Fala Produtor

  • Jose Eduardo Reis Leao Teixeira Varginha - MG 16/07/2009 00:00

    Atenção cafeicultores, prestem atenção a este artigo (Nota da Redação): “...Coração de Leão” -

    Em nossa maturidade, com os inúmeros fatos e acontecimentos obtidos pelo exercício da vivência social e profissional, aqueles que utilizam da reflexão como forma de crescimento e desenvolvimento pessoal, profissional e social concluem que existe algo de muito forte e poderoso em nossa interioridade.

    Esta força, que nos move se traduz na essência do viver. E viver, em meus princípios e convicções não é apenas lutar as batalhas em benefício próprio, mas fundamentalmente em contribuir pelo desenvolvimento da humanidade, mesmo limitados ao nosso pequeno universo. É esta humanidade a razão de estarmos aqui, de nossos negócios, enfim de nossa existência.

    Nestas cotidianas reflexões fico a pensar nos motivos que me fizeram deixar a posição empresarial e social em BH e mudar para o interior, para gerir também as propriedades cafeeiras de minha família.

    Seria carma de vidas passadas, ou provação para forçar alguma posição de acomodamento que precisaria ser alterada? Desde que assumi a posição deste comando obtive sucessos, mas senti o gosto amargo das derrotas e decepções.

    Como resultado de tudo isto, decidi plenamente ser proativo não apenas em minhas atividades, mas procurando exercer efetivamente meus conhecimentos adquiridos, por vitórias e derrotas, em benefício dos que compõem a sociedade da qual participo.

    Quer sejam nos negócios que possuo em prospecção de mercado internacional, clientes de forma geral, sejam cafeicultores ou de outras atividades o objetivo de minhas ações é apenas um, transferir segurança, desenvolvimento e crescimento a todos, de forma justa, correta e precisa, provocando a necessária satisfação entre as partes. Isto despertou em mim os princípios, já existentes em minha formação, e lapidou minha personalidade carreando ao forte senso social.

    Esta minha luta incessante em apoio aos cafeicultores criou o que considero ser uma armadura de guerra, pois na presença das constantes agressões a que os cafeicultores são submetidos, quer sejam por falta de ações de apoio em seu próprio terreno ou ações externas ao seu território, e que provoquem ou aprofundem as dificuldades meu pensamento para lá se dirige automaticamente. É indescritível e incontrolável tal força. Potencialmente poderosa se faz ao perceber que isto se transformou em um ideal, e neste caso esta força se reabastece de uma fonte inesgotável.

    Seria esta uma comprovação da 3ª lei de Newton, que diz “toda ação tem uma reação igual e contrária”? Estaria esta reação contrária também me fortalecendo? Bem, espero que sim, pois de qualquer forma me sinto potencialmente forte e poderoso em meus conceitos, direitos, deveres e obrigações.

    Para aqueles que possam imaginar o tempo que gasto com tudo isto a resposta é fácil. Agora são 4:20 da madrugada e enquanto a maioria dorme faço as reflexões e formato as conclusões, para tomadas de decisão durante o dia. É simples e direto. Aprendi a utilizar deste comportamento desde cedo em minha vida profissional e meu professor foi um dos maiores empresários deste país e sua empresa até hoje é das maiores. E por que será que ainda é das maiores? Qual seria a razão de manter por tanto tempo esta posição de vitoriosa? A resposta é clara.

    O que move o mundo é o desenvolvimento da humanidade. Este desenvolvimento fora e continuará sendo movido a ideais transformados em ações por liberdade, justiça e eficiência.

    Foi e continuará sendo conquistado através de batalhas, com derrotas e vitórias, e os resultados finais sempre conduzirão ao desenvolvimento. Das vitórias tira-se o reconhecimento pelo sucesso e as derrotas transformam-se em pedras, para nesta subirmos e olharmos para trás, observando as razões que a provocaram, bem como para frente, assim enxergando o horizonte que deveremos reconquistar.

