Como a suinocultura tem reagido perante à pandemia

Publicado em 11/05/2020 08:58

A pandemia do COVID-19 que começou na China, em dezembro de 2019, rapidamente se alastrou para o resto do mundo, chegando ao Brasil em fevereiro de 2020.

Os primeiros casos suspeitos apareceram no Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Em março, Minas Gerais registrou o primeiro caso na cidade de Divinópolis.

Cidades do interior de Minas, entre elas Ponte Nova, ainda funcionavam normalmente. Em 21 de março, é publicado o primeiro decreto municipal que fechou comércios e serviços não essenciais, com indicação para o isolamento. 

A Assuvap, acatando o decreto, dividiu a equipe e alguns colaboradores trabalham de casa. Como parte dos serviços essenciais, o setor não parou. Mas, algumas atividades precisaram se adaptar à nova realidade.

A primeira delas, foi a BSim. Realizada sempre às quintas-feiras, na sede da Associação, ela passou a acontecer de forma 100% on line. Logo no primeiro pregão, no dia 26 de março, ela fechou ao valor de R$ 5,20 com o mercado em realinhamento.

“A queda foi intensa, praticamente 40% em pouco mais de 30 dias. Embora tenha sido muito, foi compatível com o famoso “efeito manada” decorrente das expectativas negativas ligadas à pandemia. O inverso também foi verdadeiro: quase 28% de recuperação em metade do tempo da queda”, avaliou Alvimar Jalles/Consultor da Asemg, que foi cauteloso quanto ao futuro: “O futuro dependerá dos desdobramentos do evento originador disso tudo: a Covid19”.


Ações da Assuvap 

No atual cenário de avanço do novo coronavírus, para o interior do Brasil, todos devem se proteger, bem como proteger colaboradores e familiares. O vírus se espalhou pelo planeta através do trânsito internacional de pessoas. A doença pode ser intitulada como “doença dos viajantes” e, neste contexto, a Assuvap sugere algumas medidas visando proteger a saúde dos colaboradores e também do plantel. “Neste momento, teremos a oportunidade indireta na melhoria da biossegurança de nossos rebanhos”, ressaltou Fernando Araújo/Presidente da Assuvap que destaca as mudanças:

- Criação de regras para entrada de veículos nas unidades de produção (implantação de locais que limitem o acesso de veículos e pessoas estranhas aos sítios de produção).

- Desinfecção de veículos transportadores de colaboradores, insumos, ração e animais antes da entrada da granja.

- Orientar e reforçar aos colaboradores a importância de todos os cuidados visando a redução do risco de contágio. Nunca é demais lembrar que o vírus chegou ao interior e que prevenir sempre será melhor que remediar.

A Assuvap/Coosuiponte, em alinhamento com o novo cenário, atuou no suporte aos suinocultores e fornecedores num trabalho coeso que evitou o desabastecimento nas granjas, mantendo a produção. A Assuvap trabalha em conjunto com a Asemg e a ABCS nos pleitos que visam proteger o setor. 

“As pautas que merecem destaque e que estão sendo estudadas pelo
Governo Federal são aquelas direcionadas à prorrogação dos vencimentos dos financiamentos de custeio e investimentos e a readequação dos valores das linhas de crédito de retenção de matrizes dos atuais R$670,00 para R$1.700,00 por matriz, embora a atividade tenha dado sinais de recuperação com o mercado reagindo nas últimas semanas alinhado com o aumento da procura por animais, o cenário ainda é incerto”, explicou Fernando Araújo. 

“Devemos continuar firmes no nosso propósito de manter a população abastecida e bem nutrida para o enfrentamento do maior desafio sanitário da história recente da humanidade. Este fato corrobora e valoriza o trabalho diário de todos os envolvidos na produção, da Coosuiponte, porto seguro comercial, da Assuvap, porto seguro institucional, cooperados, associados e colaboradores que continuam com suas atividades plenas, não se furtando de suas responsabilidades sociais”, finalizou o presidente.

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Fonte:
Assuvap

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