Para alguns, a ficha ainda não caiu, por Eduardo Lima Porto

Publicado em 19/11/2018 08:19
Eduardo Lima Porto é diretor da LucrodoAgro

A ficha ainda não caiu para alguns segmentos do agronegócio que manifestaram apoio a Bolsonaro desde o início da sua corrida presidencial.

Não se deram conta do conteúdo das propostas apresentadas na campanha. Talvez o entendimento seja seletivo e tenham registrado apenas o que lhes interessava.

Paulo Guedes é o principal sustentáculo do novo Governo e parece não estar preocupado com a opinião que determinadas categorias possam ter a seu respeito. Está fortemente orientado a reconfigurar a Previdência e outras mazelas crônicas, já fez várias declarações didáticas que apontam de forma muito transparente os caminhos que serão percorridos na área macroeconômica, independentemente das “dores de barriga” que muitos sentirão.

A escolha de Joaquim Levy para a Presidencia do BNDES sinaliza pretensões de realizar modificações profundas na estrutura do banco de fomento, o que poderá tornar os processos  de aprovação de crédito bem mais técnicos e menos suscetíveis ao lobby.

A noticia de que vários cargos de confiança assentados no Banco do Brasil serão eliminados, já indica que a margem de manobra de muitos políticos vai minguar.

Resumidamente, esse é o cenário que se encontra em formação.

Nesse sentido, me parece óbvio que o perfil das negociações setoriais deva assumir uma agenda bem diferente da que se viu nos últimos anos.

Aqueles que eternamente reclamam pelo suporte integral do Estado terão o espaço cada vez mais reduzido.

No entanto, verifica-se que reivindicações setoriais mofadas pelo tempo permanecem vigentes.

As eleições foram vencidas com base numa nova plataforma, que do lado econômico, privilegiará a liberdade empreendedora, dará sustentação à segurança jurídica e ao direito de propriedade, mas, sobretudo, deverá buscar a redução do tamanho do Estado para que se tenha condições de implementar uma Reforma Tributária.

Literalmente, não existe qualquer possibilidade de que exigências típicas de regimes socialistas continuem na pauta do Agronegócio.

Algumas aberrações clássicas precisam ser abolidas de vez, como a “Garantia de Renda”, “Preços Mínimos”, “Subvenção Integral de Seguro-Renda”, “Tabelamento de Fretes”, “Controle de Custos de Produção” e, fundamentalmente, as “Repactuações de Dívidas” com os recursos do Tesouro Nacional, excetuando-se os casos de sinistros climáticos comprovados.

Quem clama por esse tipo de interferência está pavimentando o caminho para que se lhe questione até a legitimidade do título de propriedade. É justamente o que almejam os esquerdistas mais rançosos, ambientalistas e indigenistas de plantão.

Além do mais, quem quer subsídios não tem moral para ser contrário a criação de mais impostos.

O mesmo paternalismo estatal que patrocina e protege a determinados setores diante das adversidades, também possui a prerrogativa de escolher os seus preferidos ou “campeões nacionais”.

Os votos a Bolsonaro decretaram, em material econômica, o fim do compadrio.

O Agro competente não precisa de ajudas do Governo. É um setor extremamente dinâmico e que produziu excelentes resultados econômicos nos últimos anos.

Sou muito favorável, por exemplo, a repactuação das dívidas dos pequenos e médios Produtores Rurais que tenham sido afetados por secas ou inundações, inclusive proporcionando-lhes condições realmente diferenciadas. O senso de justiça ordena o acolhimento dos pedidos de apoio governamental nestas situações. Fora isto, fica muito difícil acatar a plausibilidade destes pleitos.

Há que se encarar os problemas setoriais apontando soluções concretas, inclusive as mais drásticas, quando for o caso.

Muitas pessoas resistem a se desfazer de patrimônio e isso é particularmente intenso na agricultura porque envolve sentimentos diversos. No entanto, o desinvestimento é uma das opções saneadoras para quem está asfixiado pelas dívidas. Em última instância, a decisão de abandonar o barco antes que afunde também precisa ser considerada, seja por incapacidade operacional e financeira, seja por não se contar com a escala minima necessária para cobrir os custos da atividade.

Trata-se de um assunto muito sensível e que mexe com as emoções. Alguém poderá dizer que não tenho empatia ou que não tenho pena dos endividados. Sempre que posso, procuro oferecer orientações para quem está em dificuldades e nunca peço qualquer retribuição financeira em troca.

O que me dá muita bronca é assistir a enganação dos oportunistas que se aproveitam da fragilidade de muitos Produtores Rurais, criando falsas expectativas para ganhar milhões em honorários e para obter votos.