    Como abracei a causa da cafeicultura, ou melhor, dos cafeicultores, como objetivo idealista, procuro convergir os resultados de minhas demais atividades de tal forma que o foco final produza resultados eficientes ao objetivo principal.

    Sobre se este comportamento pessoal e empresarial irá trazer resultados financeiros a mim, vejo-o como a conseqüência e não a razão.

    Assim, como os cafeicultores, também e rotineiramente me frustro, pois percebo e constato com intensidade e forma diferenciada as absurdas e inomináveis barreiras em seu próprio território e a que são submetidos.

    A diferença entre uma e outra visão, ou seja, entre a visão do cafeicultor e a minha de forma empresarial é que a cada frustração de intenção ou propostas ofertadas ao próprio sistema, que deveria ser de apoio à cafeicultura no sentido de gerar eficiências, e recusadas sem justificativas concretas, transformo-as imediatamente em armamentos de contestações, com todos os elementos inerentes e necessários a isto. Desta forma, ao invés de me sentir perdedor nas intenções frustradas, aproveito a derrota provisória para me armar contra aqueles de caráter duvidoso.

    Haja armamento!

    Confesso que estou abastecido aos extremos, devendo agora repassá-los.

    Os cafeicultores de arábica estão numa situação potencialmente crítica e desesperadora, em sua maioria.

    Procuram e não encontram as soluções. Batem daqui e dali e acumulam desgastes e derrotas.

    Chega, passou da hora! E passou há muito tempo. Não é mais possível e aceitável continuarem assim.

    Mudanças ocorrerão em breve. Alterações profundas e conjunturais terão de ocorrer e já se iniciaram.

    O momento atual já não é mais para reflexões, mas sim tomadas de decisão.

    A minha fora tomada, como a de alguns outros. A armadura está vestida.

    Agora, os contraditórios e aqueles que pensam apenas em benefícios próprios se preparem, perderão a última batalha.

    Já não mais interessa meu apoio, mas sim minhas ações e estas já estão saindo da condição de formatação e começam a tomar posição no campo das batalhas.

    Não há mais como recuar e assim, apenas resta combater.

    Que este combate por reconquista do desenvolvimento, justiça, eficiência e crescimento seja vitorioso e se estabeleça fundamentalmente sob rigorosos princípios e profissionalismo.

    O limite do aceitável fora rompido, assim muda tudo, e por conseqüência tudo necessitará ser mudado!

    José Eduardo Reis LEÃO Teixeira

    Estrada Consultoria - CEO

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  • Leandro Fabiani Rondonópolis - MT 15/07/2009 00:00

    O resultado da articulação política, técnica e estratégica dos dirigentes da APROSOJA-MT se faz sentir nestes movimentos de pressão ao governo. Ponto positivo para os produtores do MT.

    Mas para continuar cultivando grandes quantidades de áreas, como é o caso do MT, a alternativa "bloqueio de estradas" para chamar a atenção deve ficar no "final da fila".

    Força dirigentes rurais, vocês realmente estão fazendo a diferença.

    Obs: não esqueçam que isso, por enquanto, não é venda à vista e sim um leilão. - Leandro Fabiani -

    Comentário referente a notícia: [b]Governo cede e subsidia produção do milho[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=51192

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  • Renato Pacca Cambé - PR 15/07/2009 00:00

    Parabéns para a Standard Logística e para a ALL!!

    São iniciativas empreendedoras como esta que viabilizam nosso país a economizar despesas e aumentar a competitividade de nossos produtos no exterior.

    Resultado semelhante já se observa no norte do Paraná, onde a redução de custos alcança cerca de 25%. Poderemos ir mais longe, se integrarmos os serviços de inspeção fitossanitárias do MAPA, extensão de REDEX para os operadores logísticos de maior demanda, facilidades para as agências certificadoras e controladoras, onde tudo possa estar integrado..., Dessa forma, os procedimentos de comércio exterior serão muito facilitados para alcançarmos um patamar de divisas que esteja em acordo com a vocação brasileira.

