqui e, não sei como, continuam a comprar com nova razão social (Arantes Alimentos). Tudo me parece planejado, deixando parecer que estariam premeditando um novo golpe. Se os companheiros produtores não tivessem vendido para a nova razão social talvez ficaria impedido o novo cano..., se conseguirem escapar, parabéns. Força a todos...
Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Pecuaristas do Mato Grosso do Sul procuram solução para crise[/b]
Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=43739