Fala Produtor

  • ademir tavares lopoes (Tuneiras do Oeste) - PR 12/02/2010 23:00

    Senhores deputados da bancada ruralista: Temos uma propriedade em Claudia (MT), a 80 km de Sinop, o qual é um pivô a céu aberto... tudo o que se planta, colhe-se com abundancia. O poblema é o Carlos Minc... ele não se alimenta do que nos produzimos, ele não come!!! acho que deve pastar, porque só abre a boca pra nos criticar. Somos os que mais preservam a natureza... que pena que na cidade a maioria do nossos jovem nao conheçam a riquesa que é o campo!!! bebemos agua natural de qualquer nacente, pura e cristalina... duvido que na cidade exista este orgulho? um abraço

    Comentário referente a notícia: [b]Comissão Especial tem pressa em finalizar parecer ao projeto do Código Florestal[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61998

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  • Cristiano Zavaschi Cristalina - GO 12/02/2010 23:00

    Com o preço do etanol de milho a 35 centavos por litro, está na hora de se acordar e ver a excelente oportunidade de termos um importante balizador de preços para o milho do Centro-Oeste. O governo poderia, ao invés de gastar fortunas de PEP pra fazer "corn-tour", pegar uma parte deste recurso e investir em plantas de usinas de álcool a base de milho. Sei que não é tão simples assim, mas é um tema a ser estudado.

    Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Preço do milho cai e soja pode ser a salvação para produtores do PR[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62130

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  • ANTONIO LOBO Belo Horizonte - MG 11/02/2010 23:00

    Gostaria comentassem sobre a previsão de chuva para Montes Claros (norte MG) onde a situação está ficando crítica... -

    Comentário referente a notícia: [b]METEOROLOGIA: Confira a previsão do tempo para todo o Brasil, com análise de Cássia Beu da Somar Meteorologia[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62129

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  • amarildo josé sartóri vargem alta - ES 11/02/2010 23:00

    Impressionante..., a Monsanto, uma gigante que fornece insumos e outros produtos necessários a produção, se mostra preocupada com a queda do seu faturamento no Brasil, devido à concorrencia chinesa ter colocado à disposição dos produtores brasileiros um produto com custo mais acessível, o que certamente alivia as despesas relativas ao custo de produção, principalmente o café, atividade agrícola que por uma paixão herdada dos meus antepassados, insisto em permanecer aqui nas montanhas do ES. Agora pergunto: Será que a China não tem fertilizantes, corretivos de solos, fungicidas e outros herbicidas para nos ajudar um pouco mais? Seria tão bem vindo!!

    Amarildo Sartóri

    Vargem Alta-ES

    Comentário referente a notícia: [b]INTERNACIONAL: Monsanto vai incitar Brasil a impulsionar taxas de herbicidas chineses[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62135

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  • Dodson Martins de Lima Rondonópolis - MT 11/02/2010 23:00

    Ao sr. CÉSARIO RAMALHO DA SILVA, Presidente da SRB: "Fico feliz a sua resposta e mais tranquilo então, quando o senhor diz que a presente associação não apoia o desmatamento zero, pois o que eu entendi no artigo aqui publicado no Noticias Agricolas dizia que desmatamento somente apos um rigoroso estudo e se realmente necessario... bem, nós todos sabemos que mesmo quando esta permitido desmatamento em lei, igual como está hoje, não se consegue uma autorização, imagine com uma proposta desta? gostei da proposta do Sr Lindalvo José Teixeira (Marialva - PR), sobre APPs e reserva legal sendo uma só e computada... acho que com isso todos os agropecuaristas concordam, agora com desmatamento zero só aceita quem ja desmatou o que ja deu pra fazer e os outros que fiquem a ver navios... reserva legal e apps uma só e 20%, isso acho mais que suficiente, o que faz parte de beira de rio não precisa ser remunerado pois se não cuidarmos as enchentes leva embora a terra, e numa largura maxima de 50 metros..., mas o que for fora de margens de rios, mesmo que dentro dos 20%, tem que ser remunerado pois foi pago ao vendedor e foi pago para averbar..... já vi varias entrevista de vossa pessoa e assisti ao programa que fez a cobertura da festividade da presente associação (antigamente era grego na tv) e vi que todos os senhores são realmente homens dignos, serios e inteligentes, com visão no futuro, só que temos que ver os interesses nacionais e não apenas internacionais!! quando diz que sofremos pressões, sim concordo com você plenamente, só que não podemos esqueçer que eles também não fazem a tarefa de casa..., isso não passa de jogo politico e manobras, temos que ser duros também! ou acha nos que após essas lista de imposições não vai haver mais outras listas? só se formos ingenuos e sei que não somos! Deixo aqui frizado novamente que se querem fazer uma uma proposta que o façamos unidos e com a assinatura de todas as classes representativas... ai sim saberão que estamos unidos e que é isso que queremos!!! Reitero aqui as minhas saudações à vossa pessoa e a associação que preside. Abraço e estima!