Tomara que os novos tempos espanem o mofo das propostas ultrapassadas e as mentiras das promessas impossíveis. Que os novos ventos possam mandar para bem longe os picaretas atuantes no setor.

Que o País seja inundado pelo espírito da meritocracia e espante de vez os “tranca ruas” do desenvolvimento.

Rogo pela chegada do dia em que o Lucro honesto seja motivo de orgulho nacional e o Prejuízo das decisões individuais seja assumido de forma responsável.

Que os bons possam prosperar e que os incompetentes possam falir da maneira mais natural possível.

 

 

 

 

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Fonte:
LucrodoAgro

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10 comentários

  • Alexandre Frossard Belo Horizonte - MG

    Minha visão: A agricultura é uma atividade de grande importância social e riscos elevados. Subsidiar seus juros em um ambiente de taxas esquizofrênicas como as brasileiras pode ser estratégico, pois diferente do comércio ou indústria onde o empresário mexe em suas margens para adequar aquele custo financeiro, o produtor vende seu produto pelo preço do terminal de bolsa ou por aquilo que o mercado paga, e não simplesmente pelo custo de produção + margem de lucro... Normalmente quando os preços estão altos a produção é escassa e vice-versa... Outro ponto é que o setor se acostumou a exigir do governo posicionamento a seu favor por que o governo, no passado, sempre interveio com taxas, instituições controladoras, exigências ou benesses, às vezes por questões conjunturais, outras através de conquistas de lobbies ou setores bem relacionados. Intervenções também se tornaram esperadas ou exigidas devido ao período de altos índices inflacionários e planos econômicos que fizeram taxas de correção se transformarem em taxas de juros altíssimas, impagáveis, onde uma ação governamental era a única forma do Banco do Brasil não se tornar o maior dono de terras do mundo. Por essas e por outras certos setores, pessoas ou entidades carregam ainda essa ligação ultrapassada de um governo paternalista e garantidor de longevidade de um negócio. Tenho comigo que subsídios em forma de juros baixos e baixa tributação são formas de garantir competitividade para o setor se assegurar presente nos mercados internacionais e abastecer a bons preços o mercado interno, garantindo segurança alimentar ao país e uma balança comercial positiva. Isso deve ser feito como política setorial, não como intervenção no negócio. Fora isso, os setores devem buscar junto ao governo sua participação em melhorias de escoamento, logística, segurança, ou até projetos para busca de novos mercados. Cabe aos produtores se organizarem e através de associações ou cooperativas criarem os canais de comunicação com o governo para exporem reivindicações conquistando condições de crescimento independente. Mas devido aos números do agro brasileiro e sua importância na situação macro-econômica, acredito que temos um time ganhador garantindo bons resultados à nação, e time que está ganhando não se mexe...Paulo Guedes com certeza pensará nisso.

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      "Agricultor compra tudo no varejo e vende tudo no atacado. E paga o frete nos dois lados". Dizem que foi o Presidente Kennedy o dono desta frase. Mas é verdadeira, não importa o autor.

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    • Tiago Byczkowski Teixeira Soares - PR

      Ainda tratando-se de problemas no setor do agronegócio brasileiro, lembremos também da competitividade entre os próprios produtores, onde a cada dia mais pequenos produtores são engolidos por grandes fazendeiros, onde a lavagem de dinheiro entra de uma forma covarde dificultando em muito a vida das famílias produtoras..., cito, como exemplo, o setor leiteiro onde muito dinheiro suspeito é lavado. Não sendo o bastante essa competição desumana, sustentamos a sede do governo e ainda a competição desregrada das importações.

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  • Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS

    Os subsídios agrícolas, na forma de preços mínimos, juros reduzidos e programas que não levam em consideração a viabilidade econômica, conduzem a situações dramáticas de ruptura, mais dia ou mais tarde. Trata-se de uma distorção indefensável e que busca privilegiar a grupos de apaniguados políticos pouco afeitos às obrigações mais básicas como a de pagar contas e responder com patrimônio às dívidas contraídas com terceiros, alguns deles de grande porte como se sabe.

    Minha família tem origens muito fortes baseadas na agropecuária e meus Avôs se desfizeram dos seus patrimônios para pagar dívidas. Não devemos absolutamente nada para ninguém (nem dinheiro e nem favores), não estivemos envolvidos em falcatruas e nunca fomos subsidiados.

    Muitos empresários honestos que geram valor agregado e empregos são igualmente levados à falência por causa da absurda carga tributária e burocracia excessiva. Não recebem qualquer apoio do Estado!

