Agrotóxico não existe, por Ciro Siqueira no blog Ambiente Inteiro

Publicado em 16/03/2018 11:35

Agrotóxicos Ciro Siqueira

Imagine a seguinte situação: Você acorda com dor de garanta. Vai ao médico e recebe uma receita de antinflamatório. A receita diz que você deve tomar um comprimido por dia durante cinco dias. Mas a sua garganta dói muito e você decide tomar três comprimidos por dia e o faz por dez dias.

Sabe o que você fez?

Você intoxicou o seu fígado porque não seguiu a recomendação do médico. Apesar disso, você não chama antinflamatório de hepatotóxico, chama?

Não chama porque não é. Antinflamatório é um remédio que pode ser tóxico se não for usado de acordo com as recomendações médicas.

O mesmo raciocínio vale para os chamados agrotóxicos.

Nenhum agrotóxico pode ser vendido sem um receituário agronômico. O receituário traz todas as orientações necessárias a utilização do produto. Uma vez utilizados de acordo com as orientações do engenheiro agrônomo expressas no receituário o produto não faz mal nenhum, nem para as pessoas, nem para as plantas, nem para o ambiente.

Mas qual a razão do termo agrotóxico?

Para entender isso é necessário voltar um pouco no tempo. Nos anos 60 um engenheiro agrônomo chamado Norman Bourlaug popularizou um pacote tecnológico que multiplicou a capacidade de produção de alimentos do mundo rural. Bourlaug reuniu tecnologias que já existiam em um pacote que foi amplamente disseminado.

Isso ficou conhecido como Revolução Verde e deu a Bourlaug um Prêmio Nobel na Paz por conta do número de vidas salvas da fome em decorrência do salto produtivo alcançado. Naquele momento histórico a humanidade passava pelo receio de não conseguir alimentar a população do globo que crescia a taxas mais elevadas do que a capacidade de produção agrícola. 

Uma parte importante do arranjo tecnológico idealizado por Bourlaug foi a utilização de insumos industrializados, entre eles os adubos e herbicidas e inseticidas químicos.

Mas lembrem que estamos falando dos anos 60. Há meio século atrás o mundo rural era feito por agricultores que, em grande medida, eram analfabetos e de baixa instrução.

Como você faz um agricultor de baixa instrução manusear um produto com cuidado, se ele não consegue ler ou compreender uma orientação mais complexa?

Uma forma eficiente de fazer isso é amedrontá-lo. Deixar o produtor rural com medo do produto era uma forma bastante eficiente de fazê-lo ter cuidado no manuseio.

Por essa razão os baldes de agroquímicos eram sempre pintados com faixas de cores fortes como amarelo e vermelho. Por isso, os produtos vinham com caveiras e ossos cruzados desenhadas no recipiente. E é por conta dessa necessidade que se utilizou o termo agrotóxico. Era um alerta ao produtor, não um vaticínio. 

O agricultor sem instrução dos anos 60 precisava temer o produtor para manuseá-lo com cuidado, para não reutilizar as embalagens, para não permitir que seus filhos nem seus animais domésticos brincassem com os produtos.

Mas hoje, mais de meio século depois da Revolução Verde de Norman Bourlaug, a agricultura é feita, em grande medida, por agricultores instruídos. Todos conhecem a importância do manuseio cauteloso de insumos químicos na agropecuária.

O temo agrotóxico hoje serve apenas para ser usado por quem detrata o setor rural. A utilidade que ele teve no passado se perdeu no tempo. Não existe mais.

(R)Evolução tecnológica

Evolução dos celulares Ciro Siqueira

A imagem mostra a evolução dos telefones celulares. Os primeiros celulares eram aparelho gigantes, com baterias pesadas que duravam pouco e permitiam apenas ligações por tempo e distância limitados.

Hoje usamos smartphones muito menores, com baterias leves que duram bastante tempo e fazem não apenas ligações, mas enviam mensagens de voz e vídeo, pagam contas, tocam musicas, guiam sua rota pela cidade, chamam táxis, além de centenas de outras funções.