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 11/02/2010 23:00

    "Nem tudo que reluz é ouro", ja diziam os sábios e mais experientes! É do couro que se tira a correia, e dela faz-se a chibata.

    Comentário referente a notícia: [b]Sorriso: custo para produzir soja convencional é menor que a transgênica[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62118

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 11/02/2010 23:00

    Contando causos: O crédito e o descrédito

    por Rafael Berthold, advogado (OAB-RS nº 62.120)

    Dr. Flagrâncio, o delegado, adentra os suntuosos aposentos do temido imigrante italiano, Don Oblivio Iure, que o convida a sentar-se, indagando, desde logo, as pretensões do policial:

    - Delegati! Quantas vezes io já diche que non precisamos de policia em questa region? Io garanto a segurança acá, capiche?

    - Sim, eu sei, Don Iure, mas eu fiquei sabendo que o seus homens andam ficando cada vez mais cruéis com os cidadãos! E havíamos combinado que a polícia não interviria no seu território, desde que as leis fossem respeitadas, o que não vem acontecendo.

    Don Iure, então, volta-se para um de seus guarda-costas e questiona:

    - Ma como?! – Chama logo il consigliere! Perdona-me, delegati, ma pedi para que mio consigliere cuidasse para que nostra família respeite todos os entendimentos dos tribunais superiores.

    Nisso, chega o consigliere que, sabatinado pelo chefão, explica-se:

    - Pois que o delegado indique onde a lei é descumprida para tomarmos providências!

    - Ora, vocês estão impondo juros extorsivos sobre os “favores” financeiros que prestam o que torna as dívidas impagáveis. Isso é crime de usura, segundo o Decreto nº 22.626/30.

    E o consigliere, de dedo em riste, fazendo maneios negativos com a cabeça, contesta:

    - Não, signore! Pensando nisso, abrimos uma financeira no nome da família. Así, pela súmula 596 do Supremo, não se aplica a nós a Lei da Usura. Além disso, a Súmula 382 do STJ diz que cobrar juros acima de 12% ao ano, por si só, não indica abusividade.

    - Ora, mas isso não justifica a cobrança de taxas exageradas e abusivas!

    – intervém o policial.

    - Mas o que é exagerado, doutore? A lei não diz! A Súmula 381 do STJ dispõe que nem o juiz pode conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas...

    Sabendo que as informações eram precisas, o Dr. Flagrâncio muda de rumo:

    - Mas e quanto a esta lista que vocês fazem de clientes inadimplentes? Isso não seria intimidação e constrangimento ilegal?

    - Constrangimento é inscrever os devedores no SPC e na Serasa que são visíveis no País inteiro! Que culpa temos, que ninguém quer ter o seu nome inscrito na ‘listinha’ do Don Oblívio? Além disso, damos ciência pessoalmente ao cliente da sua inclusão na lista, algo de que é dispensado pela Súmula 404 do STJ.

    -Frustrado, Dr. Flagrâncio deixa a mansão de Don Iure. Na viatura, indagado por um de seus agentes, desabafa:

    - Bem que eu queria descer aquelas escadarias com aquele gângster algemado, mas nem que eu pudesse prendê-lo poderia algemá-lo, por causa desta recente decisão do STF. Mas o que mais me dói é que as taxas que ele oferece são menores que as do meu cartão de crédito, e a minha dívida só faz aumentar.