    Entretanto, recomenda-se que essas oportunidades sejam divulgadas em termos de tarifas ou através da divulgação de como se obter preços nas empresas envolvidas, para que se possa comparar com a situação atual de cada um.

    Sucesso!

    Renato Pacca - Cambé - PR

    Sotran Logística e Transportes

    Comentário referente a notícia: [b]Transporte: Rota nova para a carne de Mato Grosso[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=51173

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  • Vanderlei Pereira Campinas - SP 15/07/2009 00:00

    Falar o que dessa Recuperação??!!!, eu sou um dos credores deste Frigorifigo (Independencia), e vejam a minha situação: Para que o Governo não intervesse na minha Empresa, e que eu pudesse continuar trabalhando tranquilo, tive que pagar todos os Impostos das notas fiscais que emiti para o Independencia e sem receber um centavo desta

    OBS:. Entenderam bem??!! !!! Ou seja o Governo (que é um dos culpados de tudo o que acontece no ramo da industria frigorifica com problemas de caixa), recebe o dele, solta o rojão e manda o cidadão de bem correr atras da vara - Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com o pres. do Sind. Rural de Canarana, Marcos da Rosa[/b] - Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=51152

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  • Renato Ariboni campinas - SP 15/07/2009 00:00

    Parabéns pela iniciativa, são com estas ações concretas que se avança ao desenvolvimento, na preservação ambiental e ao beneficio social.. - Renato Ariboni - Biologo, VdConquista, Bahia -

    Comentário referente a notícia: [b]DECRETO Nº 11.5589 - Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=49036

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  • Carlos Augusto Alves Ferreira Ribeirão Preto - SP 15/07/2009 00:00

    Caros amigos cafeicultores, até hoje eu não sei pra que serve a CNC (conselho nacional do café). Eu não vi nenhuma vez esa entidade defendendo os interesses dos cafeicultores, mas vi sim eles defendendo interesse de cooperativas ricas (que não defendem os anseios da classe produtora) e favorecendo apadrinhados politicos - conforme reportagem da Folha de SP do dia 13/07/2009, pág. A-6. Alguem podia me explicar pra que serve o CNC ?

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  • José Eduardo da Silva Janaúba - MG 14/07/2009 00:00

    Por que até hoje a medida provisoria que altera a Lei de Falencia não foi criada e votada??? isto é urgentisssimo, neste momento em que vão ficar poucos frigorificos... vamos tambem criar associações e juntar nosso bois em uma só central e quem pagar mais leva. Outra coisa: temos de fazer uma campanha para os hipermercados abaixarem o preço da carne, pois eles compram barato e vendem caro. O governo tem que meter o ferro nestes folgados!!! o dinheiro deles é todo de fora, a Nação tem de fazer uma operação de compra-tartaruga, comprar o minimo e ficar sem comprar carne deles. Se baixarem o preço o consumo aumenta... não precisamos de exportar carne nenhuma. -

    Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: FAEG irá recomendar o não fornecimento de bois ao Independência enquanto dívidas não forem pagas[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=51121

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  • Vanderlei Pereira Campinas - SP 14/07/2009 00:00

    Meus Jesus, querem mais dinheiro!!! não souberam administrar R$ 3,4 bilhões, e ainda querem mais!!! o Sr. Independencia não aprendeu nada com a desgraça que está passando, e continua dando (vendendo) carne barata no mercado interno..., depois vai conversar com as mazelas das dividas. -

    Comentário referente a notícia: [b]Independência anuncia apresentação de plano de recuperação judicial[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=51128

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  • Sind. dos Produtores Rurais de Boa Esperança e Campo do Meio Boa Esperança - MG 14/07/2009 00:00