Com as moléculas de agroquímicos usadas na agricultura não é muito diferente. Aliás, as moléculas químicas têm muito mais tempo de pesquisa do que os telefones celulares.

As substâncias usadas hoje não são as mesmas usadas no passado. Com o tempo, a pesquisa produziu e selecionou substâncias muitos mais seguras do que aquelas utilizadas no passado. A forma de aplicação também evoluiu muito.

Algumas substâncias são levadas ao campo diretamente pelo DNA das plantas agrícolas sem que seja necessário a pulverização. É o caso do Bacillus thuringiensis, um inseticida natural utilizado no controle de lagartas.

No passado, na época pré-celular, o Bacillus thuringiensis precisava ser diluído em água e pulverizado nas lavouras. Isso combatia as lagartas daninhas aos cultivos, mas afetava colateralmente outras lagartas que eventualmente fossem atingidas pela pulverização.

Hoje, o princípio ativo do Bacillus thuringiensis que afeta as lagartas é levado ao campo através do DNA de algumas plantas. Dessa forma, apenas as lagartas que comem as plantas cultivadas são destruídas pela bactéria. Outras lagartas não são afetadas.

Esse é apenas um exemplo. Existem moléculas desenhadas para terem pouca mobilidade no solo de forma a impedir que elas percolem ou escorram atingindo mananciais de água caso sejam aplicadas incorretamente. Existem moléculas desenhadas para degradar logo depois da aplicação diminuindo efeitos residuais indesejados. Os produtos usados hoje não são apenas agroquímicos, são smart-agroquímicos.

Aliás, agroquímico custa caro

Em certas situações as pulverizações de agroquímicos alcançam 30% do custo de uma lavoura. Se pudesse, o agricultor não gastaria esse dinheiro.

Reduzir custos é uma luta diária do produtor rural. Quanto menos produto químico ele jogar na lavoura sem perder produção, maior é o lucro. O produtor faz o que pode para usar a menor quantidade de agroquímicos possível.

Mas o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo?

Nós já vimos que agrotóxico não existe, portanto é necessário refazer a pergunta. Mas o Brasil é o maior usuário de agroquímicos do mundo?

O Brasil é o único grande player agrícola do mundo situado na zona tropical do planeta. Estados Unidos, Canadá, Argentina, Austrália, os países bálticos e a Europa estão todos em zonas sub tropicais do globo.

Isso significa que esses países, ao contrário do Brasil, possuem temperaturas mais amenas na maior parte do tempo e quatro estações bem definidas ao longo do ano: primavera, verão, outono e um inverno frio. O clima seco e as temperaturas frias do inverno eliminam pragas e doenças naturalmente.

Doença de lavoura é diferente de doença de gente. Nos animais, a boa parte das doenças é causada por vírus ou bactérias. Nas lavouras, as principais perdas são causadas por fungos, insetos e pela competição com outras plantas, nenhum dos três convive bem com o frio.

O Brasil não tem inverno frio. Pelo contrário, no Brasil temos temperaturas elevadas ao longo de ano inteiro. Temos ainda outra característica que nos diferencia dos nossos concorrentes sub tropicais, muita chuva.

Calor e umidade são condições que favorecem o crescimento e o desenvolvimento de ervas daninhas, insetos e fungos. É por essa razão que o queijo cria mofo fora da geladeira. Mofo é um fungo e o clima dentro da geladeira é frio e seco, como o inverno subtropical. Quando você tira o queijo da geladeira e põe ele no calor e na umidade do lado de fora, o mofo aparece.

Por conta do calor e da umidade, nenhum outro país entre os grandes produtores agrícolas do mundo tem tanto trabalho para garantir a saúde das lavouras quanto o Brasil.

Nessas condições, a agricultura tropical brasileira é responsável por grande parte do alimento produzido no mundo, portanto é natural que sejamos um grande consumidor de agroquímicos.