    -E o agente indaga:

    - Mas e por que o senhor não faz um empréstimo com o Don?

    - Pois eu tentei...

    - E aí?

    - Ele também consulta a Serasa.

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    Esta é uma forma cômica de mostrar como somos roubados, de uma forma legal, com o apoio do Estado. A justiça se presta para fazer valer a roubalheira, e sacramenta o que a cúpula mandante estabelece. Quem não se submete é coagido pela polícia, oficial de justiça etc. Agora o modernismo permite que se tome o dinheiro do brasileiro via online. O Estado dominado por políticos corruptos aconchavado com os banqueiros exploram o povo da forma que quiserem. Não custa ler o texto feito por um português neste endereço:

    http://www.realidadeoculta.com/dinheiro.html

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  • Cesário Ramalho da Silva Barueri - SP 11/02/2010 23:00

    Carta em resposta ao agricultor Dodson Martins de Lima de Rondonópolis – MT

    Caro sr. Dodson,

    Agradeço imensamente a sua participação nesse debate. É com participações como a sua que vamos construir uma agropecuária melhor.

    Conheço bem Rondonópolis, tenho vários amigos no município e vários associados da Sociedade Rural Brasileira têm fazenda em sua região.

    Na década de 1980 abri uma fazenda na região de Paragominas (PA), quando éramos incentivados para isso. Por isso que seu debate fica mais interessante e o conheço bem. Estamos no mesmo barco e imbuídos das mesmas causas.

    Dodson, estamos entendendo que precisamos arrumar o Brasil. Temos pressões internacionais muito grandes sobre a Amazônia de todos os lados. O Brasil deverá aumentar sua participação como fornecedor de alimentos nos mercados internacionais, por isso, o nosso cuidado.

    Nós produtores seremos responsáveis por essa expressão do Brasil no mercado externo.

    A sua colocação é correta sob o ponto de vista do direito adquirido. Levaremos em consideração a sua preocupação.

    Não falo em desmatamento zero. Isto é engessar o país. Falo de futuro do agronegócio brasileiro. Agradeço sua participação nesse debate e a Sociedade Rural Brasileira está à sua disposição para engrandecer as nossas ações.

    Cesário Ramalho da Silva, presidente

    presidê[email protected]

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  • Rui Seiti Kamimura Jr Conceição das Alagoas - MG 11/02/2010 23:00

    Amigos produtores, só nós sabemos o que realmente está ocorrendo no campo, qual a nossa real situação, seja ela econômica (dívidas) ou técnica (condição da lavoura).

    Nesse momento o que mais pesa são as especulações de que o Brasil terá uma super-safra devido a um regime de chuvas mais regular em boa parte das regiões produtoras. Mas como vários dos amigos relataram, nem só de água se faz um grão de soja.

    Vários analistas e técnicos, difícil dizer se mal preparados ou tendenciosos, continuam a insistir e bater nessa tecla: lavouras verdinhas=super safra. Vegetar bem não significa dar muito grão e muito menos grão pesado. O correto seria esperar que uma parte estatisticamente significativa, abrangendo as principais regiões produtoras fosse colhida, para aí sim realizar as projeções. Mas o que ocorre não é isso. Surge a questão: será que se ocorre da produção ser menor que o esperado, os mesmos analistas e órgãos do governo terão peito para rever com dignidade seus números? E nos últimos anos, quantas super-safras imaginárias podemos ter colhido?

    Dados da própria Conab mostram que o principal motivo do aumento da produção nacional na última década foi devido majoritariamente ao aumento da área semeada com soja e não ao aumento da produtividade como muitos defendem:

    (http://www.anec.com.br/estatisticas/Fechamento%20Anual/Evolu%C3%A7%C3%A3o%20da%20%C3%81rea%20Plantada,%20Produ%C3%A7%C3%A3o%20e%20Produtividade%20-%20Soja%20em%20Gr%C3%A3os.pdf).

    Da safra 2000/01 pra cá, considerando a média levantada pelo órgão de 2800 kg/ha hoje (só Deus e nós sabemos o quanto é difícil produzir tudo isso de média geral, mesmo para o mais tecnificado dos produtores, imagine isso em escala nacional com toda a escassez de recursos em nosso país) a produtividade aumentou em média, cerca de 3%, enquanto em área, crescemos a humilde bagatela de 9,3 milhões de ha, 68% a mais que na safra 00/01.