    Há que se falar sim em meritocracia na Agricultura, pois muitos agricultores são merecedores de grandes méritos na condução das suas atividades. Prosperaram com muita luta e precisam continuar prosperando num ambiente de clareza institucional e principalmente sem distorções que mantém os incompetentes e os inviáveis no mesmo rol.

    Quem não paga dívidas contraídas com fornecedores, por exemplo, contribui fortemente para a elevação da percepção de riscos do setor e onera injustamente os bons pagadores.

    O sistema brasileiro está constituído para estimular a inadimplência, o vitimismo e a sacanagem em detrimento de uma parcela muito grande que faz as coisas certas.

    Numa sociedade minimamente equilibrada, o devedor responde com o seu patrimônio pelas dívidas contratadas e ainda criminalmente se cometer, o que incute um senso elevado de responsabilidade que repercute diretamente na qualidade moral das pessoas e na manutenção de um ambiente econômico saudável.

    Por isso é que estou muito confiante de que os novos tempos serão muito melhores com a gestão econômica proposta pela Equipe do Presidente Jair Bolsonaro.

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    • Leder vianney batista São Paulo - SP

      Falou tudo e mais um pouco. Eduardo.... incentivos e toda sorte de intervenção estatal geram mais investimentos em determinados setores que no futuro possuem grande chance de se revelarem inviáveis ...gerando mais intervencionismo estatal para corrigir essas distorções ... .e mais recursos são queimados... Hayek explica bem isso na sua teoria dos ciclos econômicos.... Mas aqui ninguém quer largar o osso, principalmente quando o dinheiro é dos outros !

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    • Francisco Lopes Cambé - PR

      SÓ HÁ UM CAMINHO. UNIÃO DOS PRODUTORES E RETENÇÃO DA PRODUÇÃO... PARA ALCANÇAR PREÇOS JUSTOS... E O GOVERNO PODE COLABORAR PARA A RETENÇÃO...

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    • Elói Petry Batista Cerro Largo - RS

      Os donos do Brasil (bancos) estimulam via imprensa o ódio entre o empresário da cidade e o agricultor, a raiva dos dois em relação ao servidor público e o rancor dos três com relação a quem recebe o bolsa-familia. Enquanto isso, eles cobram os juros mais altos do mundo, inviabilizam a indústria e o comércio. Abocanham quase 40/ do orçamento da União.......O novo governo tem que ter a coragem para enfrentar o financismo.

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  • Cesar Sandri Mineiros - GO

    Se querem aliviar a carga tributária cortem dos altos salários e privilégios dos políticos, dos juizes , das pensões dos militares e filhas , dos 6 BI que representou o ultimo aumento do judiciário., dos 60 mil que o Bolsonaro vai receber a partir da posse. Triste é ver colegas que já perderam patrimonio pagando divida de agricultura apoiando o corte na parcela mais fraca da população... falar em meritocracia em agricultura num país em que um planta 100 ha outro 100 MIL , um planta com um custo de X no sul , outro com X+30% no Norte. Tá todo mundo enloquecendo?? seguindo esse louco do Bolsonaro?

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  • Cesar Sandri Mineiros - GO

    A matéria de que falei abaixo:

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    • Luiz Antonio Lorenzoni Campo Novo do Parecis - MT

      Você tem certeza que leu a matéria da folha??? Se leu, não entendeu...Você poderia ser mais coerente e assumir que ALGUNS produtores precisam de subsídios para se manter na atividade, outros, MAIS EFICIENTES não. No Centro-oeste os "tomadores" de credito subsidiados são aqueles que tem mais "habilidades" políticas e geralmente sem habilidades agronômicas...

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    • Cesar Sandri Mineiros - GO

      Sr Eduardo se eu não entendi, traduz pra mim... o que dizer: Brasil dá pouco subsídio agrícola, diz OCDE - que está nessa reportagem. E essa outra no canal rural : Estudo mostra que subsídios dos Estados Unidos são os mais prejudiciais ao agronegócio brasileiro. Talvez o senhor possa interpretar frases tão complexas.

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    • Cesar Sandri Mineiros - GO

      O senhor está questionando minha competência sem me conhecer. Mas vou falar quem sou: Sou agricultor que tem várias atividades integradas incluindo agricultura, pecuária, eucalipto e castanhas . Essas ultimas em breve me sustentarão e estão fora dessa lógica economica que vc prega .Não precisarei mais da soja.Tenho alternativas para esse seu sistema que vc diz estar falido . Defendo o subsidio porque todos os países fazem isso , pois a agricultura - a pequena principalmente - é que produz alimentos, no Brasil 70% dos alimentos são produzidos pela agricultura familiar. Isso segura a inflação,produz alimento de qualidade , segura o homem no campo , evitando a superpopulação nos grandes centros.Falando nisso já que gostas de falar em custos do subsidio pra sociedade, fale aí do custo que vai ser o êxodo rural , o custo pra saúde da perda da qualidade na alimentação, o custo com a segurança das cidades com o aumento da população, o custo da contaminação que a grande agricultura pratica .Me fale disso!

