Crop Tour EUA China 2019 Labhoro


CROP TOUR LABHORO - DANIEL OLIVI E CARLA MENDES
CONHEÇA ALGUNS DE NOSSOS PARTICIPANTES
GINALDO DE SOUZA
PERCURSO CROP TOUR
PARADA 4: NORTH MANCHESTER, IN
RESUMO DO DIA
Estamos em Rochester, Indiana, a 95 km de Fort Wayne, onde vamos pernoitar. As lavouras em Indiana estão surpreendendo positivamente, porém com 20/ 30 dias de atraso. Claro que existem lavouras ruins, com falhas e não se pode comparar com a safra passada. A Soja apresenta carga razoável de vagens e solo úmido e está em fase final de enchimento. A Chamada inicial em CBOT é de mercado mais baixo, para começar a semana. Soja 2 a 5 de baixa, milho 1 a 3 de baixa e 1 a 2 de baixa. O mercado calcula que na sexta-feira os preços da soja não caíram tudo que podia, pois o anúncio de mais tarifas feito pelo Trump, depois que a China retaliou, veio no final do pregão. A China pelo que se anunciou aqui no final de semana, baniu toda e qualquer compra de produtos americanos. Com isso, os players estão apostando que não haverá mais nenhum acordo entre as duas potências, antes das eleições americanas de 2020. SDS Gínaldo Sousa.
Estamos em Rochester, Indiana, a 95 km de Fort Wayne, onde vamos pernoitar. As lavouras em Indiana estão surpreendendo positivamente, porém com 20/ 30 dias de atraso. Claro que existem lavouras ruins, com falhas e não se pode comparar com a safra passada. A Soja apresenta carga razoável de vagens e solo úmido e está em fase final de enchimento. A Chamada inicial em CBOT é de mercado mais baixo, para começar a semana. Soja 2 a 5 de baixa, milho 1 a 3 de baixa e 1 a 2 de baixa. O mercado calcula que na sexta-feira os preços da soja não caíram tudo que podia, pois o anúncio de mais tarifas feito pelo Trump, depois que a China retaliou, veio no final do pregão. A China pelo que se anunciou aqui no final de semana, baniu toda e qualquer compra de produtos americanos. Com isso, os players estão apostando que não haverá mais nenhum acordo entre as duas potências, antes das eleições americanas de 2020. SDS Gínaldo Sousa.
PARADA 1: HEBRON, IN
PARADA 2 - VAN WERT, OH
Safra americana visualmente parece estar bem, mas enfrentará quebras à frente
Direto dos Estados Unidos, Ginaldo de Sousa, diretor do Grupo Labhoro, conversou com o jornalista João Batista Olivi. O Grupo Labhoro promove, todos os anos, um Crop Tour no meio-oeste americano e o site Notícias Agrícolas acompanha, com exclusividade, todas as informações geradas diretamente das lavouras norte-americanas. Este ano tem sido muito delicado para a safra americana, pois as chuvas atrasaram o plantio, retardando em 20 a 30 dias o avanço das lavouras. Até o momento, a produtividade do país é incerta e os números divergem. Para o USDA, a produtividade deve ficar na média de 169,6 bushels por acre (177,41 scs/ha) para milho e 48,5 bushels por acre (54,35 scs/ha) para soja. Já para o Pro Farmer Midwest Crop Tour, um dos mais tradicionais dos Estados Unidos, a produtividade média deve ser de 163.3 bushels/acre (170,88 scs/ha) para milho e 46,1 bushels/acre (51,6 scs/ha) para soja. Para Ginaldo, os números do Pro Farmer condizem mais com a realidade, já que o USDA tem apresentado dados que tem se mostrado inconsistentes. Dentre os números que divergem estão as porcentagens de lavouras boas e excelentes. "Para o Supply Demand, o USDA apresentou números muito elevados e depois esses mesmos números foram reduzidos no Crop Progress", disse.