    Nos EUA a situação não é diferente. Há pouco tempo recebemos a notícia de que superamos em produtividade o nosso concorrente norte americano. Ao observar as estatísticas da FAO, percebemos que há uma tendência de estagnação na produtividade do referido país e até mesmo de queda.

    Precisamos estar atentos, defender o nosso "peixe". Esta manhã me deparei com uma notícia no site agrolink: "Safra 2009/10 pode ser maior ainda que a anterior segundo a Conab", fui buscar a fonte e estava lá um site de avicultura, cujo milho é a principal matéria-prima e impacta fortemente nos custos.

    Não vamos deixar as palavras saírem das nossas bocas, seja por incompetência ou interesses de outros.

    Em uma certa ocasião, numa palestra ministrada pelo Sr. ex-ministro Roberto Rodrigues, o mesmo contou uma história na qual o protagonista era um cafeicultor da região de Sertãozinho-SP que ao ver uma bela moça passar soltou o elogio:

    - Linda moça, parece um búfalo.

    Confuso o êx ministro questionou:

    - Um búfalo? Mas tão linda.

    O cafeicultor respondeu:

    - Sim, um búfalo! Não sabe a força que tem!

    Assim somos nós meus amigos, somos a maior força desse país e juntos seremos, não um, mas sim uma gigantesca manada de búfalos. E digo isso com toda a firmeza do mundo, pois somos aqueles que mais amam o que fazem!

    Grato à mensagem do nosso amigo Ângelo de Apucarana!

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  • joao ferreira de lacerda Maringá - PR 10/02/2010 23:00

    Enquanto nossas leis forem feitas nos gabinetes e salas de "burrrrocratas" e gabinetes de juizes que nada entendem de problemas regionais (agindo apenas com a finalidade de agradar ambientalistas externos qe não deveriam estar aqui, pois já destruiram tudo em seus paises de origem, e agradar aos ignorantes em troca de votos), vamos continuar sem uma legislação ambiental que solucione de forma satisfatória nossos problemas. Eu não vejo solução nas discussões atuais, visto que os maiores poluidores desta BRASIL são grandes industrias, principalmente o setor de petroquimica e as grandes cidades, que despejam todo o tipo de lixo nos rios atraves de esgotos e galerias fluviais..., enquanto que as principais críticas recaem somente sobre os produtores rurais, apesar do muito que já fazem pelo país.

    Comentário referente a notícia: [b]Caravana pelo Código Ambiental[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62071

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  • Marcos Paulo Salmazo Dourados - MS 10/02/2010 23:00

    Sou produtor de soja da região de Dourados-MS. Estou surpreso com esses preços da soja que só estão caindo, vendo que seria um ano de se acertar a situação, mas estou vendo que com safra que vai ser, não podemos negar, o certo seria pedir seguro da lavouva, vendo que se vai 60 sacas po hectares para pagar o financiamento. Mais uma e as dívidas passadas, como se faz sempre prorrogando, pagando mais juros, então fica ai meu questionamento aos amigos do Canal Rural..., grande abraço a todos.

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  • jarbas lindomar rosa Vera - MT 10/02/2010 23:00

    REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO MATO GROSSO – AÇÃO DE USUCAPIÃO: “A BOLA DA VEZ”. -

    Uma parcela considerável dos proprietários de terras no Estado do Mato Grosso terá à frente mais um grave problema que, por certo, acarretará reflexos negativos nas atividades do agronegócio em todo o Estado com restrição a financiamentos, linhas de créditos e etc. senão vejamos:

    Atualmente Lei nº 10.267/01, regulamentada pelo decreto nº 4.449/02, que trata sobre o georreferenciamento de imóveis rurais, obriga todos os proprietários de terras com área acima de 500 hectares a procederem na certificação das coordenadas georreferenciadas para fins de averbação do novo memorial às margens da matrícula do imóvel.