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  • Cesar Sandri Mineiros - GO

    O mundo inteiro subsidia a agricultura: a Europa 30% de sua agricultura, os EUA o ícone do liberalismo paga todo ano quase U$ 4,00 por saca de soja para os produtores, a Africa está reduzindo os impostos pra agricultura para incentivar a produção de soja, Moçambique está dando terra pra quem quer plantar soja. E pelo que vejo aqui estão aplaudindo o fim dos subsidios no Brasil. Qual a lógica disso? Todos os governos de outros países incentivando a agricultura e nós aqui teremos que se virar sozinhos? Como vamos concorrer em desigualdade?Se acabarem os juros subsidiados , os creditos, o preço mínimo , vai ser mais fácil por exemplo produzir na Africa .Os Chineses estão com fome e tem dinheiro e já estão investindo por lá. Conclusão o eixo de produção está se mudado para fora do Brasil e o governo falando de cortar ainda mais o pouco incentivo que temos (leia a repostagem a baixo). Acordem colegas , esse governo que ai chegou é um desastre!!!

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    • Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS

      Prezado sr Sandri, mui respeitosamente, quero dizer-lhe que as informações mencionadas em seu comentário são improcedentes em relação aos Estados Unidos e estão completamente equivocadas no que se refere a realidade dos países africanos.

      É certo que o eixo do fornecimento se deslocará rapidamente para a Africa, mas isso nada tem a ver com subsídios e/ou incentivos financeiros destes Estados para a atração de investimentos.

      Os subsídios são impraticáveis mesmo nos países comparativamente mais "ricos" da Africa Subsaariana, como Angola que enfrenta enormes problemas econômicos. Alguns países estão oferecendo vastas áreas agricultáveis para que investidores se instalem e produzam diferentes cultivos, primeiramente voltados para o abastecimento doméstico obedecendo um programa de substituição de importações que visa reduzir o custo dos alimentos. A produção de soja para exportação está em pleno curso em Angola, Moçambique, Zambia e Tanzania. As empresas que lá se encontram são majoritariamente estatais chinesas que estão associadas a grandes projetos de infraestrutura, que vendo implementados no âmbito do programa "One Road, One Belt".

      O motivo de lá estarem investindo está relacionado a vantagens logísticas que tornam estas atividades de larga escala mais competitivas. Absolutamente nada que ver com subsídios.

      Em vários países dessa região não existe o conceito de propriedade como conhecemos aqui, o Estado confere a titularidade de concessão pelas terras por período determinado (normalmente 25 anos renovável por igual período), sujeito à revogação se não ocorrerem atividades concretas de plantio.

      No futuro muito próximo, tal situação deverá acrescentar um volume importante de grãos a oferta mundial, o que deverá afetar os preços internacionais e inviabilizar economicamente a várias regiões distantes dos Portos no Brasil. Estas localidades terão que se reinventar a partir da agregação de valor daquilo que produzem ou simplesmente mudarem a atividade econômica.

      Nada mais normal num sistema evolutivo. Errados estarão aqueles que continuarem a clamar por suporte financeiro eterno do Estado quando todas as evidências mostrarem que as suas atividades já não valem mais a pena. Quem quiser insistir contra as leis naturais, pois que faça isso com o seu patrimônio e não onere o resto da sociedade com a manutenção de impostos destinados a cobrir subsídios, ajudas, repactuações de dívidas contraídas sem critério, etc.

      Esta é a minha de cidadão.

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    • Rafael Antonio Tauffer Passo Fundo - RS

      Quero ver quem vai investir num país que nem direito a propriedade tem.

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    • Cesar Sandri Mineiros - GO

      Rafael, vários empresários estão indo pra lá : https://www.agrolink.com.br/noticias/empresarios-brasileiros-vao-a-africa-plantar-soja-e-algodao_112187.html

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    • Cesar Sandri Mineiros - GO

      Os EUA não subsidiam os sojicultores? Coisa de 20 dias atrás , ouvi esse dado de U$ 4,00/sc que os americanos recebem do governo, numa palestra dentro da FAMATO por um dos diretores dessa importante entidade.Bom saber , que na próxima reunião vou questiona-los por nos estár passando informações erradas.Vou dizer que um consultor contexta essa informação.Todas as noticias que eu li à respeito no agrolink ,globorural,folha de são paulo, devem de ser fakes?