Como vimos, os agroquímicos são muito menos perigosos do que dizem.

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6 comentários

  • José Cordeiro Santo Ângelo - RS

    Chega ser ingênuo esse texto, poético. Que realidade você quer transmutar, ou quem você pretende enganar? Vir com esse papinho de agroquimíco, que isso é benéfico, indispensável, e todos que usam, sabem como usar e proceder! Peraí... que país você vive? Pega os 10 alimentos que compõe a mesa do brasileiro, principalmente hortifruti, todos eles apresentam concentração maior de veneno que o permitido, isso sem contar produtos que são proibidos e ainda assim utilizados, que aliás me lembra outra coisa, o Brasil ainda usa 14 moléculas que são banidas em todo o globo. E essa balela de moléculas modernas e mais eficientes!!! Com o surgimento de daninhas resistentes ao glifosato, o que mais se vê é mistura de venenos e produtos que simplesmente caíram em desuso com a entrada do glifosato e agora são utilizados indiscriminadamente. Ou 2-4 D é molécula nova??? Agente laranja, herbicida hormonal, causador de graves mazelas aos aplicadores. Sem contar toneladas e toneladas de veneno contrabandeado que muitos usam... tive a oportunidade de morar no sul do país e vi, pessoalmente, inumeros agricultores contrabandearem. Benzoato de amamectina, esse nome soa familiar a alguém??? Tem gente usando até hoje. Gente, vocês podem até dobrar uma meia dúzia de desinformado com esse texto de revista caras. Mas defender veneno... sinceramente.. não consigo entender. O modelo de agricultura adotado exige o uso, isso é fato! Mas concordar com esse modelo e defender uso e aplicação de agrotóxico, agroquimico ou veneno, não resolve o problema que o mundo enfrenta hoje. Nossos recursos estão acabando a passos largos e não é trocar 6 por meia dúzia que vai resolver o problema. A questão exige muito mais criatividade que troca de nomenclaturas!

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    • Petter Zanotti Assis - SP

      José Cordeiro, é evidente que você não faz parte do nosso meio rural, muito menos se informa corretamente sobre esse assunto, que por si só gera muita polêmica, muito em função da abordagem errada e distorcida sempre usada pelos ecologistas bancados por nossos concorrentes no mercado mundial: não se iluda... muito do que se fala sobre o 'mal uso' de defensivos no Brasil tem como único objetivo nos trazer dificuldades no comércio mundial. Quer informação confiável e isenta? Consulte o site da Anvisa... Lá você vai verificar que a maior parte de tudo o que escreveu em seu post é 'fake news'! Para se ter uma ideia, no último relatório divulgado pela Anvisa apenas 1,11% das amostras de 25 tipos de alimentos, que compõem 70% de nosso consumo, apresentaram potencial risco agudo, ou seja, poderiam causar agravo à saúde 24 horas após o consumo! Uso indiscriminado de produtos!? Você sabe quanto custa uma aplicação de herbicida? Você acredita mesmo que um agricultor possa fazer uso indiscriminado de produtos que chegam a custar centenas de reais o litro sem ter uma prescrição técnica que garanta sua eficácia? 2,4D é causador de graves mazelas nos aplicadores? De onde tirou isso? A OMS e o IARC já concluíram que ele não é carcinogênico nem mutagênico, além de ter uma meia-vida de 4 a 10 dias... A questão aqui não é defender o uso de defensivos! Muito menos tem a ver com o 'modelo adotado'... Vivemos no maior produtor tropical de alimentos do mundo! E se saímos de importadores de alimentos na década de 70 para o segundo maior exportador de alimentos foi em função da adoção de tecnologias, entre elas os defensivos, que possibilitaram aumentar nossa produtividade 5 vezes além do aumento de área cultivada que experimentamos neste período!