    VER REPORTAGEM EM ANEXO DA FOLHA DE SÃO PAULO DO DIA 13 DE JULHO DE 2009, folha A-6 -

    CNC aparece em investigação da Justiça Eleitoral de São Paulo sobre financiamento -

    A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo, órgão do Ministério Público Federal, protocolou 2.500 representações no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) paulista para cobrar cerca de R$ 390 milhões em multas de empresas e pessoas que financiaram candidatos e comitês eleitorais no ano de 2006, informa reportagem de Rubens Valente e Flávio Ferreira, publicada nesta segunda-feira pela Folha de São Paulo. Segundo a reportagem, a devassa é inédita em uma eleição no país. A Procuradoria acusa os doadores de terem excedido o limite de valores de contribuições fixado pelo Código Eleitoral --2% do faturamento bruto do ano anterior à eleição, no caso de pessoas jurídicas, e 10% dos rendimentos brutos, para as pessoas físicas. As representações, elaboradas a partir de um trabalho conjunto do TSE e da Receita Federal, pedem que os acusados sejam condenados ao pagamento de multa dez vezes maior que as quantias que extrapolaram o limite e sejam proibidos de contratar com o poder público pelo prazo de cinco anos. A Folha teve acesso aos nomes de todos os representados na Justiça Eleitoral de São Paulo. São cerca de 1.500 pessoas físicas e mil empresas. A Procuradoria afirma que as contribuições além do limite ultrapassaram R$ 39 milhões. Ainda há 850 casos sob investigação no órgão. A Folha localizou uma entidade de classe, o CNC (Conselho Nacional do Café), que intermediou R$ 286 mil para campanhas de deputados federais.

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 14/07/2009 00:00

    Sobre o PEP - Premio de Escoamento do Produto: Desde que este Premio foi instituido, nunca despontou esta nova questão: Escoar para onde?

    Atualmente os produtores de milho da região apelidada de "MAPITOBA" (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia (oeste) estão em pé de guerra com goianos e matogrossenses porquanto julgam-se "donos" do mercado nordestino, uma vez que investiram na produção de milho naquela região. Nada mais justo..., todavia a generosidade do Preço Minimo lá (R$ 19,00/sc) contra os demais - especialmente MT (R$ 13,20/sc) e R$ 16,50 no Centro-Sul -, provocarão conflitos cuja administração causará disputas politicas.

    Mais uma vez conclui-se que o mais racional seria permitir aos concedentes de crédito rural a exigência de apresentação de um contrato de comercialização futura, seja hedge, opção ou a termo.

    A antiga PGPM (Programa de Preços Mínimos) já era, mas muitos saudosistas conservadores ainda não se convenceram disto. -

    Comentário referente a notícia: [b]Primeiro Leilão do PEP de milho de Mato Grosso é de 320 mil t[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=51106

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  • Arnaldo Luiz Corrêa São Paulo - SP 14/07/2009 00:00