Direto dos Estados Unidos, Ginaldo de Sousa, diretor do Grupo Labhoro, conversou com o jornalista João Batista Olivi. O Grupo Labhoro promove, todos os anos, um Crop Tour no meio-oeste americano e o site Notícias Agrícolas acompanha, com exclusividade, todas as informações geradas diretamente das lavouras norte-americanas. Este ano tem sido muito delicado para a safra americana, pois as chuvas atrasaram o plantio, retardando em 20 a 30 dias o avanço das lavouras. Até o momento, a produtividade do país é incerta e os números divergem. Para o USDA, a produtividade deve ficar na média de 169,6 bushels por acre (177,41 scs/ha) para milho e 48,5 bushels por acre (54,35 scs/ha) para soja. Já para o Pro Farmer Midwest Crop Tour, um dos mais tradicionais dos Estados Unidos, a produtividade média deve ser de 163.3 bushels/acre (170,88 scs/ha) para milho e 46,1 bushels/acre (51,6 scs/ha) para soja. Para Ginaldo, os números do Pro Farmer condizem mais com a realidade, já que o USDA tem apresentado dados que tem se mostrado inconsistentes. Dentre os números que divergem estão as porcentagens de lavouras boas e excelentes. "Para o Supply Demand, o USDA apresentou números muito elevados e depois esses mesmos números foram reduzidos no Crop Progress", disse.
Resumo do Dia
Pana Illinois: Esta área central de Champangne e Decatur as lavouras de soja estão muito boas. O milho apresenta irregularidades e variações com lavouras altamente produtivas e lavouras de baixa produtividade. Solo úmido, o que sugere melhora nas condições Boas/excelentes de pelo menos mais 2 PP na próxima segunda-feira no Crop Progress.
Pana Illinois: Esta área central de Champangne e Decatur as lavouras de soja estão muito boas. O milho apresenta irregularidades e variações com lavouras altamente produtivas e lavouras de baixa produtividade. Solo úmido, o que sugere melhora nas condições Boas/excelentes de pelo menos mais 2 PP na próxima segunda-feira no Crop Progress.
PARADA 2 - COLES, IL
Saímos de Champaign em Illinois e fomos até Sullivan onde visitamos o Bill Voyels considerado grande produtor para o padrão americano. O Bill nos disse que este ano teve quebra relativamente grande, comparando com o ano passado. O Bill nos disse que sua produtividade deste ano não ultrapassa os 160 BPA e 50 BPA na soja, comparado com 210 e 72 BPA do ano passado, respectivamente. Disse ainda que a produtividade da soja subiu da faixa dos 37 BPA para uma previsão de 50 BPA devido às chuvas dos últimos 15 dias. Ontem estivemos na Farm Progress Show em Decatur,onde encontramos muitos brasileiros de varias partes do país. De Decatur fomos para o Missouri e depois para Iowa onde pernoitamos em Des Moines, fazendo algo como 700 KM. As lavouras do Centro e oeste de Illinois estão boas e medianas.
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PARADA 6- BINGHAM LAKE, MN
Resumo do Dia
Ontem saímos de Des Moines fomos até próximo a Omaha Nebraska, entramos no estado fomos a Sioux City subimos a Dakota do Sul, passamos por Sioux Falls, entramos em Minnesota, fomos a Mankato e pernoitamos em Albert Lea. Em Iowa as lavouras estão muito boas, bom porte, boa carga, boa sanidade das plantas e promete alta produtividade. Na Dakota o nível das lavouras è muito bom, respeitando evidentemente que a produtividade do estado sempre foi abaixo de Iowa. Minnesota, lavouras muito boas, comparando com Iowa, mas, mais atrasada, o que expõe a soja a geadas precoces.
Ontem saímos de Des Moines fomos até próximo a Omaha Nebraska, entramos no estado fomos a Sioux City subimos a Dakota do Sul, passamos por Sioux Falls, entramos em Minnesota, fomos a Mankato e pernoitamos em Albert Lea. Em Iowa as lavouras estão muito boas, bom porte, boa carga, boa sanidade das plantas e promete alta produtividade. Na Dakota o nível das lavouras è muito bom, respeitando evidentemente que a produtividade do estado sempre foi abaixo de Iowa. Minnesota, lavouras muito boas, comparando com Iowa, mas, mais atrasada, o que expõe a soja a geadas precoces.
PARADA 2 - WARREN, IA
Resumo do Dia
Saímos de Albert Lea em Minnesota passamos por Austin e em Spring Valley pegamos a rodovia 63 Sul para entrar em Iowa. Cruzamos Iowa de North para Sul e em Cedar Rapids contornamos ao Leste em Direção a Illinois, onde cruzamos o estado pelo Sul até Chicago, percorrendo 640 KM. As lavouras do Norte de Iowa, estão similares as lavouras do Sul e do centro, apenas no lado leste do estado, encontramos irregularidades, devido a seca de julho. A parte Sul de Illinois também tem irregularidades, assim como no resto do estado e a produtividade sem dúvida será menor que a média de anos anteriores. Hoje vamos visitar uma corretora em Chicago e com isto concluiremos o nosso Crop Tour americano. Fizemos 3.400 Km no total, onde diferenciamos a qualidade das lavouras. As lavouras do Leste do corredor são inferiores às lavouras do centro e do oeste. As irregularidades são visíveis e a produtividade do Leste cai sensivelmente. Entretanto, apesar da safra ter quebrado, assim mesmo tem tudo para produzir em torno de 46,5 /47 BPA e no milho 164/165 BPA e o resultado final das safras vai depender da área que ficou sem plantar e que possivelmente o USDA deverá ajustar no Próximo Supply/Demand. Os preços estão limitados para baixo, e para cima vai depender do acordo USA/ CHINA.Amanhã seguiremos para China onde começará um novo Tour.