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    • José Cordeiro Santo Ângelo - RS

      Meu caro amigo, concordo com você nas suas colocações. Sei que para se produzir num país tropical os desafios são maiores. Sei dos custos dos produtos, das tecnologias, da falta de apoio do governo, sei de tudo isso, e trabalhei por 5 anos na monsanto implementando a tecnologia Intacta RR2 Pro. Falo com propriedade de causa e de quem esteve de dentro participando das decisões e implantações das plataformas, round up ready plus (nada mais que rotação de princípios ativos) reutilizando princípios já existentes. Pois como sabe pela nossa legislação até aparecer uma molécula nova levaríamos de 10 a 15 anos para que a mesma fosse aprovada. Sem contar que empresa alguma do setor investe recursos para pesquisa e desenvolvimento de novos herbicidas. O que se tem de novo parte da própria monsanto em aplicar um RNA ao glifosato para reverter o processo de resistência desenvolvido pela buva, capim amargoso e azevém, aqui no Brasil. Em pesquisa realizada pela Universidade do Mato Grosso, num universo de 200 gestantes, as 200 apresentaram resíduo de glifosato no leite materno (http://www.ufmt.br/ppgsc/arquivos/857ae0a5ab2be9135cd279c8ad4d4e61.pdf) segue link para verificar a veracidade da informação.

      O que não consigo entender é como vocês saem em defesa dessas empresas, que mais exploram do que trazem benefícios, e desse modelo de agricultura que está arruinando e desequilibrando todos os ecossistemas do planeta. Mas preocupar com isso é ser ecologista, comunista, petista, etc, etc, como muitos gostam de esbravejar ao serem questionados ou simplesmente alertados sobre os moldes de produção que existem hoje e devem ser repensados. As transformações não acontecem da noite para o dia, mas devemos nos preocupar com o futuro, e esse futuro parte de uma consciência mais equilibrada sobre como estamos tratando nosso planeta. Finalizo com uma frase do papa Francisco para que você compreenda meu questionamento, não quero a polêmica, quero realmente que as coisas mudem com o tempo, e tenho feito minha parte pra que isso aconteça.

      ''Os rios não bebem sua própria água; as árvores não comem seus próprios frutos; o sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza. A vida é boa quando você está feliz, mas a vida é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa.''

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  • CASSIO HENRIQUE C. DA SILVA Jaguariúna - SP

    Ótimo esclarecimento, tem pessoas que criticam sem saber o verdadeiro efeito benéfico que os agrotóxicos fazem e como diz o sr. Ciro utilizando de maneira correta com certeza nenhum problema trará ao homem e muito nenos à natureza.

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  • Deocleciano Pentello Goiânia - GO

    Agrotóxicos não existem, papai noel sim, nem 8 nem 80, as abelhas estão sumindo e há fortes indícios científicos apontando a causa a determinados agrotóxicos, cada um diz e acredita naquilo que lhe convém

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    • Petter Zanotti Assis - SP

      Caro Deocleciano, antes de emitir sua opinião sobre um assunto que não conhece, procure se informar através de fontes confiáveis e isentas... Em primeiro lugar o desaparecimento das abelhas ainda é um mistério e não há indícios conclusivos sobre sua causa, ao contrário do que disse... O que se pode afirmar é que não há uma única variável envolvida nisso: mudanças no clima, no habitat, e também o uso de alguns defensivos de forma desenfreada são apontados como possíveis causas! O que não denigre o papel destes para o controle de pragas e doenças, desde que utilizados de acordo com as recomendações técnicas, o que é a regra e não a exceção na agricultura.

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    • EUCLIDES DE OLIVEIRA PINTO NETO Duque de Caxias - RJ

      O problema é muito mais grave. As abelhas estão sendo destruídas por aplicações de inseticidas, é lógico. As considerações em contrário vêm dos fabricantes, que negam as consequencias derivadas da aplicação de seus produtos, ao invés de buscar novas formulações e componentes que não prejudiquem as abelhas... Até porque, sem as abelhas, dentro em breve não teremos produção agrícola nenhuma e eles serão forçados a fechar suas industrias... não adianta discussões sem fundamentação técnica e pesquisas consistentes... ou então vamos buscar formas alternativas de produção que preservem as abelhas...