    O SAPATEIRO, O TORNEIRO MECÂNICO E OS DERIVATIVOS

    Apeles era um pintor grego, nascido 400 anos antes de Cristo, considerado por vários autores como o mais importante pintor da Antiguidade tendo influenciado muitos artistas que lhe seguiram, uma vez que se atribui a ele um Tratado de Arte. Botticelli foi um desses seguidores. Diz a lenda que Apeles tinha o hábito de expor seus quadros ao público e se escondia para ouvir os comentários que faziam sobre sua obra. Certo dia expôs um quadro de uma bela figura feminina. A modista da aldeia que passava parou para observar o quadro e comentou sobre o vestido, sobre eventuais retoques que ela faria na roupa colocando um detalhe aqui outro acolá. Em seguida, veio o cabeleireiro, que observava que o cabelo deveria ficar um pouco mais assim ou assado. Por último veio o sapateiro que ficou estupefato com a beleza da pintura, mas comentou que colocaria uma fivela no sapato e aí sim, a pintura ficaria perfeita. Apeles, que anotava tudo atentamente, s aiu de seu esconderijo, embrulhou o quadro e o levou para casa para fazer os retoques sugeridos pelos anônimos transeuntes. No dia seguinte, voltou a expor o quadro. A modista e o cabeleireiro ao verem a pintura retocada ficaram maravilhados e observaram que ela estava perfeita. Quando o sapateiro chegou, ao olhar o quadro comentou: "Os sapatos ficaram ótimos, mas o vestido....." Ao ouvir o comentário, Apeles saiu do esconderijo enfurecido e interrompendo o sapateiro, gritou: "Não vás além dos sapatos", que originou a máxima latina "Ne sutor ultra crepidam judicaret" (Não deve o sapateiro julgar além da sandália), que nos alerta sobre a necessidade da consciência que devemos ter sobre os nossos limites. Em outras palavras, que ninguém deve colocar o nariz naquilo que não conhece ou lhe diz respeito.

    No Brasil de hoje, temos a falta de um Apeles para dizer ao Presidente da República algo semelhante. Lula arvora-se em dar palpites sobre coisas que não tem o mínimo conhecime nto técnico ou acadêmico e o faz, muitas vezes, menosprezando as pessoas que trabalham a vida inteira se dedicando a determinado campo. Dá um péssimo exemplo quando diz que tem ojeriza a leitura, mas se acha acima do bem e do mal em opinar sobre tudo sem pudores nem humildade. Dá palpites inconseqüentes sobre tudo, jogando frases de efeito para a torcida de ignaros que o seguem com o beneplácito de uma parte da imprensa oficial. Faz brincadeiras com outros povos, imiscui-se na cultura alheia com piadinhas de duvidoso gosto como procedeu recentemente com o povo turco. Enfim, uma sucessão de descalabros que envergonha a camada pensante da população brasileira.

    Agora, uma vez mais inflado pela infinita necessidade de holofotes, teve o despautério de chamar de trambiqueiros aqueles empresários e executivos que usaram o mercado de derivativos para se proteger contra variações negativas de preços ou moedas, que podiam afetar o resultado das empresas. Trambiqueiro, segundo o Houaiss, é o sujeito que dá trambiques (negócio ilegal, fraudulento), golpista, vigarista. Portanto, sua Excelência Excelentíssima diz com todas as letras que os empresários "deste país" que utilizam os mercados futuros e de opções, que o ex-torneiro mecânico não sabe que também são derivativos, são vigaristas e golpistas. Certamente não deve ser essa a opinião que ele tem, por exemplo, dos deputados e senadores que os apóia, que com tantos "bons exemplos" de retidão, bom uso do dinheiro público e honestidade têm presenteado o Brasil.

    O que Lula desconhece é que muitos produtores operam com opções (um derivativo) fornecidas por bancos oficiais para se proteger contra variações de preços que podem comprometer a rentabilidade de sua safra de soja, café, etc. Serão esses produtores trambiqueiros? Muitas instituições financeiras fornecem empréstimos de longo prazo usando os derivativos como colateral para evitar que a eventual baixa rentabilidade do produto agrícola usa do como colateral coloque em xeque a saúde da empresa financiada. São todos esses trambiqueiros?

    O que dizer dos importadores e exportadores que precisam travar a margem de suas operações agrícolas e usam o mercado futuro de câmbio para se proteger contra um espasmo do dólar? A imensa maioria das empresas que operam nos mercados de derivativos não o faz com o intuito de trambicagem, como sugere o ex-torneiro mecânico, exímio conhecedor de finanças, matemática financeira, um homem letrado e experiente na vida corporativa, mas com o objetivo de garantir rentabilidade ao acionista, de manter a empresa competitiva apesar de suportar a maior carga tributária do planeta.