      O subsidio é dado à agricultura porque ela é uma atividade de risco , porque ela representa a segurança alimentar de um país, porque ela sustenta a balança comercial, não deixa aumentar a inflação.E no caso do Brasil , ele representa 3% do custo , é um dos mais baixos do mundo. A maior briga nossa nos últimos anos foi para que os EUA abaixassem os seus . Agora nós vamos além de acabar com o pouco que temos, concorrer com os outros que dão muito.E com todo respeito sr Eduardo, o senhor precisa consultar suas fontes melhor , pra não dizer que os outros estão mentindo.

      https://canalrural.uol.com.br/noticias/estudo-mostra-que-subsidios-dos-estados-unidos-sao-mais-prejudiciais-agronegocio-brasileiro-23907/

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    • Cesar Sandri Mineiros - GO

      Essa noticia é fresquinha: Pena que aqui não abre o link , mas só pra vcs verem a fonte e irem no google, pelas palavras chaves

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    • Cesar Sandri Mineiros - GO

      Noticias de isenção de impostos dos paises africanos para a soja:

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    • Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS

      Sr. Sandri, respeito a sua divergência de entendimento.

      Cumpre registrar aqui que em nenhum momento afirmei que o Senhor estaria faltando com a verdade propositadamente em relação aos seus comentários.

      Não lhe chamei de "louco" e nem de "besta" por discordar da minha opinião.

      Contrapor argumentos indicando que algo possa ser "improcedente" ou mesmo "equivocado" está longe de significar uma desqualificação grosseira, muito pelo contrário, é um tratamento educado e que abre o espaço para que a outra parte possa apresentar fundamentos sólidos que referendem as suas opiniões diferentes.

      Quando isso acontece de maneira equilibrada, todos evoluímos.

      Particularmente, me sinto feliz quando alguém consegue mostrar que estou equivocado em determinado assunto, pois me ajuda a corrigir o rumo e crescer como indivíduo.

      Gostaria de esclarecer que não sou Jornalista.

      Os artigos que escrevo e compartilho com os leitores do Noticias Agrícolas são fruto da minha visão, conhecimento e experiência profissional.

      Costumo ser a "fonte original" do que publico e talvez por isso que venho sendo consultado no Brasil e no exterior há alguns anos.

      Quando faço uso de informações, idéias ou conceitos elaborados por terceiros, os autores são rigorosamente citados e isso faz parte de um princípio de absoluto respeito pela produção intelectual alheia.

      Não recebo qualquer tipo de pagamento pelos meus artigos de opinião, não atuo em representação de empresas, organizações setoriais ou partidos políticos, razão pela qual me sinto absolutamente livre e despreocupado com eventuais contrariedades.

      Estou consciente do que significa estar exposto aos riscos e rigores da crítica e, apesar de não ser a minha intenção, entendo ser o único responsável por qualquer dano ou dissabor que os meus artigos possam vir a causar.

      Realmente apreciaria muito ler um artigo da sua autoria.

      Estou certo de que o Noticias Agrícolas oportuniza esse espaço para todas as vertentes e linhas de pensamento.

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  • Cesar Sandri Mineiros - GO

    Para alguns a ficha não caiu: estado mínimo quer dizer fim dos juros de 8.5 aa que só a agricultura paga, pq são subsidiados. O que seria do agricultor sem a securitizacao de 2000? Necessária porque o Plano Color nos afundou e o cancro da haste enterrou mais um pouco. Todos os países subsidiam suas agricultura pq é uma atividade de risco. Se ano que vem der uma seca ou chuva demais ou tantas intempéries que já passamos os verdadeiros agricultores não vão querer uma mão do estado?P arem de bater palma pra louco. esses caras vão nos quebrar