    Não bastasse a verdadeira “via crucis” por que vem passando os proprietários de terras interessados em obter do órgão certificador (INCRA) a aprovação das peças técnicas, tendo inclusive de se socorrem à via judicial (mandados de segurança) para obrigar o órgão a cumprir seu mister, tal aprovação nem de longe significa o término dos problemas.

    Ocorre que, devido ao caos fundiário existente no Estado do Mato Grosso com inúmeros casos de deslocamento e sobreposições de títulos, causados até pelos próprios responsáveis pela expedição dos títulos definitivos (INTERMAT/DTC/CODEMAT/COLONIZADORAS) a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Mato Grosso por meio dos provimentos nº 19/04 e 32/07, determina a obrigatoriedade da apresentação Certidão de Legitimidade de Origem do título aos Cartórios de Registro para proceder na averbação do novo memorial descritivo às margens da matrícula do imóvel com coordenadas georreferenciados, desde que certificadas pelo INCRA.

    Ou seja, a certificação das peças técnicas do georreferenciamento da propriedade feitas pelo INCRA de nada valerá se, por ocasião da apresentação da Certidão de Legitimidade de Origem o INTERMAT acusar o deslocamento ou sobreposição dos títulos em relação à base cadastral de origem, pois nestes casos o registrador estará impedido de proceder na averbação do novo memorial descritivo. Como se não bastasse a SEMA-MT também condiciona a apresentação da Certidão de legitimidade de origem para adesão ao programa de regularização ambiental MT-Legal.

    Em recente manifestação o Ilustríssimo Senhor Afonso Dalberto – Presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso INTERMAT em palestra proferida na cidade de Cuiabá no mês de agosto de 2009 asseverou que:

    “Haverá a necessidade de se encontrar um arcabouço jurídico para dirimir todas essas questões, através da criação de Leis, decretos e normativas, a fim de dar sustentabilidade jurídica nas ações a serem tomadas.” www.noticiasagricolas.com.br/.../bienal_2009_afonso_dalbeto.ppt

    Ousamos discordar do ilustríssimo Senhor Presidente do INTERMAT, pois ao nosso ver nos sistemas normativos civilista e processualista vigentes (artigo 1.238 do Código Civil e artigo 941 do Código de Processo Civil) existe sim uma saída jurídica eficiente para solucionar de vez tal problema.

    Desta feita temos que a ação de usucapião é a única forma de colocar ordem na casa, pois trata-se de medida jurídica em que a consolidação do direito de usucapir a propriedade já ocorreu com o exercício contínuo da posse mansa pacífica e sem oposição durante o tempo previsto em Lei, bastando apenas a manifestação do judiciário que, ao proferir a sentença determinará o registrador de imóveis a abertura de uma nova matrícula já com memorial descritivo com coordenadas georreferenciadas em nome do usucapiente. Importante mencionar ainda que, para fins de usucapião, o interessado pode somar o seu tempo de posse ao de seu antecessor.

    Ora nos casos em que o interessado já apresentou no INCRA a peça técnica inclusive com assinatura de todos os confrontantes concordando com os limites e confrontações, é porque naquela área a posse é exercida de forma mansa, pacífica e sem oposição. Logo não haverá motivos plausíveis para aguardar a aprovação da certificação da peça técnica que, além de poder demorar anos a fio, pode também não resolver o problema.

    Assim nos casos em que o interessado já esteja de posse da Certidão de Legitimidade de Origem acusando deslocamento ou sobreposição de título deve o mesmo providenciar imediatamente a contratação de profissional habilitado para os fins de propositura da Ação de Usucapião, não sendo necessário esperar o INCRA se manifestar para ingressar em juízo com a ação competente.

    Todavia recomendamos aos interessados em lançar mão desta eficaz medida jurídica, que busquem somente profissionais com conhecimentos específicos na área, pois o que parece simples pode se tornar um novo calvário com a uma demora excessiva na duração do processo, devido à insuficiência de informações que deveriam instruir a petição inicial endereçada ao juízo. Tais informações é que ditarão a velocidade e a duração do processo, pois é com base nelas que o magistrado, guardadas as devidas singularidades e cumprindo os prazos legais, se ancorará para prolatar a sentença de mérito de forma correta e rápida.