    Não sou jurista, mas até onde vai minha memória não me lembro de ter lido na Constituição Federal promulgada em 1988 que são atribuições do Presidente da República achincalhar cidadãos contribuintes que pagam seus impostos, ou dar palpite nas estratégias comerciais das empresas brasileiras ou estrangeira s aqui estabelecidas.

    É lamentável que o presidente não conte com assessores que o orientem a não cometer tamanho equívoco contra a imensa maioria de empresários sérios que buscam abrandar os riscos inerentes de suas atividades utilizando, para esse fim, o moderno e eficiente mercado financeiro brasileiro e todos os instrumentos nele disponíveis para a mitigação de seus riscos. O presidente deveria falar apenas do que conhece.

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  • Marcelo Azambuja Campo Grande - MS 14/07/2009 00:00

    O plano de recuperação judicial do Independência demonstra o descaso para com a classe produtora. Não existe qualquer plano concreto de pagamento das dívidas com os fornecedores. Ficamos aguardando um possível novo empréstimo para o recebimento escalonado de nossos créditos. É a hora de imperdirmos a reabertura deste frigorífico e ainda convencermos os pecuaristas da região de Janaúba-MG e Rolim de Moura-RO para que suspendam o fornecimento de bois. A nossa única força está restrita ao fornecimento de matéria-prima..., sem o boi não existe nem recuparação judicial. Este é o momento de unirmos forças e impedir o funcionamento destas plantas frigoríficas que lesam nosso bolso.

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  • Leandro Fabiani Rondonópolis - MT 14/07/2009 00:00

    O Grupo André Maggi tem uma caracteristica interessante. Vejo que o foco está na sustentabilidade dos negócios e não no sucesso absoluto por tempo determinado. Muitos outros grupos entram e saem do agronegócio conforme a conveniência financeira.

    Como grandes produtores, exportadores e esmagadores de grãos, vejo que novamente o Brasil poderá ter um belo representante no mercado internacional. Ganham os produtores, ganham os municípios, ganha o Estado e também nós, cidadãos brasileiros. - Leandro Fabiani -

    Comentário referente a notícia: [b]Amaggi vai esmagar soja na Europa[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=51079

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 14/07/2009 00:00

    Me perdoem os simpatizantes e defensores da tal safrinha, mas, como eu sempre disse, plantar milho safrinha é atirar contra o nosso próprio pé! Já estamos sofrendo para manter o equilibrio em um só, porque o outro ja está enterrado nas dividas renegociadas e coisas do tipo. Então por que encher o mercado com tanto milho? Tudo que é muito acaba por sobrar! E quando isso acontece, o que mais sobra é dor de cabeça e dividas. O governo não pode ser totalmente responsabilizado pelos nossos atos impensados de inundar o mercado de grãos, causando queda nos preços..., ele não compra e muito menos garante o preço. O que nos falta é estratégia, visão de mercado e acima de tudo planejamento, sem paixões ou ilusões! Se não dá, não plante! Graças a Deus faz 15 anos que não planto mais safrinha, plantei duas vezes e tive que implorar para que comprassem meu milho..., e implorar é humilhante, não nos faz merecedor de respeito, ao contrário, nos diminui ainda mais. O pouco que sei, aprendi apanhando, basta!

    Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Neri Geller[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=50820

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  • Carlos Augusto Alves Ferreira Ribeirão Preto - SP 14/07/2009 00:00

    Primeiramente parabens à Sincal pela coragem e determinação que esta tratando do assunto da cafeicultura, que a todos nós, cafeicultores, diz respeito.Temos que acabar com estes parasitas do setor, que nos drena há 13 anos, nos levando a ruina e total falencia, nos colocando à beira da loucura, nos precionando contra o setor financeiro de onde colocaram uma cadeira cativa para cada cafeicultor. Parabens tambem para os dirigentes da Sincal que vem informado os acontecimentos do nosso meio. Meu muito obrigado.

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