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Aqui podemos compreender claramente o uso que a esquerda faz dos subsidios na defesa da alta carga tributária incidente sobre o setor produtivo rural. O argumento do Eduardo Lima Porto, muito bom, é o de que subsidios levam à uma alta carga tributária. Esse é um assunto que deve ser dividido e discutido em termos causais e relativos um ao outro..., e, principalmente, entra no mérito do direito à propriedade.... Eu consigo entender como isso se relaciona, e entendo o uso que picaretas fazem dos termos, impostos, subsidios e direito à propriedade... Discutir os erros absurdos do comentário do professor Sandri só irá fornecer munição para que ele continue a chamar o Eduardo de louco. Esse é o método da esquerda..., Sandri não é louco, é metódico... Mas não é dificil entender a conclusão que se chega tendo como premissa o que ele escreveu,... Sem o estado os produtores não são nada. Nesse ponto o Eduardo também acerta em suas assertivas..., as invasões e ataques ao direito de propriedade são baseados nessa idéia de que tudo o que os produtores possuem devem ao estado que os subsidiou, e quem subsidia é o povo, portanto...tudo pertence ao povo... Marxismo puro, de onde podemos entender o significado da frase... A esquerda cria a classe que diz representar. E um dos motivos é o de que integrantes do governo, pessoas nomeadas são os responsáveis pelo destino da dinheirama pública, assim como o setor público é quem decide quem cresce e quem não. Lógicamente estou falando dos que resolveram pegar esse atalho, pois sei muito bem que existem muitos produtores independentes, livres desse sistema perverso e que é mantido pela esquerda porque gera aquilo que eles querem, conflito de interesses... A partir daqui o assunto começa a ficar dificil de entender e mais ainda de explicar, mas como Eduardo apontou, não nessas palavras, a mudança na estrutura da politica economica nos termos postos por ele significa o fim de uma forte bandeira politica esquerdista... Pois que, acabando com o premio à irresponsabilidade administrativa nos negócios, aqueles que apostam no socorro do governo irão quebrar, pondo fim ao regime fascista esquerdista que une politicos e empresários... E isso é uma ameaça ao meio de vida de muitos ativistas e militantes politicos com ideais e idéias esquerdistas, pois sem conflito não existe necessidade de intermediação, nem de intervenção politica.

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    • Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS

      Muito obrigado pelas suas considerações Sr. Rodrigo Pires, as quais expressam grande clareza e bem reforçam os conceitos que pretendia expor. Agradeço pelos comentários dos demais leitores.

      Respeitosamente discordo do Sr. Sandri, mas entendo o seu posicionamento.

      Me posiciono em prol do livre mercado onde não há espaço para distorções, favorecimentos setoriais e superficialidades que escondem a inconsistência daqueles que se escoram no Estado.

      A virtude do espaço fornecido pelo Noticias Agrícolas é a oportunidade para diferentes correntes de pensamento exporem suas idéias.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Rodrigo, acho que li em algum lugar uma definição de fascismo, onde o governo privilegia as corporações, no caso seria: classe dos agricultores, empresários, ou qualquer grupo "amigo do poder". Vemos há muito tempo, isso acontecer nos sucessivos governos. Quanto à classe "produtores rurais", essa é a mais pulverizada em termos da "luta por seus direitos", infelizmente. Lembro-me do evento do Novo Código Florestal, onde as Federações dos Estados, levaram uma multidão de pessoas para pressionar os deputados. Promoveram, inclusive, um ato simbólico. O "Abraço do Congresso Nacional", essa cena foi estampada em todos os meios de comunicação e, para isso foram dispendidos rios de dinheiro. "Dinheiro" aquele da Contribuição Compulsória aos Sindicatos Patronais. Agora fica a pergunta que não quer calar: Os produtores rurais foram ouvidos? As mudanças do novo código, atenderam as demandas do setor produtivo? ... São perguntas que se perderam ao vento...

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Quanto ao credito subsidiado no Brasil entra aquela velha máxima, o governo te quebra as pernas para te dar as muletas e após isso sair por aí dizendo que sem o estado você não poderia andar.

      As pessoas de má fé que estão a difundir informações falsas sobre como as coisas andam em outros países deveriam ser acionados para comprovar o que dizem.

      Nos EUA o crédito agrícola não parte do governo, é juro de mercado que lá gira em torno de 3%, variando um pouco acima ou abaixo de acordo com o perfil do tomador de crédito e seus histórico.

      Aqui nós pagamos juros praticamente 3 vezes maiores, fora os "acessórios" compulsoriamente embutidos no contrato para ter acesso a esse crédito.

      São os inúmeros seguros que não asseguram nada para o produtor, taxas de liberação, custos cartoriais e tudo mais que conhecemos fazendo que o custo efetivo chegue até 26% ao ano em alguns casos.

      Isso é o subsidio que muitos estão defendendo e nos impedem de avançar como nossos concorrentes.

      Falando a grosso modo dos EUA, o governo não faz pagamento direto por saca de grão produzido, ou seja, subsidio, inclusive a definição de preço mínimo que temos aqui é desconhecida de produtores americanos, o que eles têm por lá é o seguro de renda que é feito de acordo com as características e histórico de produção de cada produtor, sendo personalizada ainda dentro da mesma propriedade lote a lote. Sendo que esse atende as produtividades medias de cada propriedade e assegurando o preço também, através da cotação vigente na bolsa de Chicago, constituindo assim o seguro de renda. Essa é garantia de preço que os Americanos têm, mas isso nada tem a ver com preço mínimo definido pelo estado. Graças a isso o seguro é funcional e consequentemente tem alta adesão.