Saímos de Albert Lea em Minnesota passamos por Austin e em Spring Valley pegamos a rodovia 63 Sul para entrar em Iowa. Cruzamos Iowa de North para Sul e em Cedar Rapids contornamos ao Leste em Direção a Illinois, onde cruzamos o estado pelo Sul até Chicago, percorrendo 640 KM. As lavouras do Norte de Iowa, estão similares as lavouras do Sul e do centro, apenas no lado leste do estado, encontramos irregularidades, devido a seca de julho. A parte Sul de Illinois também tem irregularidades, assim como no resto do estado e a produtividade sem dúvida será menor que a média de anos anteriores. Hoje vamos visitar uma corretora em Chicago e com isto concluiremos o nosso Crop Tour americano. Fizemos 3.400 Km no total, onde diferenciamos a qualidade das lavouras. As lavouras do Leste do corredor são inferiores às lavouras do centro e do oeste. As irregularidades são visíveis e a produtividade do Leste cai sensivelmente. Entretanto, apesar da safra ter quebrado, assim mesmo tem tudo para produzir em torno de 46,5 /47 BPA e no milho 164/165 BPA e o resultado final das safras vai depender da área que ficou sem plantar e que possivelmente o USDA deverá ajustar no Próximo Supply/Demand. Os preços estão limitados para baixo, e para cima vai depender do acordo USA/ CHINA.Amanhã seguiremos para China onde começará um novo Tour.
Nova fase de preços da soja em Chicago pode levar vencimento novembro de volta ao patamar dos US$ 9,00/bushel neste próximo mês
Para o fechamento do mercado da soja desta sexta-feira (30), o jornalista Aleksander Horta entrevistou Jack Scoville, diretor da Prices Future Group. Para o analista, os produtores americanos que ainda não venderam suas safras, vão entrar no mercado nesse momento por causa da chegada da safra nova. Ele disse ainda que a produtividade média da soja americana deve ser de 49 sacas por hectare.
Para o fechamento do mercado da soja desta sexta-feira (30), o jornalista Aleksander Horta entrevistou Jack Scoville, diretor da Prices Future Group. Para o analista, os produtores americanos que ainda não venderam suas safras, vão entrar no mercado nesse momento por causa da chegada da safra nova. Ele disse ainda que a produtividade média da soja americana deve ser de 49 sacas por hectare.
Resumo do Dia
O grupo visitou Hopefull Grain & Oil Group, indústria esmagadora de Soja com capacidade de processamento de 11 Mil Toneladas/dia e 3,5 milhões Toneladas/ano. Além do processo, envaza e armazena a produção. Segundo o Gerente de Importação, Sr Li o quadro de funcionários oscila entre 5.000 a 6.000. A empresa consegue abastecer a região de Beijing com cerca de 30% de sua produção. A população da cidade está estimada em 21,54. A companhia tem capacidade de importar e armazenar até 1 Milhão de Toneladas de Soja, caso os preços dos grãos cedam.
Segundo o Sr Li, a empresa deverá importar nessa temporada cerca de 3 milhões de toneladas de soja do Brasil. Embora o USDA projete uma meta de 83 milhões de toneladas de importação eles estimam que o país importará um volume aproximado de 90 Milhões de toneladas sendo 60 a 65 milhões do Brasil e o restante de países como a Argentina, Paraguai entre outros.
O grupo visitou Hopefull Grain & Oil Group, indústria esmagadora de Soja com capacidade de processamento de 11 Mil Toneladas/dia e 3,5 milhões Toneladas/ano. Além do processo, envaza e armazena a produção. Segundo o Gerente de Importação, Sr Li o quadro de funcionários oscila entre 5.000 a 6.000. A empresa consegue abastecer a região de Beijing com cerca de 30% de sua produção. A população da cidade está estimada em 21,54. A companhia tem capacidade de importar e armazenar até 1 Milhão de Toneladas de Soja, caso os preços dos grãos cedam.