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    • Deocleciano Pentello Goiânia - GO

      Reforçando, crio abelhas nativas e tenho colegas que além destas também criam APIS (exóticas com ferrão)..., agrotóxicos matam abelhas, isso já é comprovado cientificamente e tenho presenciados experiências que evidenciam isso em Cristalina/GO..., no entanto existe um lobby forte da indústria química em contestar tal fato. Pois sumiço de abelha é coisa séria, não é questão ideológica. Agricultor responsável e que se preze, tem que se atentar pra isso, examinar bem e questionar. Espero não ver agricultor de hoje ter que explicar sumiço de abelhas aos seu netos.

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    • Petter Zanotti Assis - SP

      Deocleciano, é evidente que o sumiço de abelhas é um assunto sério, mas ainda não é possível afirmar que são os defensivos os causadores deste transtorno identificado principalmente nos EUA, a partir de 2006... Estudos apontam para vírus, ácaros, e também alguns defensivos da família dos neonicotinoides... Um artigo da revista Scientific American indica que o vírus IAPV, um vírus israelense, pode ser um dos principais causadores do CCD, nomenclatura em inglês para este transtorno das abelhas, ou seja, ainda não temos uma conclusão sobre esse assunto... Portanto, cautela nas conclusões precipitadas... Apontar o uso de defensivos como causa pode parecer mais fácil, mas está longe de resolver esse problema...

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    • Deocleciano Pentello Goiânia - GO

      Prezado Petter, além do estudo que cita, há outros diversos, basta fazer uma pesquisa nos principais periódicos científicos, nos quais os agrotóxicos são apontados como uma das principais causas, vírus, bactérias, ácaros ... são problemas secundários, oportunistas da debilidade das colméias. Presenciei em 2017 a perda de aproximadamente 200 colméias de APIS em Cristalina/GO, parte com fortes evidências de ser CCD, e parte por conta de pulverizações próximas ao apiário. Países como a França já proibiram certos agrotóxicos sistêmicos, e a população de abelhas está sendo monitorada. Essa defesa parcial e irresponsável do uso de agrotóxicos é ideológica. É fácil pincelar referências parciais na internet pra se defender um argumento, enquanto isso as abelhas continuam sumindo.

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  • Virgilio Andrade Moreira Guaira - PR

    Excelente comparação. A informação simples e comparativa faz a diferença...

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  • Paulo Marcos Pizzinato Toledo - PR

    Show de bola, as escolas deveriam ler isso é ensinar aos professores, para poderem orientar melhor nossos filhos que lá estão, pois eles já sabem que leite não nasce em prateleiras de mercados , carnes não brotam nos açougues, verduras não crescem nas gôndolas.....pois só falar mal de agrotóxicos, não é o caminho.....mandem eles ler um receituário agronômico sobre qualquer produto, que será muito mais completo do que um receituário médico. Assim se esclarece muito mais do que ficar complicando e denegrindo o setor rural, que aliás é o que salva esse país.

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  • Celso Roque Marcolina São João - PR

    O sr. Ciro Siqueira está de parabéns pela forma clara e direta com que abordou o assunto "agrotoxicos não existem mais"..., temos lido e ouvido com grande frequencia textos onde os agroquímicos (e também os produtores usuarios dos mesmos), são responsabilizados por danos e males causados ao meio ambiente e a seres humanos, mas talvez a imagem fosse outra se a informação e o conhecimento a cerca desse assunto fosse mais amplamente divulgado..., até porque criticar e desmerecer o processo de cultivar e produzir sem ao menos conhecer como é feito, é muito fácil, mas não consigo imaginar a humanidade sendo alimentada, sem o poderoso auxílio dos AGROQUIMICOS e das novas tecnologias!

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Esse Ambiente Inteiro e' espetacular

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