      Neste caso do seguro é a relação entre partes, setor privado, sendo que o estado apenas subsidia parte do prêmio, que diferentemente daqui é pago corretamente de acordo com o que é combinado previamente entre todas as partes, seguradoras, resseguradoras, produtores e o USDA.

      Outro ponto em relação a subsídios, dizem respeito ao pagamento de serviços ambientais que o USDA faz aos produtores que queiram aderir voluntariamente ao programa chamado CRP, Conservation Reserve Program, sendo esse voluntario onde o produtor entra e sai quando bem entender, de acordo com que ele ache viável em relação ao que está sendo pago por hectare pelos serviços ambientais.

      Na Farmbill essas são as principais fontes de "subsídios" dos produtores de grãos, sendo que o CRP ao meu ver não se pode nem definir como subsidio, pois é um pagamento por serviços prestados a sociedade.

      A questão do subsidio parcial ao prêmio do seguro, assisti uma convenção de produtores onde o representante da entidade falou que os produtores concordam com a extinção do subsidio ao prêmio desde que alguns tributos específicos que o setor tem sejam eliminados.

      Cito isso pois são coerentes e isso acho admirável.

      No caso dos comentários quando citam que o governo pagam x dólares por saca produzida de soja ao produtor diretamente, eu nunca ouvi falar disso. Creio que seja uma distorção de informações que são divulgadas aqui, onde devem somar o total de gastos dos programas do USDA para produção de soja onde incluem o CRP e o subsidio ao prêmio do seguro dividido pelo total de sacas produzidas.

      Dessa forma não há como contestar isso que chamam de subsidio, quanto aos recursos destinados a pagamentos por serviços ambientais, isso é inquestionável para o direito de propriedade.

      O seguro agrícola subsidiado também parece ser difícil de questionar pois também praticamos, só que de forma ineficiente, graças ao estatismo que interfere em todas etapas do processo.

      Para ilustrar nos EUA mais de 90% da área tem cobertura por seguro que atende efetivamente ao contratante e de livre escolha, aqui no Brasil menos de 10% da área é segurada por um seguro compulsório, que não garante quase nada ao contratante.

      Creio também que se realmente houvesse o subsidio direto para soja como muitos dizem o Brasil já teria acionado a OMC contra essa prática.

      O nosso sistema marxista e viciado e caduco, impedindo que nos tornemos independentes e livres das amarras estatais. Nesse aspecto muitos parecem aqueles viciados em drogas, sabem que faz mal, mas não conseguem se livrar do vício.

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    • Edmeu Levorato Uberaba - MG

      Que crédito subsidiado é esse? As taxas cobradas estão em torno de 8% e a selic em 6,5%. Então não está havendo mais subsidio, isso sem contar o seguro de vida que o BB te obriga fazer, o parte do projetista, etc o que acaba para o pequeno produtor a pagar mais de 10% sobre o empréstimo. O Bolsonaro está se esquecendo muito rápido do apoio do que o produtor lhe deu.

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  • Yoshio Hinata São Paulo - SP

    Sou leitor apenas, mas muito bom o texto e a finalização melhor ainda.

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  • Luiz Alfredo Viganó Marmeleiro - PR

    Excelente texto, aplica-se bem no caso do Funrural!! Eu, como a maioria dos produtores pagamos, já os que se escoraram por decisões judiciais não o fizeram e hoje praguejam contra o judiciário pedindo o perdão da dívida...

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  • Luiz Antonio Lorenzoni Campo Novo do Parecis - MT

    Como produtor rural, advogo o mesmo pensamento. Sempre fui contra subsídios seja via preços ou juros. Em 2006, vendi patrimônio para pagar dívidas... O agronegócio evoluiu, agora, alguns produtores precisam evoluir e liberar-se do Estado... Parabéns pelo texto.

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    • Cesar Sandri Mineiros - GO

      Tu já vendeu patrimônio e é a favor de juros mais altos?vc é louco ou besta?

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    • Antonio Luiz Junqueira Caldas Filho LINS - SP

      Sou produtor rural desde que me conheço por gente! Nunca, graças a Deus e a esforços, precisei fazer empréstimo. É possível ser viável sem o governo! Baixem o custo Brasil (impostos) que a gente se vira!

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    • Luiz Antonio Lorenzoni Campo Novo do Parecis - MT

      Cesar, não sou louco nem besta, sou liberal.