    Só o profissional com conhecimentos específicos na área sabe de antemão quais são os documentos imprescindíveis ao rápido andamento da ação de usucapião na medida em que, por imperativo legal, deverão se manifestar na ação de usucapião o Ministério Publico, a Fazenda Pública nas esferas Municipal, Estadual e Federal, os confinantes e demais interessados.

    O principal fim da usucapião é a paz social, pois por mais pacífica que seja uma posse ela não oferecerá ao possuidor a tranqüilidade que o domínio enseja. Por outro lado, uma vez matriculada na circunscrição imobiliária competente, poderá ser dada como garantia hipotecária para efeito de se obter financiamento agrário e outras vantagens, podendo desta forma incrementar a produção agrícola e pecuária com repercussão socioeconômica.

    Por derradeiro recomendamos aos proprietários de terras que não percam mais tempo esperando a certificação das coordenadas pelo INCRA, sem que antes tenham em mãos as informações constantes na Certidão de Legitimidade de Origem expedida pelo INTERMAT, pois é com base em tais informações que a estratégia deve ser traçada para a conclusão de uma regularização fundiária de forma rápida e eficiente.

    JARBAS LINDOMAR ROSA – Advogado inscrito na OAB-MT 9876, militante na cidade de Vera-MT, Pós-graduado em Direito Processual pelo LFG/UNAMA, Pós-graduando em Direito Agroeconômico pela UNILASALLE- IMEDI - Lucas do Rio Verde-MT. (10/02/2010)

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  • Ezio Antonio Seabra Uberaba - MG 10/02/2010 23:00

    João Batista, eu acho que deveriamos encher o país de milho safrinha... pois os agricultores adoram levar prejuizo... está no sangue deles. Quanto mais milho melhor, e o preço bem menor.... e o barbudo???! é só alegriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiia... comida??!! barata, barata, barata....

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  • ZENAIDO LIMA DA FONSECA Arcos - MG 10/02/2010 23:00

    Cadastrei-me hoje no site pois gostei dos conteudos. Sou agronomo da EMATER-MG (Arcos) e gostaria da previsão de chuvas para fevereiro e março considerando o plantio do milho safrinha CENTRO-OESTE DE MINAS GERAIS - ARCOS. Vários produtores estão nos perguntando qual a probabilidade de sucesso da safrinha em 2010. No mais, estamos à disposição para contribuir com o pograma e o site. Tenho site próprio: www.griootzen.com

    Comentário referente a notícia: [b]Boletim de Clima (08.02.2010)[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=61862

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  • Armando Matielli Espírito Santo do Pinhal - SP 10/02/2010 23:00

    Carissimo Telmo Heinen-- comentando suas observações com relação ao mercado de café informo-lhe que estamos vivendo dias negros e os produtores continuam à mercê de uma servidão economica imposta pelos demais elos da cadeia. Telmo, para vc. ter idéia, estamos vendendo café com desconto em média de 20 cents de dolar por libra-peso em relação a nova york, enquanto nossos concorrentes estão vendendo na faixa de 80 cents ate um ( 1 ) dolar acima!!! ou seja estamos perdendo, nessa situação, r$ 200,00 por saca. inacreditável??!!. ainda por cima temos em média 50% de market-share no café arabica. Não dá para acreditar o tamanho do conluio que reina entre os demais elos da cadeia (amparado no ministério da agricultura, pelo sr. Bertone), com o qual já falamos inúmeras vezes e que não toma nenhuma providência. É uma estupidez deixar sangrar pelo ralo da incompetência (ou como se queira nomear esse verdadeiro dumping crimininoso que leva bilhões de dolares do nosso brasil, prejudicando os cafeicultores e trabalhadores rurais, bem como de toda a comunidade cafeeira nos municípios produtores.

    E além disso agora querem importar café, pelo sistema de drawback. por que? se temos todos os tipos de cafés imagináveis!!??. enquanto não organizarmos a cadeia do café, nada será possível em termos de drawback. Mesmo porque temos condiçoes de dominar com 70-80% de market share o mercado mundial de café... Telmo, e senhores agricultores: pensem nisso.

    Um grande abraço a esse guerreiro Telmo Heinen.

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