Segundo o Sr Li, a empresa deverá importar nessa temporada cerca de 3 milhões de toneladas de soja do Brasil. Embora o USDA projete uma meta de 83 milhões de toneladas de importação eles estimam que o país importará um volume aproximado de 90 Milhões de toneladas sendo 60 a 65 milhões do Brasil e o restante de países como a Argentina, Paraguai entre outros.
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PARADA 1: YANJIAO STATION - HOPEFULL GRAIN
ÓLEOS
O processamento de soja na China é essencialmente destinado à produção de farelo e óleo e o óleo de soja, é, de fato, o mais consumido no país. Os demais são girassol e os chamados óleos mistos, com o óleos como o de canola e palma. O represenante da Hopefull foi questionado sobre o óleo de amendoim, porém, afirmou que por se tratar de um óleo mais espesso, com mais gordura saturada, não é tão utilizado na China.
O processamento de soja na China é essencialmente destinado à produção de farelo e óleo e o óleo de soja, é, de fato, o mais consumido no país. Os demais são girassol e os chamados óleos mistos, com o óleos como o de canola e palma. O represenante da Hopefull foi questionado sobre o óleo de amendoim, porém, afirmou que por se tratar de um óleo mais espesso, com mais gordura saturada, não é tão utilizado na China.
LOGÍSTICA
A logística extremamente eficiente da China também foi um destaque da visita. A Hopefull possui o maior armazém de soja do mundo, o que permite que a empresa possa, quando os preços da soja estão bons, fazer boas compras e garantir seus estoques. A capacidade do armazém é de 800 mil toneladas. E hoje a matéria-prima estocada e utilizada pela Hopefull Grain é 100% brasileira. Suas estruturas contam ainda com plantas onde há uma impressionante proximidade entre os armazéns, a refinaria e a linha férrea. Mais do que isso, os portos são também muito próximos, facilitando ainda mais a chegada da soja ás fábricas processadoras.
A logística extremamente eficiente da China também foi um destaque da visita. A Hopefull possui o maior armazém de soja do mundo, o que permite que a empresa possa, quando os preços da soja estão bons, fazer boas compras e garantir seus estoques. A capacidade do armazém é de 800 mil toneladas. E hoje a matéria-prima estocada e utilizada pela Hopefull Grain é 100% brasileira. Suas estruturas contam ainda com plantas onde há uma impressionante proximidade entre os armazéns, a refinaria e a linha férrea. Mais do que isso, os portos são também muito próximos, facilitando ainda mais a chegada da soja ás fábricas processadoras.
GUERRA COMERCIAL
A equipe do Notícias Agrícolas e do Grupo Labhoro já está na China e uma das primeiras paradas foi a processadora de soja Hopefull Grain, uma das maiores e mais importantes do país. E foi nessa parada onde se pôde confirmar, mais uma vez, a intensa demanda da nação asiática pela oleaginosa e como o produto brasileiro vem ampliando seu protagonismo entre os compradores chineses. Além de toda a qualidade da soja do Brasil e de sua competitividade crescente, a guerra comercial ampliou ainda mais seu potencial no mercado da China. Para o representante da Hopefull que acompanhouo grupo na visita à fábrica, um acordo com os EUA ainda está bastante distante.
A equipe do Notícias Agrícolas e do Grupo Labhoro já está na China e uma das primeiras paradas foi a processadora de soja Hopefull Grain, uma das maiores e mais importantes do país. E foi nessa parada onde se pôde confirmar, mais uma vez, a intensa demanda da nação asiática pela oleaginosa e como o produto brasileiro vem ampliando seu protagonismo entre os compradores chineses. Além de toda a qualidade da soja do Brasil e de sua competitividade crescente, a guerra comercial ampliou ainda mais seu potencial no mercado da China. Para o representante da Hopefull que acompanhouo grupo na visita à fábrica, um acordo com os EUA ainda está bastante distante.
RESUMO DO DIA
Neste momento, está atracado no terminal um navio americano descarregando soja, como mostra o vídeo ao lado, deixando na China pouco do que resta das poucas compras chinesas feitas nos EUA nos últimos meses, desde que foi iniciada a guerra comercial.
Neste momento, está atracado no terminal um navio americano descarregando soja, como mostra o vídeo ao lado, deixando na China pouco do que resta das poucas compras chinesas feitas nos EUA nos últimos meses, desde que foi iniciada a guerra comercial.