      NUNCA financiei custeio com recursos controlados e não sou cliente de banco público.

      SEMPRE financiei meus negócios via trading aliás, no MT devemos o desenvolvimento do agronegócio mais as trading do que ao governo, pois este mais atrapalhou do que ajudou e quando "ajudou" os beneficiários foram os "maggi e guelleres" da vida...

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  • Liones Severo Porto Alegre - RS

    Parabéns Eduardo, muito bem apanhado e em tempo de aprofundar essas questões vitais para o futuro do agro ... neste cenário inédito de incertezas em que aumentou a hostilidade e os riscos para os mercados agrícolas. Abraços

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    • Leder vianney batista São Paulo - SP

      Parabéns mais uma vez Eduardo... " vc resumiu tudo nessa frase :

      " Quem recebe subsidio não tem moral nenhuma para se contra aumento ou corte de imposto"... Vou mais além, é pura contradição mesmo do ponto de vista economico... Subsídios, programas de ajuda social de toda ordem, credito direcionados, etc, implica necessariamente uma carga tributária alta... Quer menos impostos? Diminua o tamanho do Estado paquidermico que inclusive é usado como o " garantidor de ultima instância "... Eu como estudioso de assuntos economicos deve confessar uma coisa que nós não queremos admitir : Este modelo e estrutura de gastos se esgotou... Este arranjo atual não durou nem 40 anos e a hora do "juízo fiscal "chegou.... Ou mudamos ou seremos engolidos pelas mudanças dos "novos tempos "

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      Sou a favor de corte de subsídios de todos os setores. Sou a favor do liberalismo econômico e que cada um arque com as consequências de suas atitudes. Mas não podemos quebrar todo um setor da economia simplesmente mudando as regras da noite para o dia. Vou dar exemplos: como não socorrer os produtores de leite, arroz, cebola, batata, alho entre outros, se nosso governo vem por décadas deixando entrar no país estes produtos a preços subsidiados na origem? Como podemos competir em pé de igualdade com os produtores estrangeiros, se eles pagam muito menos pelos insumos e máquinas? Vai mais um exemplo: o mesmo produto para controle de percevejo na soja custa 3 vezes menos no Paraguai do que aqui no Brasil. Não podemos simplesmente dizer como o Collor, " quem não tem competência que abra um buteco na esquina". Foram décadas de prejuízos e regras absurdas para cima do agricultor. E agora simplesmente dizer ; Danem-se. Corrijam os problemas, abram uma linha de crédito a juros de mercado aos que tem problema e daí então que deixe o mercado se regular. Se for para pensar de maneira simplista, o Brasil quebrado deveria vender um pedaço para pagar a conta. Eu sugiro vender o Paraná para os japoneses. Vai ser bom demais.

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    • Leder vianney batista São Paulo - SP

      Carlos ....respeito seu ponto de vista, mas discordo ...Há mais de 500 anos escuto esse discurso tanto da industria como de outros setores como o do agronegocio de que o subsidio é vital para sobreviver.... sempre foi assim ! ...Creio que o caminho não é fornecer e proteger setores...o mais racional seria implementar politicas economicas que tornem melhor o ambiente de negocios no Brasil, visto que somos um dos paises mais fechado e hostil ao negocios....Brasil não possui a tal da vantagem comparativa ? ..porque o medo então ?.....jAcho que a politica de subsidios não deve ser cortada 100 %...tal beneficio deve ser concedido em ocasiões especiais e excepcionais como o Eduardo Citou ai no artigo como o subsidio para pequenos produtores "vitimas" de inundações, etc......É aquela velha : Vc durante parte da vida custeia a vida de seu filho, até os estudos.,,,,depois disso caso contunue subsidiando tudo na vida dele, ele vai se acomodar !....Estamos em um baita crise fiscal , maioria dos Estados ja faliram, os restantes estão a porta da falencia,,,,União só não quebrou ainda , porque pode emitir titulos de dividas e na pior das hipoteses imprimir $$....Se os principais " sequestradores " do orçamento ( funcionalismo publico, empresários amigos do rei, etc ) não abrirem um pouco a mão de seus privilegios iremos para o modulo " Grécia " rapidinho ! ....Não aguentaremos um divida publica de 100 % do PIB ....média dos emergentes entre 40 e 50 % do PIB....Só que com uma diferença ....A Grécia teve a Alemanha e o BCE para bancar as reformas ( simmm, cortaram os gastos na carne , para ter o dinheiro e evitar um guerra civil la dentro )....aqui teremos quem para nos ajudar ? ...Argentina : Venezuela ?

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