Tecnologias e pesquisas impactam resultado do Agronegócio Brasileiro
O agronegócio é um dos principais pilares da economia brasileira, representando 24,8% do PIB do Brasil. Em 2023, o setor fechou com um superávit acumulado de US$ 148,58 bilhões, um crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior. No entanto, para manter esse crescimento e enfrentar os desafios do futuro, é crucial que os produtores rurais invistam em tecnologia em várias frentes dentro da propriedade.
Hoje a tecnologia tem um papel fundamental no aumento da produtividade, controle na gestão da propriedade, melhoria da qualidade, redução de custos e desperdícios, além na implementação de processos mais sustentáveis. A inovação tecnológica no agronegócio brasileiro tem se mostrado resiliente e surpreendente, com diversos recordes atingidos pelo setor em 2024.
As sementes de qualidade são o ponto de partida para uma produção agrícola bem-sucedida. Isso é um fato. Elas são responsáveis por garantir um bom rendimento no campo. Por isso, optar por sementes aprimoradas não é mais uma escolha, é fundamental para que o produtor tenha plantas vigorosas e produtivas, resistentes a pragas, doenças e que tenham uma resposta boa mesmo sob condições adversas de clima e solo.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a safra 2022/23 registrou um recorde de produção de grãos e fibras com 322,8 milhões de toneladas. E esse resultado está ligado – diretamente – a mudança de práticas e manejos no campo. E, principalmente, de mentalidade. A forma hoje como o produtor enxerga a sua propriedade tem se transformado nos últimos 10 anos. E o sucesso do agronegócio brasileiro diante do mercado internacional é resultado dessa mudança de paradigmas, trocando práticas por novas.
Investir em tecnologias é hoje um hábito que o produtor terá que adquirir como prática constante para se manter competitivo. Maquinário, por exemplo, é algo que precisamos estar atentos para não adquirir supérfluos só porque é a moda. Mas pensar nas soluções que tornem nosso dia a dia mais dinâmico. Por exemplo, sensores acoplados às máquinas agrícolas, que permitem o controle das operações em tempo real. Isso é um ganho de tempo do plantio e na redução de perdas no processo.
Além disso, pensar no crescimento tendo uma visão de toda a Cadeia, também não é mais uma opção. É uma necessidade. Por exemplo, a construção de centros de distribuição modernos e mais próximos as regiões onde há maior conglomerado de agricultores tem sido uma estratégia adotada por empresas do setor sementeiro para preservar a qualidade do insumo e otimizar a entrega. Entender que só isso não é o suficiente é perceber que a logística de escoamento da produção é o que torna o produto brasileiro ainda um dos mais caros do mundo.
Diante do cenário apresentado, fica evidente a importância do investimento em tecnologia e sementes de qualidade para os produtores rurais. Esses investimentos não apenas garantem uma melhor performance do plantio à colheita, mas também contribuem para o crescimento e a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.
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